Sou uma Sombra Sólida
Solidão.
Sento-me debaixo de uma árvore,
O vento refresca a sombra que se faz de minha amiga e me ponho a escrever.
Pensando...
O sol ja se foi.
Ainda com nitidez nos olhos , prossigo.
Com uma simples atitude junto alguns adjetivos e simplesmente introduzo um substantivo único: "Solidão".
Solidão, É viver ou perecer ?
Julgo-me capaz no substancial sentimento,
E incapaz nesse refrescado vento.
E algo faz-me enaltecer junto essas ideias que tentam rasgar em pedaços minhas inspirações.
Dor,
É sentir naquilo que não sobrepõe uma situação de uma mera covardia em fugir de mim mesmo ?
Ou a lágrima que escorre e mancha a escrita naquilo que escrevo sem saber sua origem?
Saudade,
Falta daquilo que nem sei o que é ?
Ou aquilo que não virá ?
Ou virá e nem sei ainda o que é ?
Oh ! Glória é essa paz interna que sinto.
Versos que me vem,
Versos que se vão.
Respostas isoladas que se escondem de mim.
Acredito que nada substitui um olhar.
Acredito que nada é capaz de substituir um coração solitário quando ele se alimenta naquilo que quer.
Pois !
Ser solitário é uma opção.
Mas o orgulho não pode fazer parte desse substantivo que me domina e insiste em me devorar.
Por um lado é tudo flores, ao meus olhos é claro.
Dar sentido a um silêncio que é meu amigo,
É o mesmo que viver e sem saber que estou vivendo em
Paz...
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
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Para encontrar um amor
É preciso força interior
Adentrar nas suas sombras
E encontrar sua solidão
Não se buscar nas metades
Para se viver a dois
Antes temos que Ser um
Com dois corações batendo
Entre pedras no caminho
Encontrei sem esperar
Uma flor que se abriu
E plantei no meu jardim
No meu coração brotou
A coragem necessária
Sem ao menos esperar
A graça de um sorriso
De uma paixão sem aviso
fui agraciado pela imortalidade, um dom que só me levo pro abismo profundo, há sombra da solidão, viver uma eternidade é bom mas também ruin pelo fato de vivência toda vez a perda das pessoas que amamos
o outono cala as suas sombras, desespera por cobrir a solidão que se faz sentir apesar da beleza e, a folhagem vai caindo como um pranto ao acaso e sem medo, virá de novo a primavera e logo depois dar-se-á o renascimento... só a vida não volta....
Amanhecer, ó saudade
A solidão é a sombra do dia
Noite, é o seu lar
A saudade é como o sol sem brilho
Lágrimas sem esperança
O que me fere só de pensar.
o abismo de nossos corações é vazio de nossas almas...
nas sombras a vida mesmo na solidão de nossos corações,
os gritos e uivos são declarações de amor...
BAGAGEM
És minha tormenta
passaporte para solidão
Não sei como seguir
A sombra da tua direção
És meu erro
Minha melhor estação
Afaga o meu defeito
Num riso arrependido
De incomparável medo
Não retrocedo, sigo
Canso sem parar
Num corte não desisto
Vou em frente, Sigo
É mais leve que alterne
As prioridades Que carrego
comigo na bagagem
Eu vi do alto da montanha, a minha vida voar no céu de solidão, As sombras que me perseguem, se perderam em um caminho sem direção.
Solidão
A solidão me assombra.
Vejo sua sombra
Na escuridão da minha
Triste existência.
Ela daninha
Persiste sem evidências
A me condenar no degredo
De sua amarga clausura.
Tenho um medo
Que se propaga
Cada vez mais
De não haver cura,
De não poder ver
A outra parte dessa
Figura chamada 'amor'.
Mas, o meu cenho
Com sua arte, engenho
E humor bem disfarça
A dor que me vem e trespassa,
Beirando ao imenso pavor.
Beijando intenso
O calor dos meus lábios
Com sua hábil frieza
Para a tristeza de todo
O meu Ser amante.
Me deixe viver
Por um momento,
Um breve instante,
Nem que de leve
Esse sentimento
Inebriante.
Quero ofegante
Andar de mãos dadas
Sem falar quase nada,
Com a ilusão da paixão.
A solidão me tortura
E a depressão parece
Sem cura, indo e vindo
Quando lhe convém.
Não há prece a Ninguém.
Somente chorando alivia
As angústias de assim viver
Em agonia, por demais desolado.
Mas não mais tenho chorado.
