Suiça
Se porventura descobrirem alguma conta minha na Suíça, podem ter certeza que é conta a pagar. kkkkk.
Tudo é possível! você ser assaltado na Suíça ou um ladrão te salvar de ser atropelado. Tudo é possível, amanhã chover apesar da previsão do tempo, ou algum desconhecido te parar na rua para te dar uma nota de dinheiro. Tudo é possível, as coisas começar a dar certo quando tudo beira o fracasso, ou um raio te atingir quando você estiver convicto que estara as 09:30 no local marcado. Uma teoria científica com décadas de credibilidade ser desmentida, um revolucionário dominar o Brasil ou fracassar tentando. Nunca descarte as possibilidades por mais absurdas que possam parecer, seja possibilidades negativas ou positivas.
Quando alguém ve falar em político no Brasil, a primeira coisa que vem em mente é conta na Suíça, Policia federal, e mala de Dinheiro...
Na entrada de uma antiga cidadezinha, na divisa entre a Itália e a Suíça, há uma placa com os dizeres que em português corresponde a : " Nada a temer, se praticas o bem".
Não lembro mais o nome da cidade, mas tal pensamento passou a me acompanhar. Diante de um receio qualquer
pergunto-me se ele provém de algo ruim que eu possa ter feito.
Caso a resposta seja "não", imediatamente afasto-o da minha mente e sigo em paz.
Cika Parolin
GARANHUNS
Suíça pernambucana
ou a Cidade das Flores,
de clima maravilhoso,
das mais variadas cores.
É um quadro colorido,
o passeio mais florido,
de fragrâncias e odores.
Suíça interior
Deve ser muito bom ter uma Suíça só para você! E uma Suíça interior?
Deve ser maravilhoso ter perpetuamente a sensação do sabor do melhor chocolate;
Num queijo suíço com seus furinhos, se ver nos seus defeitos, mas a manter a sabedoria de que o meu sabor é peculiar
Na perfeição dos seus relógios, calibrar e ajustar internamente a pressa inquieta e lembrar de que só o tempo pode curar feridas e ajustar as coisas
Nos Alpes, ver que minha paisagem interior, mesmo sendo imaginária, deve trazer aos meus olhos a beleza e elevar minha paz de espírito tão alta quanto a estes.
Nos bancos, com sua reputação ilibada, a minha confiança para dar e oferecer o mesmo que a segurança e lealdade
Na pluralidade dos idiomas, que eu consiga me expressar melhor e compreender bem o que me dizem e assim ser fluente e sábio naquilo que ainda não sou
Uma Suíça interior deve ser igual tanto quanto a perfeição, organização e limpeza deste lindo país
Saber ser neutro, mesmo em tempos de guerra como que este país o fez historicamente
Com sua guarda, que garante a segurança do papa, seja tão rígida para a minha autoconfiança e manter intocada a integridade daquilo que de mais forte eu tenho e que perdi em algum momento da minha vida
Ah, Suíça.....está do outro lado do Atlântico. Pequena, mas gigante em ótimas coisas. Eu, sou grande, imperfeito e a construir uma Suíça interior!
O Trem das Cinco e Quinze
Na Suíça, os trens são pontuais como o bater de um relógio de cuco. Foi às cinco e quinze da tarde, precisamente, que ela entrou no vagão carregando uma mala de rodinhas desengonçada e um livro sob o braço. Ele já estava lá, sentado próximo à janela, com os olhos perdidos nos Alpes que desfilavam como pinceladas brancas e cinzas. O sol de inverno, baixo e pálido, fazia o lago de Zurique cintilar à distância, como um espelho quebrado.
Ele a viu primeiro tropeçar no degrau do trem, recuperar o equilíbrio com uma risada abafada pelo cachecol vermelho. Ela se sentou diagonalmente a ele, dois assentos de distância. Entre eles, apenas o silêncio alpino e o leve rangido do trem nos trilhos. Até que, em algum momento após St. Gallen, ele perguntou, em um alemão hesitante, se ela sabia a que horas chegariam a Lucerna. Ela respondeu em inglês, com sotaque francês: "Você fala como quem decorou as frases de um manual ontem à noite". Ele riu, confessando que era brasileiro, um arquiteto em fuga de um projeto mal resolvido no Rio. Ela, por sua vez, era belga, pianista, voltando de um concerto em Viena onde havia tocado Chopin para uma plateia de casacos de pele e suspiros contidos.
No vagão-restaurante, dividiram uma garrafa de vinho branco suíço tão seco quanto o humor dela. Ele falou de linhas retas e concreto; ela, de escalas menores e metrônomo. Quando o trem atravessou um túnel, a escuridão os uniu mais do que a luz: naquele breu repentino, suas mãos se encontraram sobre a mesa de mármore, e nenhum dos dois soube dizer quem havia se movido primeiro.
Em Lucerna, desceram juntos, embora ela devesse seguir para Bruxelas e ele para Milão. Na plataforma número 3, sob o relógio que marcava sete e quarenta e três, ele lhe deu um cartão de visita rabiscado com o número de um hotel em Veneza. Ela lhe entregou uma partitura improvisada no verso de um mapa de trem, com notas que subiam e desciam como os trilhos que os haviam levado até ali. Prometeram escrever, ligar, encontrar-se na primavera. O beijo foi breve — um sopro de vapor no ar gelado —, mas suficiente para que, anos depois, ambos ainda se perguntassem se o gosto daquele momento havia sido de vinho, neve derretida ou simplesmente de *quase*.
Ele seguiu para o sul, onde o concreto de seus projetos ganharia raízes. Ela voltou ao norte, onde as teclas do piano a esperavam, frias e pacientes. Escreveram-se por um tempo, cartas que levavam semanas para cruzar a Europa, até que uma delas se perdeu no correio de Berna, e a outra, por orgulho ou cansaço, nunca foi reenviada.
Anos mais tarde, numa estação em Genebra, ele reconheceria uma melodia ao piano distante — *Nocturne op. 9 nº 2* — tocada por mãos que já não usavam anel. Sentado num banco, deixaria o trem das cinco e quinze partir sem ele, paralisado pela doce crueldade de um destino que os reunia apenas em segundas estrelas, estações erradas, e em todas as versões não vividas daquela tarde nos Alpes, onde o amor foi tão preciso quanto um horário de trem, e tão fugaz quanto o vapor de seu hálito misturando-se ao frio.
ONDE ESTÁ A JUSTIÇA
Onde está a justiça?
foge de nossas mãos
quem sabe na suiça
pois aqui não tem não
Trabalho, sou assaltado
não trabalho, fico devendo
sozinho e sem aparo
assim mesmo vou sofrendo
Levaram tudo o que suei
pra ganhar com honestidade
me vi ser lesado e chorei
impotente, perdi a vontade
Sem vontade de trabalhar
mesmo assim vamos levando
pra, quem sabe, alguém terminar
mais um dia me roubando
Cada um com seu cada qual. A não ser que você tenha uma conta secreta na Suíça, da qual seja usufrutuário.
Zurique
O centro econômico da Suíça é cosmopolita,
Abriga a quarta maior bolsa de valores do mundo.
Zurique também é uma cidade muito charmosa,
Tem belas construções e ruas pequenas, só vendo!
Veja as igrejas Grossmünster, Fraumünster e St. Peter.
O Museu Nacional, um acervo de artes e artesanatos,
Apresentam a história e a diversidade cultural do país.
Dê um passeio por Zurique, vai ser o maior barato!
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