Suportar e a Lei da minha Raca
Sejam confundidos e envergonhados os que buscam a minha vida; voltem atrás e envergonhem-se os que contra mim tentam mal.
Salmos 35,4
Eu não tenho recompensa nenhuma pela minha obsessão, e talvez seja essa a moral de paixão não ter preço: Qualquer coisa que ele dê em troca, que não seja ele mesmo, nunca vai ser suficiente.
Mas você segura seu orgulho como deveria ter me segurado. Mas eu colocaria minha armadura para baixo se você dissesse que preferi o amor a luta!
Eu queria te falar o que sempre esteve na minha mente, mas agora você não está mais aqui do meu lado. Você se foi, mas tudo continua igual - só há menos razões pra se viver.
Vem calar a minha boca
Confesso que a primeira vez que você ficou entre teatro ou aquele restaurante novo japonês, achei bonitinha sua indecisão, ponderando com o indicador no lábio mais superior que o outro. E eu só me controlava pra não perguntar naquela esquininha escura por que não as duas coisas. Ou uma hoje, a outra amanhã ou no máximo terça, que é o tempo que dá pra sobreviver na cidade sem sua melhor orelha de todos os tempos.
A coisa foi ficando chata na locadora de filme. Sou capaz de suportar todos seus defeitos, até o pior deles que é não saber de vez se me quer ou não. Mas nunca preferir um sobre motoristas tunados e endiabrados sabendo que há horas eu tava atrás do último do González Iñárritu. Tudo bem, por que não levamos os dois? Eu pensei. Porque não, pra nós não existe o tempo de dois filmes. Você pensaria, se toda vez eu não sufocasse minhas vontades, todas elas contradizentes com nossas sextas depois das nove. Mas não, não é como se fôssemos um par - concordantes em gênero de filme e grau de envolvimento - e não só mais um par de botas batidas desfilando juntos por aí sem realmente estar juntos por aí.
Começou errado, eu querendo alguém pra me ajudar a decidir entre cor-de-rosa e marfim e você procurando uma distração para sextas-feiras geladas, onde quem acabava a noite com dor na garganta era eu, sempre me despedindo em esquininhas escuras sem pódio de chegada, mas com o eterno retorno do seu bom e velho monólogo - "tenho um plano: vamos parar de planejar as coisas um pouco, por agora". Fala favorita do seu personagem em seu papel principal nessa história escrita à lápis, porque amanhã você sabe, passo uma borracha em tudo.
Custa quanto sair um pouco dessa fase "tudo-pelo-social" com o emprego novo na revista? Não ando muito a fim de calçar sapato, ouvir da capa da Playboy, da taxa selic, da taxa de colesterol, das piadas escrotas de seus amigos escrotos sobre o braço gordo da nova estagiária do xerox. Minha grande esperança é ver você cuspindo "não quero sair de turma, prefiro nós dois" e aí vestir aquele seu chapelão molenga e francês, na sua casa, me falando sobre cada apelido dos seus utensílios de cozinha, e me fazer rir, não porque tudo é engraçado, mas porque tudo fica engraçado quando você aprende novos truques na cozinha, no corredor ou no chão da sala.
Mas eu não posso reclamar. É, não posso reclamar. Mas eu queria reclamar, conversar, entender, decidir. Ou então gritar, berrar, rugir, enlouquecer até você verbalizar uma improbabilidade tal como "garota, cala essa boca lotada de marimbondos e pequenas palavras mal escolhidas e vê se escuta isso: eu amo você demais". Como fazem nas histórias da locadora que não temos paciência de assistir, porque no fim a gente fica sabendo que assim como amar, ser amado também é uma coisa que se aprende. E hoje, isso de amor é muito blá.
Cansei de caçar seus verbos soltos, escudos de quem acha que tem o gênio indomável sabendo que não passa de um daqueles que enguiçam a raça humana. Se quiser vir, que seja sem esse egoísmo tão "século-vinte-um" de trilhar caminhos pela metade, escapar pelos canteiros e me deixar falando pelos cantos. Se for pra calar minha boca, vem. Se for pra reescrever minha vida, vem. Mas que seja à caneta.
