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Trânsito intenso
Transporto tantas razões
bem aqui da minha mente
lá para o meu coração
Transporto tantas emoções
aqui do meu coração
bem lá para a minha mente
E nesse trânsito intenso
de razão e de emoção
entre mente e coração…
Como ocorrem acidentes!
Um acidente de trabalho reflete nossa capacidade de gerenciar riscos. Às vezes, um trabalhador sofre uma lesão, perde a saúde ou até mesmo a vida, apenas para nos mostrar onde estamos falhando no gerenciamento de riscos.
OOs acidentes de trabalho refletem nossa capacidade de gerenciar riscos ocupacionais. É trágico que lesões graves, danos à saúde e até a perda de vidas sejam necessárias para expor falhas e erros no sistema de gerenciamento, evidenciando a urgência de revisar os riscos e fortalecer as medidas de controle.
"Apenas um Acidente..."
Eu o amei como quem ama o fim,
como um incêndio ama o vento,
como um vidro ama o impacto,
como um grito ama o silêncio.
Você estava sempre lá,
a apenas um acidente de distância,
a apenas um erro de acontecer.
Cada noite era um adeus antecipado,
cada toque, uma cicatriz desenhada no tempo,
cada palavra, um caco pronto para cortar.
Mas eu nunca fechei os olhos.
Eu vi o desastre chegar.
E mesmo assim, acelerei.
O impacto foi repentino, como um raio que corta o céu. O som do metal se deformando ecoou no ar, misturando-se com os gritos de surpresa e a sirene distante. O carro colidiu violentamente contra o muro, como se o destino tivesse traçado aquele caminho destrutivo.
No instante antes da colisão, o tempo parecia se esticar, cada segundo se arrastando dolorosamente. O coração acelerado batia como um tambor descompassado, enquanto os pensamentos corriam em uma enxurrada de adrenalina e medo. Os olhos arregalados capturaram cada detalhe do inevitável: a imensidão do muro se aproximando, implacável.
E então, o impacto. Um estrondo ensurdecedor preencheu o espaço, ecoando na mente como uma lembrança indelével. O carro tremeu e balançou como uma marionete descontrolada, e o corpo foi sacudido violentamente. O cinto de segurança pressionou o peito, uma medida de proteção em meio ao caos.
Os estilhaços de vidro dançavam pelo ar, como estrelas cadentes em uma noite sombria. A fumaça escapava do motor avariado, levando consigo o cheiro acre de borracha queimada. O ar ao redor estava impregnado de tensão, um silêncio carregado de consequências imediatas.
A realidade se estabeleceu rapidamente, trazendo consigo uma enxurrada de emoções. O choque inicial deu lugar à consciência do que havia acontecido. O carro agora era apenas uma massa retorcida de metal, enquanto o muro permanecia impassível, como um guardião de concreto que testemunhou a colisão.
O coração ainda pulsava, acelerado e descompassado. A dor, tanto física quanto emocional, começou a se infiltrar, como os primeiros raios de sol que penetram pela fresta de uma janela. O impacto contra o muro era apenas o início de uma sequência de eventos que desdobrariam suas consequências.
Enquanto as sirenes se aproximavam, anunciando a chegada dos socorristas, o motorista se viu diante de um mar de arrependimento. As mãos trêmulas agarravam o volante, os olhos desviando-se do inevitável desfecho. A sensação de impotência enchia o ar, enquanto o peso da responsabilidade se fazia presente.
Bater um carro no muro não é apenas uma colisão física, mas também um choque emocional. É uma lição dura e rápida sobre os limites da nossa fragilidade. É a lembrança de que a vida pode ser frágil e imprevisível, e que nossas ações podem ter consequências irreparáveis.
Enquanto o carro permanecia imóvel, preso ao muro, o motorista confrontava sua própria vulnerabilidade. Era hora de enfrentar as consequências, aprender com os erros e buscar uma forma de seguir em frente. A colisão marcava um ponto de virada, uma oportunidade para crescer, aprender e recomeçar.
O tempo e o lugar em que nascemos, nossos pais, a primeira língua que falamos – isso são acasos, não escolhas. É o fluir casual das coisas que molda nossas mais significativas relações. A vida de cada um de nós é um capítulo feito de eventos acidentais.
"Moça"
Moça, bela moça
O que fazes sozinha
Nessa noite tão escura?
Moça, bela moça
Com essa pele tão pálida,
Fazes o papel da Lua.
Moça, bela moça
Cuidado com a rua escura,
Pois não passa carro, nem pessoas.
Moça, moça bela
Descalça no chão frio,
Com tua velha vestimenta amarela.
Moça, moça bela
Sinto falta da sua presença
E das decorações tão sinceras.
Moça, moça bela
Não vá tão depressa,
Pois, assim como o tempo,
Os carros não esperam.
Moça! Moça!
Mas que decisão louca!
Por que não olhaste para os dois lados da rua?
Moça! Moça!
Logo uma semana antes do nosso casamento,
Nosso "feliz" 3 de setembro...
Moça... Moça...
Hoje só resta tristeza,
Chorando em frente ao seu caixão,
Em plena sexta-feira.
O acidente de trabalho é a materialização das consequências de um perigo presente no ambiente de uma organização, sem o devido gerenciamento.
Podemos mover montanhas com apenas um sentimento real, de verdade. A verdade que se manifesta pelo desejo de criar um mundo de sonhos que já estão presentes em um mundo irreal.
Tornamos esses sentimentos em realidade em um mundo que acreditamos ser o nosso. E provamos que somos capazes de ir muito além de apenas pensarmos ser um acidente de percurso que caiu neste planeta, nesta realidade e neste momento único do universo.
Somos fruto de uma consciência colossal que reside em cada minúsculo campo eletromagnético composto por átomos que nos formam e nos fazem nos conectar com a realidade.
De qualquer maneira somos um "falso acidente" que reverbera nos mais longínquos cantos do universo.
Somos responsáveis pela cocriação universal.
E tudo isso não é um acidente!
A vida no planeta Terra se assemelha a um enredo de ficção científica, uma missão espacial interrompida por um acidente, onde enfrentamos a amnésia. O desafio é lembrar nossa verdadeira identidade.
Um poema só termina por acidente de publicação ou de morte do autor.
Acidente Fatal
Conectar intenso
Devastação extensa
Navegar turbulento
Incendiar Fascínio
Fatal foi teu olhar.
Muitos inconsequentes, quando escapam de serem vítimas fatais de seus próprios atos, só notam que agiram dessa maneira, quando a desgraça já é um fato consumado.
