Subir
A vida é feita uma escada que temos que subir
não importa o quão alto consiga ou se esforce para chegar!
Haverá os que pulão vários degraus e acham estar no ponto mais alto
Haverá os que acham que esta difícil de mais subir degrau por degrau.
O que diferenciará você dos demais ou um dos outros é nada mais
que sabermos quantos degraus fomos capazes de subir superando nossos limites e adversidades. Pois se tivermos uma queda não importando a altura
que tivermos conquistado seja o penúltimo ou o último dos degraus.
Não nos abalaremos se tivermos que subi-los novamente por conhecer nossa capacidade de recomeçar do primeiro.
A nossa relação é como subir uma ladeira com o desafio áspero e frágil do tempo; mas ao invés de perdermos o fôlego e desistir, isso nós impulsiona há continuarmos em frente no mesmo caminho.
O desejo de subir na plataforma para cantar ou pregar de muitos, sem o hábito do lugar secreto e uma vida de disciplina estudando as escrituras, não passa de vaidade artística.
Ir por aí...
você sempre tem essa opção...
ou não.
Subir a montanha mais íngreme,
descer ao vale mais profundo,
chegar ao topo do mundo,
cair no buraco mais fundo,
sair... ou não.
Você sempre tem mais de uma opção:
não ser igual a todo o mundo...
ou não...
Ir por aí
sem plano, projeto,
sonho... ilusão...
viver sua vida
... ou não.
Dói...
Quero correr, nadar, pular, subir paredes, ranger os dentes, gritar até rasgar o céu.
O verde se apaga nos meus olhos,
o amarelo se turva como febre antiga, o branco e o azul me chamam... horizonte de silêncio, promessa de fuga.
Minhas mãos tremem de ausência,
os pés pisam em chão que afunda.
Mas sigo.
Mesmo que doa.
Mesmo que arda.
Porque no branco há paz,
e no azul, um respiro.
No mês de março me estava ao pé de uma mangueira depois de subir apanhar algumas maduras bem doces e chutava era mágico que ficou gravado em minha memória entre as minhas melhores lembranças
Recordações de uma época de belezas e encantos
Onde viver era voar acima dos sonhos e ser livre correndo sem medo e se a chuva cair seria mais um motivo pra brigar de viver entre sorrisos e gargalhadas
Levados pela imaginação de uma mente livre e pura onde até as cores são vivas
E os dias e noite são iguais quando se vive em busca da alegria e a encontra na simplicidade criativa de uma criança
Ah! Aquele pé de manga me trás lembranças da melhor fase da minha vida...
E o sonho criou asa
A vontade era ir assim mesmo
Subir ao topo
E divinamente viver
Ventos alçaram o viso
Em desertos voláteis
Incertos horizontes
A camuflar o ser
Segue até o infinito
Pra ter certeza em dizer não
Nesse vôo belo e impossível
Que flutua o coração
“” Você pode subir a montanha, vencê-la e tomar o topo, mas não poderá viver lá por muito tempo. Um dia terá que fazer o caminho de volta...””
Há um palco
onde a gente precisa subir e fazer o show
se será sucesso, o tempo irá dizer
caso contrário
é descer e batalhar para sobreviver...
"" Descer a colina trazendo um pote de ouro é fácil, quero ver subir levando o arco iris e não perder nem uma cor...
“O yogi que une-se à mulher deve manter-se imóvel no prazer e subir sua semente pelo canal da espinha.”
Uns inspiram-se nas aves que pairam nas alturas para tentarem subir mais alto, outros tentam abater essas aves.
Se és louco, continua
a subir nessa loucura,
porque a vida só mingua
quem não tem a tua altura.
I
Cada louco é um segredo
encoberto num mistério,
que se mostra num critério
comparado a um brinquedo…
Mesmo sobre um arremedo
a verdade é sempre nua,
e o sinal se acentua
no tino que sabe a pouco;
se és tu, és quase louco;
se és louco, continua…
II
Sabes bem tudo o que és
dentro da tua aparência,
que te tapa a consciência
e te abre de lés a lés…
Não encubras as marés
dessa tua compostura,
porque atrás dessa figura
de feição inteligente,
és um louco que se sente
a subir nessa loucura…
III
Já vais alto bem o sei,
vais aonde eu imagino,
bem acima do teu tino
no rigor que em ti criei…
Prometo, não contarei
a loucura que é só tua,
pois alteia, vai à lua,
como lobo num rebanho,
e revela o teu tamanho
porque a vida só mingua…
IV
Se és firme no ofício
de trepar até ao espaço,
voas livre - como eu faço -
neste curso vitalício…
Nunca há um precipício
onde há uma aventura,
e sendo tu uma criatura
sempre perto das origens,
enches sempre de vertigens
quem não tem a tua altura…
O balão sobe e todos admiram a sua beleza, mas o que o faz subir é o ar que esta dentro dele,assim é a empresa; o que faz ela subir são os funcionários que estão dentro dela.
✍️Nunca use as pessoas para servir de degraus de uma escada pra você subir, pode ser que os próximos degraus que você atingir estejam apodrecidos e ao chão voltará, cairá.♾️♾️
🕉️☸️☸️✔️🌊🌀👣👣
Seja degrau na vida de alguém
Não se importando em ficar pra trás
Que a vida traz
Quem não subirá além
Para sentar-se e ficar em paz
os ombros aprenderam a subir.
sozinhos.
pra se defender de um impacto que não vem mais,
mas continua esperado.
e ninguém percebe.
porque do lado de fora,
parece só postura.
•
os olhos seguem.
mas sem foco.
não procuram.
se movem por convenção.
há muito deixaram de querer encontrar.
•
a respiração encurta
em lugares muito cheios,
em mensagens muito longas,
em olhares que demoram mais que dois segundos.
não é fobia.
é memória corporal de quando tudo doía demais
pra ser dito em voz alta.
•
o toque —
não importa se vem por afeto ou distração —
é lido como ameaça.
o corpo se retrai antes de entender.
o corpo entende antes da razão.
sempre entendeu.
•
tem dias em que visto a roupa com cuidado
pra que ela esconda
onde dói mais.
e se encaixe nos ombros
como um escudo.
ninguém repara.
mas eu visto pra não ser tocada.
•
os pés não fazem barulho ao andar.
não por elegância.
mas porque aprendi que ser invisível
é, às vezes, mais seguro do que ser querida.
•
há partes minhas que desativaram.
não por escolha.
por sobrevivência.
ninguém nota.
mas eu parei de acenar.
parei de chamar.
parei de responder ao próprio nome
com entusiasmo.
•
isso não é trauma.
é adaptação.
o corpo se acostuma a não esperar retorno.
e começa a existir
com o mínimo necessário
pra não sumir.
•
mas o mais cruel é que, por fora,
parece força.
parece autonomia.
parece “nossa, como você lida bem com tudo isso”.
mal sabem
que foi o ombro subindo sozinho
que contou o resto da história.
—
Juliana Umbelino