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NO BARCO DA VIDA
Sentado às margens deste negro rio.
Observo a negritude da noite
A cair fleumaticamente.
Ouço o farfalhar das folhas
Se enamorando com o vento.
Sinto o frio gélido e sereno
Da noite sombria que se aproxima.
Tento soerguer-me não consigo.
Sair de onde estou, não posso.
Um espectro se aproxima
Me assusta e aterroriza.
Não, não é a morte.
É apenas uma brisa.
Um arrepiante e gélido zéfiro.
Desses que te sobem
Pela espinha dorsal
E adentra as entranhas da alma.
O rio segue lentamente
Em seu curso silencioso e monótono,
O seu eterno caminhar.
Leva consigo para além-mar
Os sonhos, as quimeras
E todos os tipos de visagens,
Utopias e ilusões.
As alucinações e devaneios,
Não são da alma humana,
Mas, da vida dos mortais vivos.
Traz em si as vicissitudes da existência.
Por ele os nautas peregrinos,
Singram com suas naus.
Não há, para o rio,
Entre eles distinção.
São todos iguais.
Não há pretos novos,
Nem brancos velhos.
Não há mestiços, nem crioulos.
Não há bons, nem maus.
São todos iguais.
Estão todos no mesmo barco.
Estrangeiros não há
Forasteiros também não.
No barco da vida,
Onde vive a ilusão,
São todos iguais,
Somos todos irmãos.
#DORMIR
Coisas mansas como o luar...
Águas de um lago adormecido...
Abandono de um jardim sem flores...
Lamento de uma vida...
Sem amores...
Antes da morte por vir...
Nascendo de vez para a vida...
Deixo os desejos sem rumo...
Me entrego, por completo...
Ao mundo...
No barco sem ninguém...
Anônimo e vazio...
Aonde irei ter?
Tudo passa...passa...
Sem perceber...
Com meus cansados olhos...
Do mesmo modo, a vida é sempre a mesma...
Quero a mim próprio embalar...
Não ver mais nada...
O sono que desce sobre mim...
É o sono de todas as desilusões...
E os anos vão passando...
Deixarei que morra em mim....
Vivendo na sombra de seu encanto...
Porque o melhor enfim...
É não ouvir e nem ver...
Tudo aquilo que um dia...
Deixei de ser para você...
No fim de tudo, dormir...
Para já não mais...
Poder sentir...
Sandro Paschoal Nogueira
"Papagaio do pirata, tem asas, mas não voa, não tem gaiola, mas não sai do barco, tem a visão do horizonte, mas passa a vida toda achando que tem que repetir o que os outros fazem."
Barco do Amor
Pedaço de papel....
Vá.....
Segue por esse mar adentro...
Vá...
Em ti , te escrevi...
E te fiz um banco de papel...
Eu sou o poeta que escreveu...
Te revisti com verniz...
Navegue...
Não se desfaça por favor...
Dentro de ti tem algumas linhas...
E nelas tem algo muito precioso...
Fiz um poema que fala...
Dos versos de um amor...
Fiz canção e coração...
Beijei antes de terminar...
Caso consigas chegar do outro lado...
Ancore-se em alguma praia...
Talvez ela passe por lá...
Espero que ela leia-te...
Espero também que ela sinta o que agora estou sentindo...
Não desejo mal a ela...
Espero que não á maltrata...
Só quero que ela saiba que a dor que está em mim...
É dor de um amor de ouro...
Leve essa escrita...
Fale de minha saudade...
Fale do meu sentimento...
Fale de tudo que há em mim...
Pode dizer...
Quem sabe assim...
Ela sinta na alma...
Tudo que eu quis dizer...
Através esse barquinho....
Ah...
Csso se desfaça nessa viagem...
Tente levar ao menos o cabeçalho do poema que escrevi...
E nele está escrito...
"Barco de papel meu"...
"Leve isso ao amor meu"...
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O Barco !!
Não podemos mudar o vento, mais podemos aprender com ele. Podemos mudar o etinerário, inverter as posições , dar uma ginada no que acreditamos ser o certo , e ancorar o barco rumo ao ponto mais equilibrado , e onde desemboca as mais lindas paisagens , e as águas mais cristalinas.
O cuidado com as velas fara toda diferença para o destino a seguir.
Desviar o caminho, recuar, nem sempre é perda, mais sensatez e coerência.
É ponto de equilibrio.!!
Simone Vercosa.
Penso que a vida é como um rio, o barco somos nós que navegamos pela vida em busca de nós mesmos. Sim, porque a nossa busca é sempre a busca por encontrar-nos.
O vento
Navegando no infinito
Disperso entre 7 mares
Guio meu singelo barco a vela
Rumo a um destino desconhecido
Qualquer que seja, só o vento importa,
E junto, o peso em que si carrega
Ouvinte de tantas histórias
Guardião de tantas memórias
Declarações de amor
Gritos de dor
Se acumulando em mesmo canto
Mesmo conto
Mesmo ar, mar
E nesse instante
Sua força é tanta
Sua intensidade espanta
E em sua constante frieza pergunto:
É possível existir tamanho sofrimento
Pra ter atormentado tanto meu querido vento?
As vezes demonstramos ser um Porto Seguro para esconder um destino à deriva que balança naquele barco ancorado e esquecido na baía da vida...
