Somos Passaros de uma Asamario Quintana
Um poema para meu querido avô.
Uma musica toca na minha mente,
Os pássaros cantam,
O vento desvenda os sonhos,
Como a dança toca o profundo da alma,
E assim as lagrimas do tempo te levaram,
Nos dias que se passaram imaginei
Aquelas tardes que musica ultrapassava
Os limites da magia da eternidade,
Por mais e mais respiro a solidão
Que sempre me acompanhou...
Não compreendia o deplorável,
Paradigma dos meses e anos passados
Os lances pesos na minha memoria
Pairam com as palavras que deslumbro
Tudo passou tão rápido igual a um diluvio.
O canto dos passaros chama a minha atençao todos os dias, para viver uma vida em provissao divina, pois eles nao semeia, nao colhem, mas quando o dia surge eles cantam porque sabem que em algum lugar esta a provissao de DEUS, eles apenas voa e canta.
Tenha fé, Ele que se importa e cuida de uma maneira toda especial dos pássaros, dos lírios, não cuidará você?
Sou do tipo que deixa as borboletas e os pássaros livres. Seria uma grande contradição tentar prendê-los, quando prezo pela minha própria liberdade e pela capacidade de alçar novos voos.
Poesia
A poesia sai da mente do poeta
Como pássaros livres de uma gaiola
Uma mente de porta aberta
Pássaros ansiando a liberdade
É como o poeta solta seus pensamentos
Palavras com rimas ou similaridades
Talvez até com uma musicalidade
Cada pássaro leva uma ideia
Transmite sentimentos
A poesia nunca fica velha
Pois é livre e eterna.
Casinha azul...
Uma casinha azul
de janelas brancas,
onde meus sonhos,
podem morar
e pássaros,
cantam livres, na floresta
que cerca a casa,
distante de qualquer lugar.
Sem grades nas janelas
que deixam cortinas voando
com a brisa
que vem de lá,
onde nasce o rio
que desce cantando
e lentamente vai serenando,
só para vê-lo passar.
by/erotildes vittoria
Pássaros da vida
Olhou encantado para o alto do parreiral.
Se não estivesse diante de uma Isabel gaúcha, jurava se tratar de uma Nebbiolo Piemontês. O clima favorável possibilitou um desenvolvimento espetacular tornando-as viçosas e lindas naquele ano. A associação com a uva italiana que tanto apreciava foi inevitável.
Fez-se adulto no tempo em que o vinho era feito de forma artesanal. Amassava-se a uva com os pés. Eram dias especiais aqueles que se ocupavam nos afazeres vinícolas.
Orgulhava-se do progresso, mas mantinha certa nostalgia em seus abundantes e fantasiosos pensamentos.
Repentinamente lembrou-se Dela.
Há tempos não à via. Contudo mantinha na memória o sorriso tão lindo, tão mágico e tão doce como o vinho suave. Nunca a esqueceu, nem esqueceria.
Por alguns segundos imaginou uma cena inusitada com o gosto de um beijo com uva Merlot que ela, atrevidamente, manteria apertada nos lábios carnudos e adoráveis num gesto de gostosa provocação. Adoraria viver isso.
Jamais houve um adeus definitivo. Apenas deixaram que os pássaros da vida consumisse-os como devoram os grãos maduros dos parreirais.
Despertou do pensamento alucinante e tratou de experimentar um cálice de vinho ali produzido.
Impossível saber quanto bebeu daquele tinto maturado. Deduz-se que foi bastante, pois no dia seguinte ele afirmava com certa convicção: Ela veio me ver esta noite. Estava encantadoramente linda como sempre.
Pode ter sido só um delírio, um sonho, uma ilusão. Mas o que importa saber a verdade se ela não faz feliz.
O que importa? Pensou.
Nada conta depois que o sonho acaba.
Lenta, mas decididamente, com o copo na mão caminhou para a pipa de Chardonnay.
Outro sabor, outra variedade, outra uva, outro vinho, mas os desejos mantidos de acordar feliz após passar mais uma noite, supostamente com a amada.
