Sou porque tu Es Pablo Neruda
Talvez você tenha um conceito do meu eu interior no seu particular imaginar.
E ai meu caro, esse nunca foi Eu,
Que eu não permita que me coloquem um outro eu,
que não seja Eu,
e sendo eu,
que Eu me reconheça.
E que eu me olhe no espelho, me enxergando exatamente como eu.
Já que existem outros eu, quando me provocam.
Aquele outro eu, lá de fora!
Não quero homenagens póstumas.
Pensar em mim e querer chamar fanfarras, fechar a avenida, colocar meu nome em placa de rua, quando eu me for. quando eu morrer...
Não aceito! Quero, sim,
peço, rogo a você que me ajude a carregar meu fardo.
Só uma coisa.
Reconheça-se em mim no dia a dia.
Grato, muito obrigado!
Das revoltas que em mim carrego e que procuro um culpado castigo a mim mesmo antes de me deparar com o possível agressor. Afinal serei eu mesmo se persistir o condenado,
Dos vales por mim andado fiz das pedras minhas cúmplices.
Dos tocos de madeira alados, dos córregos e tantos inertes mais duráveis que a mim mostrou-me de fato que viver não é só estar ali, pois só faz sentido existir se coexistir com os demais...
Não diga, se quer imagine!
Que perdeu algo ou alguém.
Apenas agradeça pelo algo ou alguém que deixou em ti o seu melhor.
Quem sou EU caro amigo Eu?
Que me procuro em alguns momentos e deparo-me com um ser muitas vezes cheio de ascos, putrificado em dogmas, cheio de imaginares onde a dúvida me assola, sobrando outra vez a mesma indação.
Quem sou EU?
Sou ou não Ser?!.
Eu sempre acreditei que gratidão tem a ver com a pessoa.
Jamais condenar os outros atos dela.
Afinal conceitualmente o humano é o errar e o aprender!
...aaaa que agonia, essa ânsia de se entender.
O imaginar da mente,
que trama, e o coração que sente.
Um discordar inerente.
Mas que pede feito tesão o juntar querendo ser, uno, feito carne e unha, feito até esse pra sempre...
Replique logo ali, num mais tarde contemporâneo que EU fui o dedo que apontou teu Norte, e mostrei a direção da luz.
Só não digas jamais que fui o mentor e te carreguei nos braços ou que fui eu que o ajudei.
Seria em vão ditar meu mantra uma vez que meu nome além de igual aos de alguns nem seria causa de tua ascensão ou queda, se assim não o quisera...
Todo dia me indago.
Oque é que me escraviza?
Porém a resposta que me achega é que preciso extinguir até mesmo a pergunta porque se não até da mesma estou sendo escravo.
Quanto de estupidez contido nos seres humanos diante de algo trágico anunciado.
Se quer, sabem porque vive e afligem-se com o preludio e medo da morte,
Ninguém melhor que eu para saber o que motiva as minhas ações. Não sou apenas as palavras que publico ou a minha imagem. Sou a estrada que passei ao longo da minha vida e as experiências que estão dentro de mim.
Me indagaram quem sou...
Olha! Não sou ninguém diferente dos demais. Apenas um cara que ja viveu muitos momentos diferentes, entre tantos: uns bons, outros não tão bons. Todavia, já construí muito de minha história. Não tenho nada, ao mesmo tempo tenho tudo que me faça feliz. Ou, talvez quase tudo. Tenho uma família incrível. Tive a oportunidade de ser presenteado com uma filha linda, a qual todos os dias, transfiro um pouco de mim. Até aqui ja vivi muita coisa. Já sorri bastante e também chorei muito. Contudo, posso dizer que estou bem, contribuo com o bem e o mais importante sou do bem. Eu sei que pra muitos isso não importa, não passa de blá blá blá. Pra mim, também já nem sei. Se você me perguntar, te direi: não sei! "Só sei que nada sei". De fato reafirmo, penso eu que não sou uma pessoa diferente, só busco a cada dia, tornar-me alguém melhor.
Se eu fosse um homem, mais seguro seria.
Se fosse homem não teria medo do que a língua do povo diria.
Se fosse homem seria mais sol.
Tocaria o paraíso por mais pecado que tenha cometido.
Abraçaria o mundo sem de ser...
Agredida
Amarrada
Exposta
Maltratada
Humilhada
Assediada
Queimada
ESTUPRADA
Morta e jogada na vala
Baleada
Sufocada
Esfaqueada
Chutada, traída, desprezada.
Abandonada feito lixo na estrada.
E depois de tudo ainda ouvir que sou CULPADA.
Que não fui eu que apertou o gatilho, mas é minha culpa ter recebido a bala.
É minha culpa porque quando tive medo, gritei; também é minha culpa ter ficado calada.
Não fui eu que planejei ser morta na frente dos meus filhos, mas fui eu que me apaixonei por um canalha. Culpada.
Então vamos e convenhamos, com uma saia dessas como não ser assediada?
Com esse copo de bebida na mão pediu pra ser estuprada.
Aumentou a voz para o marido e não quer apanhar na cara?! Fique calada! É tudo culpa sua. Mais uma vez, culpada.
Porque não sou um cara.
Não tenho barba
Nem tanta força
Nem as piadas constrangedoras.
E quando penso que caço, na verdade sou presa fácil do macho viril e sagaz
De uma sociedade inteira que julga, cospe e amaldiçoa.
Desrespeita, escarnece e não perdoa, seja menina, mulher ou moça é sempre CULPADA
Nunca tem razão
Se nasceste fêmea, é digna apenas de impureza, incompreensão e opressão.
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