Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes
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Em certas circunstâncias o silêncio de poucos é culpa ou delito de muitos.
O dever dos juízes é fazer justiça; a sua profissão, a de deferi-la. Alguns conhecem o próprio dever e exercem a profissão.
A experiência que não dói pouco aproveita.
Afinal de contas, atribui-se preço bem alto às suas conjecturas quando se cozinha um homem vivo por causa delas.
A virtude é coisa deveras inútil e frívola, caso apenas tenha a recomendá-la a glória.
Quando os tiranos caem, os povos levantam-se.
Uns homens sobem por leves como os vapores e gases, outros como os projécteis pela força do engenho e dos talentos.
Não é raro aborrecermos aquelas mesmas pessoas que mais admiramos.
A ciência dos projectos consiste em prever as dificuldades de execução.
Antes de atacar um abuso, deve ver-se se é possível arruinar-lhe os alicerces.
O silêncio é o melhor salvo-conduto da mais crassa ignorância como da sabedoria mais profunda.
A loucura dos que têm êxito é a de se julgarem hábeis.
Há muita gente para quem o receio dos males futuros é mais tormentoso que o sofrimento dos males presentes.
O homem que diz não ter nascido feliz, podia ao menos vir a sê-lo mediante a felicidade dos amigos e parentes. A inveja priva-o deste ultimo recurso.
Não há ofensa que não perdoamos, depois de nos termos vingado.
Os homens têm geralmente saúde quando não a sabem apreciar, e riqueza quando a não podem gozar.
Nada devemos fazer que não seja razoável; mas nada também de fazermos todas as coisas que o são.
Os homens fingem desinteresse para melhor promoverem os seus interesses.
A imaginação e o recolhimento são duas doenças de que ninguém tem piedade.
A modéstia doura os talentos, a vaidade os deslustra.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.