Suor Sangue A Lagrimas
Dias Negros em Sangue
Longos dias negros banhando a terra de sangue
Queimando os corpos em cinzas; sem vida; pagando a dívida
Medo de faltar; milhões não ser o bastante
Traguem os últimos maços de nicotina
Tragam esses porcos engravatos á minha frente
Será o suficiente pra saciar essa sede
O ar tá rarefeito; arde a febre como os arrependimentos em falso
A consciência pesada cuspindo em tosse as memórias amargas q os fazem desabar
A morte os abraça e conforta aceitando lhes de bom grado
De um futuro já incerto; de um fim tão próximo e mais fácil de aceitar
Falhando a respiração; desesperados procurando motivos pra lutar
Com o dinheiro e poder q não se pode pagar e erros apagar
O pulmão e alma aos destroços corroídos
As lágrimas desabam em dor e sofrimento
Me alívio e sorrio; aos ouvir se debaterem sufocados agonizando seus últimos suspiros
Enquanto o bip do monitor acelera zerando os seus batimentos cardíacos.
O ser (des)humano
Eu de carne
Olho aquele de carne
Eu de osso
Toco aquele de osso
Eu de sangue
Sinto aquele de sangue
Eu de cérebro
Admiro aquele de cérebro
Eu de pó
Me sinto melhor do que aquele, também de pó?
Imolação
Dentro dos poemas
os espelhos rosnam
cães açulados
o sangue cintila na jugular
Sou devorada pelas imagens
Esta noite meu corpo parou
a pele fria, com tom azulado
o sangue pouco bom
mas os olhos este chorou e meu travesseiro se molhou com gotas de remorso
O sol insistia com seu calor
pronto sempre desperto
entre ele e eu só há uma semelhança
ambos existimos
Tá certo que um de nós
serve para alguma coisa
o outro fica lá em cima parado no céu
Aonde estou, como cheguei nesse estado mental? até ontem estava tudo normal
Ah pronto, me recordo
mas que saco
tive uma recaída para o maldito álcool.
Não carrega nada diluído no sangue por herança de família, traz na ascendência os Silvas que admira por aí.
Somos filhos por adoção, o custo, o sangue precioso de Jesus, que fez de cada um de nós, irmãos em Cristo, e transformou o mundo inteiro em nossos próximos.
Segredo para tudo dar certo!
Não se aperreia
Vai ficar tudo bem
Pelo sangue que corre em sua veia
Pela fé e esperança que se tem
Faça tudo com atenção e não se estresse
Deixa tudo ir em seu tempo,
Não se avexe
E não vá pela cabeça de ninguém.
Lobo
Lobo cinzento de pelo turvo e olhar de vigia
Com sangue entre os dentes e alma sombria.
Lobo que ladra, morde e mata sozinho
Criatura maligna que cruzou meu caminho.
Lobo cinzento de olhar fosco e amarelo,
Me amedronta e apavora de jeito sincero.
Lobo que perfura, rasga e devora,
Lupino profano que só teme a aurora.
Me amaldiçoa com escárnio e prazer,
Me transforme em Lupino do submundo.
Da matilha agora o mais novo ser,
Lobo cinzento de jeito imundo.
Sem sol, na lua, renascerá o homem caído,
Chama calada, forma lupina, toque ardente.
Seja brilho e guia de mais um perdido,
Chamando meu corpo, uivo. Alma que mente.
O ar entra pelos pulmões
Eu sinto ainda
Aquelas antigas emoções
O sangue percorre as veias
Eu lembro ainda
Aquelas antigas brincadeiras
A água escorre pelos olhos
Eu me recordo ainda
Aqueles antigos propósitos
O sangue escorre pelos braços
Eu me recordo ainda
Aqueles antigos passos
A vida escorre pelas mãos
Eu me recordo ainda
Aquela antiga dor no coração
1ª Pedro 1.19-20: Mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós. Tudo é pela graça do inicio ao fim. Ef 1.4; Ap 1.8; Ap 13.8.
Tudo nas mãos
Sangue
Poder
Dinheiro
Ódio
Pecado
O todo
Mas e agora?
Que sabor que tem
Quer cor que tem
O que querer depois de um tudo
Vazio
Aberto
Duvida
Vácuo
Exílio
Abismo
Depois do todo
Sempre vem o nada.
Pai, eu sei que sempre estás comigo e que o corpo e o sangue de teu filho, são únicos elementos capazes de me fortalecer contra as dores e males deste mundo.
Sou amante da justiça, por minha veia jorra sempre o sangue da democracia, sou a voz da liberdade e dos ideais republicanos, apanágios deste povo do Vale do Mucuri, não defendo a indústria do ódio, tampouco a beligerância que tanto mal faz a sociedade. Não se pretende jamais defender o crime; mas é preciso que se respeite com absoluta fidelidade o devido processo legal, seus desdobramentos, e corolários decorrentes, como princípio do juiz natural, contraditório e ampla defesa, e existência de dolo ou culpa na conduta de cada investigado ou acusado. Colocar todo mundo no mesmo balaio é clara manifestação de revanchismo e grave violação dos direitos humanos, simples assim. Destarte, a sociedade deve ter ojeriza de bandidos desalmados que se ocupam os holofotes midiáticos e se intitulam como legítimos representantes do povo.
Mesmo aquele que nos agride e nos causa dor, permite que o fluxo de nosso próprio sangue se transforme em algo inofensivo.