Queria uma noite longa para o tempo de felicidade, quem sabe, ser... Eterno.
Quem sabe...
Se a sorte ajudar.
Nada que tenha asas deveria estar preso em uma gaiola. Pássaros e pensamentos devem voar livres, pousar onde lhes convém, alimentar-se do que lhes convém, ir aonde lhes der na telha! Asas são feitas de infinito, é preciso tirar-lhes o ímpeto do vento para que caibam - tristemente - dentro de qualquer coisa...
O GRANDE ARQUITETO
Ouvi na voz do vento
Uma melodia a sussurrar
Ouvi na voz dos pássaros
Linda canção de ninar
Eu ouvi, eu juro que ouvi
A natureza a exaltar
Toda a criação Divina
A Amar, Amar e Amar
Sonhei que eu estava
Num mundo bem diferente
Onde o Amor e a Verdade
Se encontrava Esculpida
No amago da minha mente
Que a musica Celeste
No ar estava presente
Da Orquestra Universal
Deus era o grande Regente.
Uma vida
Andou por entre os carros
Correu por entre os pássaros
Caiu rente ao cordão
Partiu um coração.
Subiu a escada do céu
No céu não viu uma harpa
Da noiva ergueu o véu
Pediu-a que nunca parta.
Chorou a partida da esposa
Orou para um gigante
Salvou uma mariposa
Quebrou o retrato da estante.
Perdeu todo o dinheiro
Por não ter manga para o Ás
Deixou de ser passageiro
Fez guerra para ter paz.
Cantou o hino nacional
Elegeu-se rei de uma terra
Pulou mais um carnaval
Indagou que nunca erra.
Errou e foi exilado
De toda e qualquer pequena
Chorou e foi maltratado
De si começou a ter pena.
Liberto passou a odiar
O gigante e seus descendentes
Viveu apenas para espalhar.
A descrença para os crentes.
Morreu e foi enterrado
Numa terra em algum lugar
Da história foi ignorado.
A melodia de uma canção expressa sorrisos nunca antes visto, é por isso que os pássaros, uma criação divina, nos acordam com seu belo canto, um bom dia concedido por Deus.
Eterno amor
Entre árvores e galhos
O céu azulado
Uma borboleta acena
Os pássaros em cena
Nuvens se chocam
Enquanto seus olhos dançam
Dançam ao me ver
De felicidade e prazer
Duas almas num encanto
Que só o poeta pode dizer
E a noite caí
Sem gente perceber
O luar chama clama
Que esse sentimento
Jamais irá se perder
Um amor em versos
Até os pássaros festejam
As borboletas em filas
Desenham o laço de fita
Que um amor como esse
Merece ir além da vida
Poema dueto poético de autoria: #Mike_Cordeiro & #Andrea_Domingues ©
Fanpage
_Sorrir com os olhos
&
_ Um cantinho e um café
Todos os direitos autorais reservados 21/10/2019 às 13:00 horas
A menina selvagem veio da aurora
acompanhada de pássaros,
estrelas-marinhas
e seixos.
Traz uma tinta de magnólia escorrida
nas faces.
Seus cabelos, molhados de orvalho e
tocados de musgo,
cascateiam brincando
com o vento.
A menina selvagem carrega punhados
de renda,
sacode soltas espumas.
Alimenta peixes ariscos e renitentes papagaios.
E há de relance, no seu riso,
gume de aço e polpa de amora.
Reis Magos, é tempo!
Oferecei bosques, várzeas e campos
à menina selvagem:
ela veio atrás das libélulas.
Minha casa tem uma árvore
Onde canta os canarinhos
Os pássaros daqui são livres
Pra voar ou pra ficar...
Admiro o céu e seu universo,
pássaros e os sons como verso.
Nuvens de algodão,
como uma plantação.
Astros variados,
aos nossos olhos encantados.
Dia e noite fazem parte,
dessa linda arte.
Infinita sua beleza
e sua influência como realeza.
(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)