Apenas desenho letras tristes
De se ver, de se ler, elétras,
Cheias de energias dessa feia
Melancolia que em mim existe.
Sombras Aflitas -
Trago o meu olhar vazio
no vazio da solidão
trago o destino marcado
e o meu corpo cansado
sem Alma nem Coração.
Peço à Vida coragem
peço à Vida mais Vida
que a luz do meu olhar
tal como as ondas do mar
por mim passa de corrida.
Na ausência do meu quarto
no silêncio desta cama
nas palavras que me gritas
entre sombras aflitas
está a dor de quem te ama.
Ponho os olhos no teu corpo
é um sonho, não me iludo,
tantas horas paradas
em palavras esmagadas
que me deixam quase mudo.
Nasci nas sombras da sociedade...
Sempre sigo meu caminho na minha solidão...
Presto atenção na educação da pessoas...
Ter estudo não quer dizer nada... Se não ter senso de educação.
E ter estudo não quer dizer que mudará seu caráter... Ou mesmo a dignidade...
Mundo vive no domínio financeiro...
Tudo que você é definido pela sua presença...
Suas vestimentas adequadas te fazem rei por alguns momentos...
Seus amigos são definidos pelo dinheiro que tem no bolso...
Nos bastidores se a a fome te limita nós seus sentimentos e alguém abandonou a certeza que felicidade é uma conta bancária cheia de arrogância... O mundo te mudará.
Seu corpo será sexy até que a bebida acabe...
Nada melhor que acordar cedo e ninguém para te cobrar porque chegou tarde de porre...
Mesmo assim olhar para o espelho te dá noção que ainda não bebeu o suficiente....
As ilusões te fazem ser humilde.
As sensações seriam farpas na alma...
A SOLITUDE
Na solidão silente, ecoa o ser,
Entre sombras, a alma a renascer.
O silêncio, poesia do coração,
Na solitude, encontro a reflexão.
No vasto campo da própria mente,
Dança a solidão, suave e envolvente.
Em cada pensamento, um universo,
Na solitude, descubro o meu verso.
Entre páginas vazias, o diálogo íntimo,
A solidão, um amigo autêntico.
No silêncio das palavras não ditas,
Encontro a paz em suas escritas.
Solitude, trilha da introspecção,
Onde o eu se encontra em comunhão.
No abraço do silêncio, descubro a plenitude,
Em cada instante, celebro a magnitude.
Na quietude do vazio, eu sinto a solidão,
Um eco solitário, uma sombra na escuridão.
Palavras ecoam sem resposta, o coração anseia,
Um anseio por conexão, uma busca pela ideia.
Caminho solitário pelas estradas do pensamento,
A solidão me envolve, um sentimento lento.
No silêncio das horas, meu ser busca companhia,
Um toque de empatia, uma luz que me guia.
Mas na solidão também encontro espaço para crescer,
Explorando meu mundo interior, aprendendo a compreender.
É uma jornada solitária, mas não sem valor,
Pois é na solidão que descubro meu próprio clamor.
Assim, abraço a solidão como parte do meu ser,
Uma oportunidade de reflexão, de me conhecer.
E enquanto busco conexões que possam me abraçar,
A solidão continua a me ensinar e a me transformar.
Das Sombras à Graça Divina
Nas sombras da alma, a solidão se instalou,
A ansiedade teceu uma teia de agonia,
Mas no horizonte da fé uma luz brilhou,
Cristo, a esperança, trazendo melodia.
A dor insuportável da alma ferida,
A ansiedade como tempestade a assolar,
Mas Cristo, com amor, a dor desvanecida,
E da escuridão, uma nova aurora a despertar.
Do abismo da solidão, surgiu a mão divina,
A graça de Deus, como bálsamo a curar,
A ansiedade, enfim, perdeu sua sina,
Na fé em Cristo, a alma se pôs a caminhar.
A solidão é um canto vazio,
Onde a alma se perde, sem abrigo.
É a sombra que cresce, sem se importar,
E o silêncio que grita, sem se revelar.
Caminho por ela, sem pressa ou alarde,
É uma estrada sem fim, sem nenhum alarde.
Os rostos se afastam, o mundo se esconde,
E eu me encontro inteiro, mas onde?
A solidão não é ausência, é peso,
É o corpo cheio, mas o coração em desequilíbrio.
É um grito abafado, um vazio profundo,
É a dor de ser inteiro e, ainda assim, ser o fundo.
Não há companhia onde a solidão mora,
Apenas o eco do que foi, do que outrora
Era riso, era abraço, era vida.
Hoje, é só o som da alma perdida.
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