Somos o que a Sociedade quer que Sejamos
Gradativamente somos obrigados pelo conjunto em que habitamos - sociedade e sistema - a se portarmos conforme modelos estabelecidos como aceitáveis e corretos. Somos direcionados a agir de modo igualitário, a seguir e a se encaixar a gestos, gostos, convicções e concepções rotineiras e atuantes em meio ao senso comum.
Existe uma personalidade unificada adotada pela grande massa. Esta vive a reproduzir atitudes, extinguindo particularidades do ser humano e envolta a um processo de discriminação e julgamento àqueles que mostram a sua essência isenta de intervenções humanas.
Alguns seres humanos estão em processo de evolução, são incapazes de serem superiores a meras cópias. Enquanto outros, que vivem a plenitude do ser e manifestam suas personalidades autênticas e exclusivas, exprimem os anseios genuínos de suas almas.
Somos parte de uma sociedade onde são poucos os que estudam para não serem iluminados pela ignorância,porque muitos só estudam por medo de trabalhar no desemprego e ser sustentados pela miséria.
O que somos?
Perante a sociedade não somos nada.
Quem sabe um número, apenas um código.
Somos o que vestimos, o que comemos.
Somos o que temos não o que somos.
Não somos nada, além de algo descartável.
Nos usam. Nós próprios nos usamos, nos vendemos.
Somos como copos, nos enchem, nos usam e depois? Somos postos fora.
Somos a sociedade, somos o lixo da sociedade.
O que vestimos se rasga, o que temos se acaba, tudo que temos um dia cai por terra. Mas o que somos não termina! Nunca!
Repito não somos nada! nada! nada!
Pois deixamos ser apenas números, coisas que no fim, não são nada!
VIVA o nada, A sociedade vazia, e nosso vazio que se torna NADA.
Somos responsáveis em fazer lixo, mais não em reciclar, essa é nossa sociedade individualista no qual estamos caminhando.
Saber o que somos e nosso significado energético perante o universo contribui para uma sociedade mais justa, humilde e ética. As pessoas acreditam mesmo que roupas, dinheiro e bens materiais podem mesmo fazer alguma diferença em suas vidas. Tenho fé em uma sabedoria coletiva possível, talvez não neste tempo.
Desde pequenos somos instruídos pelos pais e sociedade a indagar maneiras de acumular riquezas, seja estas através de muito estudo, trabalho ou sorte.
No entanto, chegamos a descobrir após um longo trajeto, que o tesouro da vida está na simplicidade das coisas e momentos, suportados por dois pilares: Amizade e Família.
“Na sociedade moderna sempre vai ser assim: valemos apenas pelo que temos em nossos bolsos, somos tratados pelo que vestimos, onde o caráter é proporcional algo novo de 2 ou 4 rodas.” (Henrique Musashi Ribeiro – Aracati- CE)
SOCIEDADE OBRIGATÓRIA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Somos uma sociedade postiça, dividida entre os criminosos e os que não são por força da lei. Os pecadores convictos e os temerosos do juízo final. Os cônjuges infiéis e os que não suportam a ideia de perder a família e dividir os bens. Os que não cumprem palavra e compromisso e os que temem o peso de um contrato assinado... os mentirosos e os conscientes do efeito de serem flagrados na mentira.
Canso-me de mim próprio e da cidadania obrigatória. Da pureza de cabresto e da fidelidade sem saída. Da honestidade assombrada e a verdade no tronco; no fio da navalha; no pau-de-arara. Sei, no entanto, que jamais seremos a sociedade perfeita: sem polícia, justiça instituída, carimbos, tratados, religiões e avisos, pelo simples caráter do ser humano perfeitamente sábio na utilização do livre arbítrio.
Somos uma sociedade que costuma contribuir com várias extinções. O amor ao próximo é uma delas, já não conseguimos vê-lo com tanta frequência.
Não somos o que a sociedade e o acaso fizeram de nós, e sim o
que escolhemos ser, desde o mais profundo do nosso ser...
Podemos todos escolher quem somos ou seremos há sempre
tempo pra mudarmos e sermos pessoas melhores. ..
Nós Jovens somos primeiro um dom a nós próprios e depois um dom aos nossos pais e à nossa sociedade.
Sociedade, social, sociável. Éramos seres humanos, humanitários, humanizados, hoje somos a sociedade, a sociedade enquadrada, no quadro. Oferecem-lhe o tênis da moda, com pessoas pisando descalço, lhe oferecem a bebida de cola, com pessoas na roça, implorando a água, que exala nos olhos, quando o que sobra, se chora. Lhe oferecem o sistema, um sistema de cotas, incluem negros, e excluem a escola, lhe chamam a igreja, te oferecem um namoro castro, com padres caçados por imporem as leis que Jesus jamais fora consultado. Oferecem-lhe uma vida digna, com trabalhadores suando dia após dia, tirando o salário, o pão, a sobrevivência da família pra vir um governo e acabar com a sua alegria, lhe tributam. Tarifas, tarifas, espere, olha a mídia… São eles, governantes presos por suas dividas. Sociedade… Social… Sociável, somos aqueles que não cansam de ser uma moldura, exposta num quadro.
