Sou porque tu Es Pablo Neruda
Eu sou um livro interpretativo, do qual você lerá mil vezes e sempre terá uma interpretação diferente.
Eu sou um paraíso com um pensamento diferente. Me-expulsaram dos céus. Sou um rebelde. Vivo a margem da razão. Sou assim, queira ou não.
Amor do meu querer
Venha para meus braços
Pegue-me forte
Arraste-me com vontade
Sou tua nesta liberdade
Filho do mundo
Sou filho do mundo e afirmo isto
Pois moro em uma cidade média
De pensamentos pequenos e não
Pertenço ao vão espaço de terra
Sou filho da Terra, mente aberta
Faço da pesquisa minha devoção
Tenho conterrâneos que se acham
E o que só busco é a informação.
Isso. Isso é o que eu sou. Isso é quem eu sou. Venha o inferno ou a maré alta se eu negar isso estarei negando tudo o que eu já fiz, tudo que eu sempre lutei!
Benzendo o Meu Corpo!
Não sou fada.
Nem feiticeira.
Nem benzedeira...
Mas benzo o meu corpo,
com raminhos de flores,
ou galhinho de alecrim.
Nele faço orações
espontâneas.
Afasto de mim
os males
da inveja,
das doenças.
Passo o raminho
dos pés à cabeça.
Energizo o meu
corpo e minha alma.
Agradeço a Deus pela vida.
Pela minha força.
Pela minha coragem.
Agradeço por aquilo
que me enaltece.
Me faz ter força,
e que renova a minha fé.
Benzo meu corpo.
Minha alma agradece...
E busco pensar
positivo todo o dia.
À noite converso com
Deus antes de dormir.
E peço a Ele,
que me acorde
para viver mais um novo dia,
logo que o dia acorde.
Logo que os primeiros
raios de sol venham a brilhar.
E Deus tem me ouvido.
Obrigada Senhor...
Por minha fé!
Essa fé que cura...
E que me dá forças para viver
um dia após o outro!
Realmente não sou a mais bonita, a mais inteligente, culta ou divertida, nem pretendo. Contudo, tenho um coração genuíno, assim como os meus sentimentos, e um otimismo típico de quem sabe que a verdadeira riqueza está na virtude da aceitação. Quanto valor há em ser o que sou por completo, incluindo os defeitos, e não um mosaico desajeitado de qualidades alheias. O meu todo é a verdadeira beleza!
Sou capaz de correr atrás de você, se estiveres disposta a caminhar do meu lado.
Só, Não te prometo tudo, mais se caminhares comigo, talvez tudo poderemos.
SIM! SOU RUIM DA CABEÇA E DOENTE DO PÉ
Sim, eu confesso
Sem remorsos, falsos pudores
Sem assinar manifestos
Sem em meus gestos e gostos prediletos
Fazer sucesso...
Eu confesso!
- Sou muito ruim da cabeça
E também muito, muito doente do pé!
E não haverá neste mundo nada que me dissuada
Para brincar carnaval
Não vou pra avenida, desligo a TV
E convicta com o sentido da vida
Peço-lhes, não me levem a mal
Pois, nem do afoxé
Aos blocos de axé ou às sombrinhas coloridas
- Que sorriem agitadas, felizes para a vida -
Consigo, pelo inconsciente coletivo
Ou educação de uma imensa nação
Em minha convicção, dar-me por vencida...
Quero paz, amor e sossego
Meus livros na casa perfumada
Mantras em luz ensimesmada
O Divino, o silêncio...
Só isto e mais nada
Eu sou branco, cristão, hétero e acredito que tenho direitos a defender.
Por que então discriminar os que não são como eu na busca por seus direitos?
Cada vez que ponho uma máscara para esconder minha realidade, fingindo ser o que não sou, faço convencida de que é o melhor que posso fazer para ser aceita, e logo descubro o triste paradoxo; O que mais desejo obter com minha máscara é, precisamente, o que não consigo com elas.
A face revelada atrás da máscara é sempre a mais importante. A beleza está na natureza da minha verdade. A gente não deveria se perguntar por que muitas vezes não nos tornamos que queremos ser. Deveríamos nos espantar de por que é tão raro desejarmos ser quem de fato somos.
