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A qualidade do teu cocktail não depende de um shaker de inox ou de cobre, e se queres que te diga o cliente também não quer saber, ele apenas quer beber algo com qualidade e que no mínimo valha aquilo que ele pagou.
Será que no carnaval as pessoas colocam ou tiram as máscaras? E por que tanta gente ataca essa festividade, o que todo esse ódio oculta?
Se bebida alcoólica resolvesse alguma coisa,
alguns problemas se tornariam fáceis
de serem resolvidos.
27.12.2022
E a bebida se tornou minha melhor companhia, podem me julgar depois da segunda dose eu nem sei quem são.
Flerte
A bebida flertou comigo
Estamos tendo um caso
Ela me faz esquecer
Sentimentos do passado.
Cada gole, como um beijo
Quanto mais ela me embriaga
Mais eu sinto desejo
Só eu e ela, mais nada.
A única conversa
São meus pensamentos
Os quais eu guardo intimamente
Tristes sentimentos.
A bebida, assim como uma dama
Embaralha meus sentidos
Aguça meus desejos
Aflora meus instintos.
Já que a bebida mata
Eis aqui um oportunista
Que se entrega aos copos
E termina onanista.
O CARME DO COTSOLO
Não existe melhor sensação que viver uma paixão muito bem correspondida,
Havendo entraves ou não, curto intensamente este silencioso e paco frenesi
Abendiçoado pelo fascínio, sou festo nesta garrafa com teu rótulo sem bebida
Sequioso, degusto-te e não te bebo simplesmente, pois quem somente te bebe
Não sente a essência do teu ser e a dignidade de embriagar-se de fogo e paixão
Que arde sem se ver. Sedenta a botelha doce, ancas únicas, curvilíneas e polidas
Olhar cintilante, toda Tu, espirituosa, quente e envolvente. Almejo estar cada vez
Mais envolvido, enredado, enrolado, enrolhado, enroscado e embriagado de ti
Com garantia da bendita babalaza, que se predispõe a ser somente por ti, desarmada
Tirando as bebidas, as festas, e os momentos de falsas felicidades, resta apenas um coração vazio carente de Deus. Até quando continuará se enganando?
A inveja era a protagonista
de um furor que só!
Era proibido tê-la.
fazê-la.
ao menos pensá-la.
Dizia-se nunca
terem...
Aquela que tivesse,
sobre ti,
estava feita a intriga.
Eram todas de índoles
incoercíveis.
Almas imaculadas.
bem-apessoadas.
Nos corredores,
nenhum cochicho.
No almoço,
boas conversas.
Nos grupos,
juras de amizade.
Mas era sábado,
após o escritório.
nos pagodes espetaculares.
o certame estava na arrumação,
no batom,
na bolsa,
no trejeito.
Na mesa
eram três,
a do meio se ausenta.
iria ao banheiro,
retocar a maquiagem.
Ficou sobre a mesa,
3 taças de dry martini,
meio maço de cigarro,
e 3 bolsas da melhor grife.
E claro...
Um murmúrio.
Sobre o que era,
talvez,
o vestido azul
mais tosco,
ultrapassado
e ralé
que as duas já viram.
De cara retocada,
a do meio retorna a mesa.
Olhos revirantes,
sorrisos que doem até os dentes.
Elogios insidiosos.
Uma cortesia divina.
Ficou tão alegre,
agradeceu pelo afago.
Ficou feliz,
por terem gostado...
do seu vestido azul...
Embriaguez
Nossas mães e esposas dizem para não bebermos. Infernizam-nos, caramba!
Nada vem de graça. Sei disso. Mas vivemos em um mundo caótico e imprevisível. Amanhã posso acordar morto.
Então, se puder comprar felicidade no presente, que é certo, com a possível dor de um futuro incerto, está não será uma ótima barganha?
NEM, NEM!
.
Na hora do almoço a
Duas “latinha” de Heineken
Salvaram meu prato insosso
Fiquei pra lá de ZEN
E o que dizer pro dotô
Que ontem me consultõ
E disse: beber, NEM, NEM!
Eu não bebo pra me esquecer dos outros.
Eu não bebo pra esquecer do que fizeram comigo.
Eu bebo pra me esquecer de mim e das coisas que eu já fiz com os outros.
“Uma hora, a bebida acaba e a saudade aperta.
Uma hora, a mesa lotada, vai te deixar vazia e o que te fazia livre, se tornará sua cela.
Cada gole que dá, ao tentar afogar-me, só faz transbordar, a sua mazela.
Qualé o sentimento, que em seu peito impera?
Ódio, rancor, de amor, uma quirela?
Uma hora, a bebida acaba e a saudade aperta.
O seu abraço, por tantas vezes fora a minha paz, mas agora, parece-me, que o afeto é uma guerra.
Mas tudo bem, deixe estar, no fim são só palavras vazias, que o vento carrega.
A lágrima é fria e quando ela banha a minha face, não só o corpo, mas minh’alma gela.
O coração esfria, o tratamento muda, o carinho some e a indiferença impera.
E aquele amor, que um dia fora uma chama intensa, será somente cinzas, na fogueira dessa nossa novela.
O que tínhamos esfriou, nosso ardor era de causar inveja.
Eu sei que sente falta do abraço, diferente da bebida, a saudade não acaba, aquele abraço não existe, e o peito aperta…”
Por conta da hodierna “chiênchia”, TODA alimentação sofreu transformação genética e agora chegou à vez de TODA a humanidade passar pelos mesmos processos degenerativos de suas células. Doravante, TUDO será (já é) “trans”!
Quem, em meio a um universo de embustes, terá a nobre tarefa de tutelar a realidade?
O insigne Salomão da antiguidade não hesitaria em desaconselhar o jovem e imprudente Salomão. Paulo, apóstolo em prisões, não poderia deixar de proferir um severo veredito sobre o impetuoso Saulo. Os dois velhos mestres se juntariam a Elias, o profeta pessimista, numa taverna aqui ou em qualquer outro canto, para aguardar o desfecho da história desse mundo de fingimentos e falsificações.
Um brinde ao fim de tudo isso!
Quando você está lá com o quinto copo de cerveja na mão ninguém te zoa, ninguém fala que você é feio, a menina dos sonhos deixa de existir. São vários fatores do porquê das pessoas beberem, precisamos de ajuda.
Um vento que soprava...
Testemunha de segredos da madrugada...
Promessas desconexas surradas...
Sob a calma das estrelas...
Entre as sombras de uma rua mal iluminada...
Um copo de bebida esquecido...
Enquanto o cigarro fumegava...
As horas loucas se perderam...
No ar onde a respiração doce arfava...
Óh...
A carícia da terra...
A juventude suspensa...
As coisas mais simples...
Sei que há diferenças...
Mas tudo se esquece...
Quando a gente se ama...
E já nada mais me doer...
Melhor até se o acaso...
Fizerem-me nessa rua deserta...
Encontrar você...
Sandro Paschoal Nogueira