Sono
Doce é a noite de que trás a consciência leve e a leveza de um coração do bem. Doce é o sono de quem tem gratidão pelo dia, de quem em Deus confia, de quem adormece tranquilo, sorrindo e dizendo amém.
Observar
Observar, observar e apenas observar
Vigiar seu sono, acariciar teus cabelos
Esta pele de um corpo jovem
Menina doce, não ousou se entregar ao amor
Este ser desconhecido, perigoso
As vezes sendo maravilhoso por ora devastador
Começa sempre com a cura e termina com a dor
Abro os olhos e seu rosto reflete na minha retina
Reflito na janela de sua alma
Como um trem desgovernado
Seu nome passeia na escrita e nas entrelinhas
Dos meus versos. Onde a tinta da caneta sai e grava o papel
Mas e em meu pensamento?
Este labirinto que nem mesmo Icarus seria capaz de escapar
Me de asas e voarei ao seu encontro
Embriague meu corpo, nossos corpos, cada célula, a atração de um jovem casal, ligeiramente apaixonado.
Oi insônia? Chegastes? Aposto que deves ter perturbado o sono dos outros até agora, e veio com toda sua delicadeza dar o ar de sua graça aqui não é mesmo? Cínica!
O que dizer quando, mexo e remexo, e sono que é bom não voltou
Quando na minha memória, eu faço história e imagino que você chegou
O que eu faço, não sei se disfarço, hoje você não ligou
Eu estudo, eu durmo, eu me agito, eu escuto musica que fala de amor
Eu olho com raiva, e perco a graça do nada porque o ciúme voltou
E eu não me entendo, não temos mais nada mas meu coração não escutou
A razão discute, e então repercute a velha e longa confusão
Pedir, não pedir, declarar, fugir, e não decidir tudo isso porque no fundo cansou
E nesse antigo dilema, eu só faço poema, imagino tudo declamado em voz e violão, para lhe cantar a mais bela, dramática e tão melancólica canção.
Insônia é somente a preguiça do sono de chegar até você
Mas ele chega, bem lentamente
E suavemente te faz sonhar.
Adoro sua cara de sono, você me diz que é estranha, reclama para eu parar de olhar, mas eu amo mais ainda, porque apenas eu posso olhar, sua linda cara de sono ao despertar.
Sabe qual é o melhor sono? É aquele que você não acorda mais...porque você não sente mais tristeza, depressão, dor, preocupações, sede, fome etc....é aquele sono da despedida...da última viagem...somente uma coisa é muito importante...que estejamos preparados para essa última viagem.
Quando perco o sono de madrugada,
as horas parecem (e)ternas...
Penso e repenso caminhos,
sinto que não estou só
porque Deus não dorme.
O diabo não está preocupado com quantas igrejas existem. Mas o que tira o sono dele é saber se elas estão unidas ou não.
VARANDO A MADRUGADA
Pela janela
entreaberta
A lua me espia
e me alicia
Leva meu sono,
me desperta
Me deleito
no leito,
Finjo e suspeito
que me acaricia...
mel - ((*_*))
As vezes Deus tira o seu sono para você tirar um tempo pra Ele. As vezes Deus tira uma coisa de você, para você lembrar que foi Ele quem deu. As vezes Deus te diminui, para você lembrar que Ele é grande. As vezes Deus te deixa sem nada pra você lembrar que Ele é tudo. As vezes tudo parece escuro, mas é pra você lembrar que Ele é a Luz.
Vc vai dormir... pega o Celular, e lá se vai 2hrs preciosas do seu sono!
Se eu fosse recuperar meu sono perdido... Entraria em coma
DROGA MORTAL
Mas que droga foi esta que provei?
Vem tirando-me o sono… Oh, meu Deus!
Espalhei por teus mundos os meus “eus”
mas de mim, quase nada é que sei…
Uma flor com espinhos eu plantei,
colhi sonhos que nunca foram meus…
Assim, eles se foram: sem adeus,
e mais só do que antes eu fiquei.
Esta droga do amor é mui potente,
pois tocar as estrelas sou capaz,
mesmo sendo tal força tão fugaz…
E se fico por vezes mais contente,
eis que vem a tristeza de repente;
desde quando provei não tenho paz…
Ela veio de repente sem avisar tirou meu sono e pôs-se a chorar.
Chorava incessantemente, desaguando em mim toda aquela dor.
Diga-me o que se passa?. E ela sem palavras apenas lágrimas, não disse nada.
Apenas chorou toda aquela dor.
“”Hoje eu contei as estrelas até cair no sono, e antes disso fiquei procurando uma aresta da escuridão ao qual nós despencamos. Sim, nós despencamos! Você caiu primeiro e ficou tão horrorizado com os tons de tristeza quanto eu. Você me conheceu no hiato das minhas pieguices e resolveu desfazer as malas, marcar o sofá sentando sempre no mesmo lugar. Eu entendia os teus dramas obscenos e deixava de lado os meus próprios dramas. Você tentou minimizar minha poesia e, por você, eu canalizei os meus excessos escrevendo-os apenas nas paredes sólidas do meu corpo. Implodia-me todos os dias para viver a tua realidade – tão triste. Perdia-me entre os teus atritos e achava que os meus beijos te despertariam para o meu mundo de fantasia. Tive então que dosar o meu amor justamente para não me afogar nele. Fui obrigada a conviver com um fantasma, ensiná-lo a ser menos solidão e mais nós. Já não tinham mais cores os olhos que tanto dançaram com os meus e, no lugar do brilho intenso, a imagem do caos ficou marcada em sua pupila como a última coisa que vira. Dói ter que transformar a primavera em inverno por tua causa. Doeu transformar-me num jornal velho que ninguém lê. Tive que refazer alguns versos, lidar com a presente ausência, juntamente com as tempestades, precisei fechar os meus olhos para me encontrar por dentro feito uma fugitiva. Precisei brincar de adulta enquanto virava um dos teus fantoches, ah meu amor, eu abri mão de tudo que tinha por um sentimento movediço que cisma em escapar pelos meus dedos. Eu era a louca das sílabas sem sentido que acreditava em horóscopo e você o menino dissolvido em ego e aceitação. Faças as tuas malas, meu amor, esgotou o estoque de piedade e covardia, porque você foi covarde, foi sim! Você não se adaptou ao meu conjunto de abismos e abreviações. Descobri então que assim como as estrelas mais brilhantes do céu, você já havia morrido há algum tempo também. É que eu preciso de um incêndio, sabe? Desordenar as frases, confundir os caminhos. Eu preciso mudar a cor do cabelo, tentar chegar à Lua apenas pisando em certezas inventadas. Porque, talvez, a realidade seja a minha parte insana que te quer por perto enquanto me mata de solidão e sede de ti. E no meu mundo de literatura barata você nunca morre. É por isso que me salva da própria loucura, amor. Insanidade. Foi o que sobrou de você em mim.”
