Sussurrar do Vento
#ASSIM...
Deixem-me ver a vida...
Pelos sussurros de um anjo...
Acreditando ser tudo bem mais bonito...
Para ter meus sonhos...
Onde arde um coração em melodia...
Desse acaso em existir...
Um destino a ser cumprido...
Indecifrável jornada a seguir...
Ninguém vê minhas lágrimas mas eu choro...
E tão pouco sorrio...
Mas eu muito sonho...
Com minhas mãos à procura do Eterno...
No sopro do silêncio...
Estrelas colho...
Rolando pelo mundo...
Com os passos nas nuvens...
E os pés na terra...
Escondido no vento...
Sozinho em meu jardim...
No espelho de mim...
Sandro Paschoal Nogueira
Caminhos de um poeta
.
O vento deslizando na grama é uma expressão da beleza. Que possamos sempre perceber a grandeza na simplicidade, pois o universo sussurra lembretes eternos da beleza que permeia nossa existência.
A cada batida do coração, um sussurro teu,
Em cada olhar, um desejo que é só meu.
No silêncio da noite, na luz do luar,
Te amo em segredos que o tempo não pode apagar.
A cada fração de segundo, em cada respirar,
Minha alma te busca, sem nunca cansar.
No calor do abraço, na suavidade do beijar,
És amada e desejada, sem cessar.
Como as ondas beijam a areia do mar,
Como o vento acaricia o rosto ao passar,
Assim é meu amor, constante a te embalar,
Em cada momento, em todo lugar.
Ela se sinta amada, pois é verdade,
Cada segundo contigo é eternidade.
Ela se sinta desejada, pois é real,
Meu amor por ti é imortal.
O estado de flor é o momento em que a natureza sussurra segredos, desabrochando em cores e perfumes que dançam autenticamente ao sabor do vento.
Senti uma brisa leve tocando meu rosto, então respirei profundamente. Sentei-me na sombra de uma árvore, fechei meus olhos e desliguei-me do mundo. Naquele campo verde com belas flores e ao som do cantar dos pássaros, pude, então, descansar.
A tempestade havia passado e o dia trazia novas promessas. O sussurro do vento cantava uma canção que dizia que era hora de recomeçar, desacelerar e seguir de onde o mundo parou. Então fui e aceitei a chance que me haviam dado. Nem tudo se perdeu.
Amore...
Quando chega a noite,
sinto quase melancolia
foi-se embora mais um dia...
Mais um dia sem você,
menos um dia com você...
Por que isso foi acontecer?
E passa o tempo
e eu peço ao vento
pra bem leve seu rosto tocar...
lá... do outro lado do mar...
e bem baixinho sussurrar:
ti amo
come non ho amato mai.
É isso que comigo você faz...
Ontem senti teu cheiro quando caminhava à beira mar. Uma brisa bem manhosa me abraçou;
ah, fechei os olhos e, foi como se estivesse em mimha frente, grudada em mim.
Vi teu sorriso, mergulhei em teu olhar, beijei sua boca de cereja, arrepiei em tua pele macia...
E de repente seu cheiro se foi com o vento e só ficou a masesia do mar.
Você foi embora, levou tantos planos, sonhos, desejos, levou toda uma coda construída.... desmoronou. Até hoje não entendo. Meu coração era entregue somente à sua linda melodia que dizia: " te amo..." meu olhar brilhava porque via você, mesmo que longe, iluminando o espaço ao redor, uma luz intensa onde só você morava.
Mas se foi. Se foi num repente e a brisa me faz lembrar sempre... ah, por que? Pra fazer meu peito doer? Pra fazer um rio deslizar em meu rosto? Pra sentir o frio que antes era calor?
Seu amor me envolvia, sua voz me acalmava, seu corpo me embalava, seus sussurros me anivama a te querer mais e mais.
Mas hoje, é a voz do mar que ouço, é o vento que me abraça, é a solidão que me embala.
O sol se despede devagar,
tingindo o céu de ouro velho e sonho.
As nuvens, douradas, flutuam no horizonte,
e as sombras se esticam, preguiçosas.
O vento sussurra histórias antigas,
o dia se inclina, entregando-se à noite.
Tudo se banha em luz morna,
como um abraço que aquece a alma.
E ali, parado, contemplo o milagre,
uma obra que não pede aplausos.
Só o silêncio basta,
porque o ouro velho fala por si.