Meu filho
O milagre que transformou completamente a minha vida,
a pessoa que mudou a minha maneira de pensar,
a razão que mudou a minha forma de ver a vida,
o motivo que eu precisava para sobreviver,
a ponte que eu precisava para atravessar outro mundo,
A mão que eu precisava para me tirar do vale,
O enssentivo que recebi para conhecer a verdade,
a prova de que existe um autor da vida
que em forma de milagre gerou uma vida no meu ventre...
Somente para me provar ...
que eu tenho um Deus que me escuta!
Eu estava em minha cama, e você estava me trazendo um prazeroso café da manha. Você me abraça,me beija e diz que me ama. Vamos na sacada,e percebo a bela vista que temos em nossa casa na praia. Arrumo-me e vou para a praia. Você esta ao meu lado, me abraça, e me faz cócegas. Começamos a correr e a esquecer o mundo. Subimos morros,escorregamos no barro, rimos, caímos e nunca choramos. O tempo passou rápido, já passava da 5:30 da manha, e então,nos sentamos na beira da praia,perto daquele morro, apreciamos o por do sol e nos beijamos. Você olha para mim e diz que comigo,sua vida é perfeita. Eu olho para você, e digo que nada é perfeito. Então eu acordo, e percebo que tudo não passou a ser mais que um sonho.
Pretexto
De que adianta me conhecerdes
e devorar-me com os olhos
Se o açúcar de minha poesia
é o que amarga tua boca
Às vezes me pergunto o que minha vida seria como se nunca nos conhecêssemos. Seria mais simples? Sim. Seria melhor? Talvez. Mas ela teria sido incompleta.
Ter que te esquecer foi a decisão mais dolorosa da minha vida, pois não se esquece aquilo que está em você...Se mata. Então vou ter que te matar de mim...Vou virar uma assassina do seu sorriso,do seu olhar,do seu jeito de amar...Vou te enjaular num lugar em mim onde eu possa te torturar melhor, onde possa torturar nossas lembranças...Nossas músicas...Nossas danças...Tecnicamente é só fechar os olhos com força, é só me transportar pra minha mente... É só pensar nos sorrisos que por ti dei, nos olhares que a ti entreguei, nas canções que por ti cantei, no amor que a ti doei...Mas fisicamente dói, a alma reclama, a mente esperneia...É sofrer por algo que te faz voltar a vida...É chorar por estar caminhando ao ponto de partida...E isso machuca, machuca ter que te apagar...Ter que desistir de insistir...Ter que investir em ti anular...Te matar atrairá conseqüências, com você matarei os planos que por ti formei, os sonhos que por ti sonhei, o amor que de ti aprendi...E assim vou matar um pouco do muito de mim...O muito do pouco que de ti há em mim...Matar a chama tua que acende em mim...Matar a vontade de acordar que o muito teu em mim me permite sentir...E aí meu amor se assim te matar o que ao fim de mim irá sobrar?
Não sei qual é meu ponto de partida, nem onde será minha chegada. Viajo além do horizonte que meus olhos alcançam, mas sempre tenho que voltar para a realidade que por ora é minha morada.
Sua beleza é de uma forma tão grandiosa que minha mente só responde ao teu favor. Ela me faz ter ilusões de que um dia você possa estar ao meu lado. Melancolia que me abate a cada dia, e por mais que evite lembrar, mais lembro da sua imagem e consequentemente seu cheiro. Formosa és tu, flor que mora em meu coração. As lembranças que tenho de ti é que faz meu coração bater mais e mais para sobreviver em um mundo de rara esperança, esperança pela qual me faz acreditar que um dia você volte e faça viver novamente um homem que vive a mercê de um copo, papeis e caneta apenas.
– O que foi?
– Segura minha mão.
– Pra quê?
– Porque eu prometo não partir se você me provar que do seu lado é o meu melhor lugar. Então segura a minha mão e eu estarei convencida...
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