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Nosso Caso - Alan Maiccon
Ah tô ti ligando pra avisar
que não dá mais
Cada briga que tivemos nos afastou de um jeito
Que não entendo
Perdeu o sentido e o rumo do nosso amor
Nosso caso desandou de tal jeito
Nós precisamos conversar
Vive me dizendo que senti por me deixar
Vivo te falando que o que sentia já valeu
Dai você vem me perguntar o porque
Eu não entendo eu não entendo
Toda coisa ruim apareceu
No começo era tudo certinho
Meu espaço era o primeiro pra você
Agora está distante que não ti vejo
A... eu poderia reconsiderar oque vivemos
Por você me apaixonei
Foi tudo o que tive pela primeira vez
Mais não dá mais
Com outro já está se pegando no Beijo. ....
Vive me dizendo que senti por me deixar
Vivo te falando que o que sentia já passou
Dai você vem me perguntar o porque
Eu não entendo eu não entendo
..Ooo
Meu Ernesto Azul...
Voltava eu daquelas paragens de Pirapora, dirigindo meu possante Gordini Delfini, carinhosamente tratado por Ernesto, já de cor não muito definida, trazia uns leves amassados em ambas as portas, umas ferrugens no piso, faltava-lhe o retrovisor esquerdo e o para-choque traseiro... nada demais!
Mas aquele Gordini era meu xodó, até carreto o “bravo Ernesto” fazia: meio metro de brita ou de areia pra ele não era nada. Só não se dava bem com subidas, em compensação, nas descidas, ninguém e nem nada o segurava. Um detalhe que não podia de esquecer, no momento de passar a marcha, tinha de ir da primeira pra terceira... em algum momento ou lugar, ele perdeu a segunda marcha, porém, uma certeza eu tinha: um dia, mesmo que não parecesse, sua já havia sido cor foi azul, mas, não um azul qualquer, um de respeito, admirável e solenemente azul. Bem, mas isso se deu em tempos que eu ainda não havia vindo ao mundo.
Dona Orsina, mãe de “Zé Goiaba”, me encomendou um carreto: levar 14 frangos até o sítio de João da Grelha. Em troca de “dois dedos” de pinga, Juvenal aceitou a incumbência de me ajudar nessa empreitada, mas, não deu muito certo, numa curva de chão batido, entre a porteira da Fazenda Craviola e a ponte do Manguezal, meu amigo Ernesto foi, literalmente, atropelado por um boi. Mas, não um boi qualquer! Foi um desses de grande porte, de passos firmes, grandes orelhas caídas, negro focinho, peitoral extenso, parecia ter sido “construído” de concreto e músculos, coberto por uma pele negra, com algumas manchas brancas e outras, em leves tons marrons, reluzentes. Estava selado o destino de Ernesto: faleceu ali, naquela curva e o boi, seguiu em frente... sequer olhou pra trás. Seguiu seu caminho, me deixando apenas com o que sobrou de meu companheiro, dores pelo corpo e vendo os frangos entrando no manguezal.
Pensei até em fazer o velório e o enterro de Ernesto, mas o Padre Policarpo me aconselhou a não fazer, segundo palavras dele, “seria uma sandice”, na hora, entendi sanduiche, e rebati: “Não sô padre, vô fazê é o enterramento do Ernesto, num é um lanche não”, e o Padre nem respondeu, virou as costas e saiu resmungando: “é cada uma que parecem duas...”.
Voltando àquela curva, onde jazia Ernesto, me deparei com Bento Carroceiro e, entre uma prosa e outra, contei a ele de meu luto e que não ia conseguir enterrar Ernesto. Foi quando Bento me disse: “mas ocê é bobo demais, sô! Hoje, ninguém enterra mais ninguém não, só toca fogo e pronto. Depois, pega as cinzas e joga no rio. Isso é que é coisa chique”.
Pensei, matutei e decidi seguir o conselho de Bento. Toquei fogo em Ernesto ali mesmo e fiquei olhando ele queimar. Chorei muito, doeu fazer aquilo, mas o que mais me intrigou foi o caminhão de feno de Tião Matadô passar ali exatamente na hora que Ernesto queimava. Senti cheiro de mato queimando e, logo que olhei pro fim da curva, vi que o feno que o caminhão de Tião Matadô levava, queimava e a chama já subia pra mais de 10 metros...
Hoje eu me sinto,
como se todos os meus versos tivessem passado despercebidos do universo.
Mas um poeta que a vida não quis fazer caso.
Se quiserem furar seu pneu, ande sempre com um estepe, para o caso de conseguirem. Aliás, se puder, ande sempre com um estepe... E um amigo. Um amigo é sempre bom ter!
O herói, morre quando ainda é mito. Mas caso ainda não seja herói, é só após sua morte, que se tornará um mito.
É possível expor opiniões sem o outro agredir
e caso haja discordância...
Que a Ética e o Respeito venha a existir.
Paz !
Caso Resolvido
Uma invasão sem precedentes,
Muitos rastros deixados para trás,
Uma pessoa suspeita, a saudade, mudança de cenário,
Uma vítima, a dor, a anestesia profunda,
Com o tempo, o resgate, a recuperação, uma transformação, a alegria e o amor.
Fim do caso, começo de uma nova vida.
A História raramente se rende a uma pessoa, mas nunca esqueça o que acontece quando esse é o caso. Essa pessoa pode ser você. Deveria ser você. Tem que ser você.
O caso envolve muitas pessoas, pessoas com muito a perder! (...) Só podemos confiar em pessoas que conhecemos!
Mesmo que, algumas vezes,
seja difícil de aceitar,
tudo tem uma razão de ser,
acho sensato lembrar,
caso chegue a pensar
que alguns casos
acontecem por acaso
pelo fato de não terem
claros significados.
Então os soldados, tomaram a Jesus,
e ele próprio levando a sua cruz.
Saiu para o lugar chamado "Caveira".
Que em Hebraico Golgota, era.
E cruxificaram a Jesus, com mais dois.
Um de cada lado dele, assim foi pois.
E Pilatos mandou escrever uma frase,
para identificar, este então caso.
E a fixaram ao cimo da cruz...
Nela estava escrito, "JESUS...
DE NAZARÉ, O REI DOS JUDEUS."
E estava, na língua dos Hebreus.
E nas línguas Grego e Latim.
Fizeram isto pois assim!
Baseado no Evangelho de João 19:17-19
Todos os dias cruzamos com várias pessoas em todos os lugares, cada uma delas carrega seu caos dentro de si.
Algumas pessoas vão sorrir querendo chorar,outras vão te abraçar querendo ser abraçadas e muitos vão te aconselhar mesmo estando machucados.
Mas de uma coisa posso te afirmar todas essa pessoas tem amor, talvez só falte desabrochar dentro delas ou algum acontecimento fez com que elas colocassem uma barreira no sentimento de amar.
E pode ser você que vai ajudar ela a superar tramas, pode ser você que vai fazer ela sentir frio na barriga novamente, pode ser você que vai abraçar ela quando a vontade de chorar vim e pode ser você que vai ficar o resto da vida ao lado dela.
Culposo é ter negligência,
imprudência, imperícia,
quando se faz sem malícia.
Quem estupra tem ciência,
o ato é sem inocência.
Juiz, não vacile não,
se for julgar essa ação,
condene o crime doloso,
e coloque o criminoso
para mofar na prisão!
Escrevo
só
em último caso
ou como quem alcança
o último carro
como quem
por um triz
por um fio
não fica
no fim da linha
de uma estação sem flores
a ver navios.