A vida é nossa e somos sujeitados a fazer o que não queremos por regras da sociedade e falsos "Compromissos".
Somos de uma família muito rica, de pessoas de cargos importantes diante da sociedade… Mas isso não impediu que eu ensinasse aos meus filhos o que de fato simboliza o Natal.
Todos os anos, antes da troca de presentes, reúno minha família na sala de estar, junto à árvore de natal, e explico que o significado da festa natalina é justamente se doar às pessoas do mesmo jeito que Deus fez, doando seu único filho para viver por nós.
Apesar de falar isso todos os anos, não imaginaria que meu filho mais novo, o Carlinhos, aprendesse essa lição tão cedo e justamente naquele ano tão difícil.
Sou dono da maior empresa em fabricação de peças de Porcelanas do país. Mas como acontece com todas as empresas, no ano de 2008, a nossa empresa sofreu uma avalanche de problemas devido à crise mundial que afetou todo o setor financeiro do País.
Era período de final de ano, e diferentemente dos anos anteriores, não podíamos dar uma festa tão linda em nossa casa, muito menos fazer dívidas para depois quitar, pois não saberíamos por quanto tempo essa crise iria durar.
Não sabia o que fazer, foi aí que minha querida esposa, Dorinha, muito criativa, comprou ingredientes muito mais acessíveis ao nosso estado financeiro. Não foram lá essas coisas, mas deu pra fazer uma boa ceia de natal.
No dia 24, à tarde, estávamos preparando os alimentos quando Carlinhos chegou a mim e disse:
- Papai, o senhor pode me dizer onde eu arrumo uma caixa de papelão grande?
Eu não entendi a pergunta:
- Não. Não sei, meu filho.
E ele voltou para a sala e voltou a brincar com seu amiguinho que estava em nossa casa naquela tarde.
Meia hora depois volta ele a fazer a mesma pergunta:
- Papai, eu preciso de uma caixa de papelão grande, o senhor pode me arrumar uma?
- Pra que você quer uma caixa de papelão grande? Papai não sabe onde tem, volte a brincar.
Aquela pergunta me intrigou novamente. Cheguei até a pensar que ele queria fazer um carrinho para brincar, mas isso não fazia muito sentido, pois ele tinha muitos brinquedos…
Voltei ao preparo da ceia.
Na cozinha, estava conversando com Dorinha. Ela me disse:
- Amor, eu sei que estamos passando por maus bocados esse ano, mas… e a troca de presentes?
- Já conversamos sobre isso, amor. Se não podemos fazer, não iremos fazer. Ainda mais, você sabe o que eu penso sobre isso. O Natal pode muito bem passar sem esses presentes se existir amor dentro de nós.
- Não, amor, tudo bem, só perguntei por que nossos filhos me perguntaram isso. Menos o Carlinhos. Aquele ali só pensa em brincar.
Rimos.
A tarde se foi, a noite veio. Estávamos todos reunidos na sala de jantar, quando eu pedi permissão para falar:
- Como vocês sabem, nossa empresa está passando por momentos difíceis. Esse ano nossa ceia será simples, mas tenho certeza que o ingrediente que nunca irá faltar é o amor que nutrimos uns pelos outros.
- Papai, papai! - Carlinhos fala atonitamente. - Eu entendo o senhor, mas queria lhe dar um presente.
- Um presente? - Falei surpreso.
- É, papai, um presente. Posso?
- Claro que sim, meu filho.
Ficamos todos em volta da mesa enquanto Carlinhos saiu, voltando alguns minutos com algo na mão. Era a caixa de papelão que ele tanto me pediu. Não conseguimos segurar o riso naquele momento.
- Uma caixa, Carlinhos? - Falou Camille, nossa filha mais velha.
Carlinhos coloca a caixa no chão e sobe nela sem se ofender com o comentário da sua irmã.
Ainda estávamos sem entender absolutamente nada quando ele me chamou mais para perto dele, me deu um abraçou bem apertado e, com uma vozinha ingênua, completa: - Papai, eu te amo. Feliz Natal.
Sei que parece meio irônico, mas aquele natal foi o melhor de toda minha vida.
Somos julgados pela sociedade, por pequenas fotos,coisas íntimas e boatos que ocorrem facilmente a cada dia a dia.Apontamos defeitos,fazemos brincadeiras e muitas vezes julgamos quem nem conhecemos por historinhas que nos convencem e nos deixam cada vez mais ligados a julgamentos injustos.Somos mal falados sem saber,temos comentários muitas vezes indesejáveis e sempre um boato que nem coincide com nossa maneira de ser.Cada um com sua vida,seu jeito,sua maneira,seus defeitos e qualidades e suas admirações.Não somos perfeitos,mais dignos de cuidar de apenas nossas vidas não é mesmo? Então “sociedade”esta na hora de termos coragem de sair de anônimos,de julgar sem conhecer,e de parar com falsidades ok ? muito obrigada (:
A sociedade exige de nós um padrão que nem ela mesmo tem.
Somos avaliados,e um minimo defeito serve para nos qualificar a vida toda.
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