Numa manhã de um domingo ensolarado,
pensei que seria um dia comum, bonito e calmo,
Eu no meu velho barco pelo mar velejando, sossegado e sem rumo,
Após algumas horas desfrutando,
foi se despedindo minha tranquilidade,
o tempo foi fechando,
formando uma grande tempestade,
Sem compaixão alguma,
ventos fortes atacaram,
Fiz o que pude para o meu companheiro não afundar e eu não morrer afogado,
Os anos de marinheiro amador ajudaram bastante,
Depois de um esforço constante,
Consegui escapar daquela situação,
Controlei a embarcação,
a visita indesejada foi embora
e o Sol finalmente tinha voltado,
mas estava exausto, meus mantimentos tinha caído no mar,
nem um pouco de água tinha sobrado,
Com fome, sede e distante do porto,
o desespero foi se aproximando,
Entretanto, não tinha tempo para aquilo,
Precisava encontrar um jeito
para sair daquele imprevisto,
Minha esperança ainda não tinha acabado,
Graças a Deus, minha vontade de sobreviver havia prevalecido ,
Voltei a velejar, tentando encontrar
otrajeto de volta,
Depois de mais ou menos uma hora,
chegou a minha ajuda,
um bando de gaivotas sobrevoando,
Lembrei de que elas costumavam
pescar na praia,
Então, decidi acompanhá-las,
Depois de um tempo, pude avistar
minha bela cidade,
que dia inusitado, pareceu uma eternidade, mas o perigo tinha passado,
Minha fé fora testada
e felizmente compensada
Por uma grande história, um valioso Aprendizado e poder voltar pra casa.
Eu sei que é difícil acreditar quando o vento é contrário,
Quando tudo passa a dar errado,
Quando não se vê mais solução e o barco perde a direção
No mar não deixamos pegadas... Não navegamos para trás. Contra os ventos que nos empurraram pela proa, damos um bordo e continuamos avançando, mesmo que seja para os lados. Quando com as velas enfunadas, o veleiro fica valente, mas deita o mastro em reverência à natureza se curvando diante dela. Faz o mesmo o capitão, com o orgulho envergado. Sabe ele que não é nada, diante de tamanha perfeição.
No mar não deixamos pegadas...
Saudade é barco que já zarpou e nenhuma memória tem força suficiente para trazê-lo de volta ao cais.
"Na jornada da vida, não importa o tamanho do seu barco, quando o vento estiver na mesma direção, logo alcançará seus sonhos."
Quando se está num barco prestes a afundar no meio de uma tempestade, é normal sentir medo de se afogar, mais pra que ter medo se temos um salva vidas chamado Jesus!
O barco do amor me levou-me para o alto mar antes mesmo de aprender a amar e lá me deixou.
rojanemary ❤
ás vezes o barco que afundou foi apenas para que você aprendesse a nadar até chegar em terra firme.
E como um barco a deriva
O capitão com a sua bússola quebrada
Sem mapa e com a sua luneta que também estava quebrada
Só lhe restava, a boa e velha garrafa de rum
Pobre capitão, que bêbado ele cantava
"Que ao sabor dos ventos o seu destino traçava"
Ele Fecha os olhos para sentir a brisa que na pele lhe tocava
Tenta escutar o canto das gaivotas
Que Fugiam da tempestade e ele nem imaginava o que lhe esperava
Percebeu que já era tarde,
O barco estava naufragando
Seus olhos refletiam uma vida de tristeza e solidão
Que aos sons do mar e de trovões
Ele dizia:
"Eu fui um bom capitão, guiei o meu barco até quando não tinha direção
Fui traído por quem eu mais amava e também pela minha tripulação
Hoje eu sou metade tristeza e metade solidão."
O barco naufragou nas profundezas da escuridão.
Mesmo com experiência, sua própria força pode não evitar do barco afundar, mas a FÉ pode acalmar as tempestades.
No mar o barco vai, vai e vai. Suas velas são ajustadas para os melhores ventos.
As marés parecem estarem contra, mas o barqueiro não esmorece, fica firme e segui.
Seu destino talvez seja incerto, talvez demore chegar. Mas ele sabe que do outro lado o que o espera é bom.
Veleja com vontade, veleja com fé que algo bom vai te receber.
"Um monge decide meditar sozinho. Longe de seu mosteiro, ele toma um barco e vai até ao meio do lago, fecha os olhos e começa a meditar...
Depois de algumas horas de silêncio imperturbável, ele de repente sente o golpe de outro barco batendo no dele. Com os olhos ainda fechados, ele sente a raiva crescer e, quando abre os olhos, está pronto para gritar com o barqueiro que ousou atrapalhar sua meditação.
Mas quando ele abriu os olhos, viu que era um barco vazio, não amarrado, que flutuava no meio do lago. Nesse momento, o monge entende que a raiva está dentro dele; ele simplesmente precisa da batida de um objeto externo para provocá-lo. Depois disso, sempre que conhece alguém que irrita ou provoca sua raiva, ele se lembra; a outra pessoa não passa de um barco vazio...
A raiva está dentro de mim.
Enquanto vejo o barco passar
Morro afogado sem saber nadar
Mirando o destino que queria ir
No rastro do barco que me deixou aqui
Agora ele atraca em outro lugar
Âncora de esperança me fez afundar
O ARQUIPÉLAGO
Viajei pelo Atlântico
No meu barco a navegar
Encontrei uma bela ilha
Que passei a explorar
O lugar é um paraíso
Por isso o meu juízo
Foi pra sempre ficar lá
