Som
Coração valente persiste em meio à solidão,
Cantar uma canção ao som do violão,
Saudades é a melodia que ecoa veemente.
Amor e o brilho tal qual estrela incandescente,
Em cada noite, é vagar de uma lembrança,
No mar da mente, abraço que aquece.
Nas selas do tempo, sem brilho reluzente,
E o coração, do amor sempre carente,
Paz na melodia, o suspirar da mente
Brado Brasileiro
Acordai para este berço esplêndido, com o som do mar, ainda que sem ver muita luz, mesmo sob o céu profundo.
Fulgura-te, Brasil, deste lodo fétido e do grume da corrupção, ó florão da América.
Que teu povo heróico solte novamente o brado retumbante — porém, que não se ouça apenas das margens plácidas do Ipiranga.
Mas que ecoe por todos os cantos: dos bosques que têm mais vidas, aos campos que têm mais flores — e que reviva, em teus seios, sempre e cada vez mais amores.
E que assim, esta terra garrida dê fruto aos teus verdadeiros filhos, e não aos falsos filhos teus, movidos apenas pelo orgulho e pela preponderância da corrupção — pois, querendo roubar-te as cores, ficarão pasmos diante dos gigantes de tua própria natureza, e verão que os filhos teus, de fato, não fogem à luta.
E assim compreenderão, ó Brasil, como és belo e colosso, pois teu futuro é agora — e queremos entregar-te esta grandeza, terra adorada.
Entre outras mil, és tu, Brasil, porque tu também és minha, ó Pátria amada.
Dos filhos deste solo — onde os políticos não têm sido tão gentis —
Sê, verdadeiramente, livre, Pátria Amada Brasil.
"Assim como o próprio universo, os universos paralelos e o multiverso, somos todos energia, somos todos uma só massa em constante movimento, somos todos Um!"
No princípio, o som não era som.
Era uma intenção tímida,
um arrepio do nada
suspeitando que poderia ser algo.
Então veio o ritmo —
não por desejo de música,
mas por saudade de ordem.
O caos teve inveja da simetria.
E dançou.
Deus ainda não era Deus.
Era apenas um ponto de interrogação
com vertigem de consciência.
Questionou-se. E isso foi luz.
Foi quando o tempo,
esse estagiário do eterno,
decidiu andar.
Um passo por dúvida,
dois por desejo,
e tropeçou — na matéria.
A primeira pedra?
Era um pensamento que esqueceu de ser leve.
A primeira árvore?
Uma ideia enraizada por engano.
O primeiro corpo?
Um gesto que ficou preso num espelho.
A carne não veio com manual,
mas veio com sono.
E o sono inventou o sonho,
só pra que o impossível tivesse um lugar onde ensaiar.
A mente surgiu tarde,
mas fez questão de parecer a autora.
Ela colecionou razões,
explicou a morte antes de entender a manhã,
escreveu manuais para sentimentos
que só se abriam com lágrimas.
Enquanto isso, o coração,
esse motor sem engrenagens,
continuava batendo como se soubesse de algo
que ninguém mais lembrava.
Veio o amor —
não por nobreza,
mas por falha no código da solidão.
Uma rachadura bem-vinda.
A gente se olhou,
e isso nos doeu.
Por isso continuamos.
Vieram as cidades.
Empilhamos medos e chamamos de prédios.
Cercamos a dúvida com concreto
e demos ao absurdo o nome de “rotina”.
Mas dentro, bem dentro,
sempre havia um pássaro —
não uma alma,
mas um instinto de verticalidade.
Você já sentiu isso?
A sensação de que esqueceram de te explicar o essencial,
mas mesmo assim você continua,
como quem sabe de um segredo
sem saber qual é?
Então, veio a poesia.
Não a que rima.
Mas a que lembra.
Veio para dizer que o invisível é real,
mas tímido.
Que o silêncio é uma linguagem antiga,
e que toda saudade é, na verdade, memória de algo
que ainda não aconteceu.
E é por isso que escrevo:
porque talvez alguém — você —
esteja à beira de se lembrar.
…o que chamamos de “eu”
é só uma assinatura mal lida,
rabiscada por um autor que escreve com luz
mas esqueceu as vogais.
Toda identidade, no fundo, é empréstimo.
Uma roupa vestida pela consciência
só pra ela poder brincar de “gente”.
Mas e se o nome que repetes todos os dias
não for teu verdadeiro nome,
mas o eco do chamado que ainda não respondeste?
E se teu rosto for apenas uma metáfora
que teus ancestrais esculpiram com medo de se perder?
E se você for mais próximo da dúvida do que da certeza?
Os deuses…
ah, esses velhos astros aposentados
que agora moram em memes e marketing —
eles não morreram.
Eles viraram neurotransmissores.
Marte é um pico de cortisol.
Afrodite, uma oxitocina bem colocada.
Hermes, um pensamento acelerado demais para dormir.
E você os invoca sem altar, sem saber.
Cada impulso teu
é um mito em versão beta.
Já percebeu?
O inconsciente é só o backstage onde o Real tira os sapatos.
Ali, o medo faz cafuné na tua coragem
e o amor veste a roupa da raiva só pra testar tua escuta.
E o tempo?
Ah, o tempo nunca andou pra frente.
Ele é circular,
como uma desculpa elegante que o universo encontrou
pra você rever suas lições com disfarces novos.
Por isso os encontros se repetem.
Por isso você sonha com coisas que não viveu.
Por isso certos olhares te dizem “voltei”
quando tudo ao redor insiste em “prazer, quem é você?”
Há uma memória antes da memória.
E é ela que este poeta tenta tocar.
"Um dia sem som, será também um dia que termina o vento, e com isto, não há harmonia e nem o tom do sol"
No início, o silêncio dançou,
Entre o nada e o tudo se criou,
A palavra, som não dito, brotou,
E a luz oculta em faíscas brilhou.
Do ponto surgiu a linha infinita,
O Nome esculpido no tempo, bendito.
Quatro letras, sopro eterno da vida,
E no sopro, o mistério não dito.
Yod é a chama que nunca se apaga,
Hei é o ventre onde o cosmos repousa,
Vav, a ponte que une o céu e a estrada,
Hei final, a vida que floresce formosa.
Ó viajante, que busca o segredo,
No coração a chave do Todo está.
No reflexo da alma, o espelho do Éden,
E o Tetragrama em seu ser pulsará.
A existência humana é uma constante luta contra o vazio, uma tentativa de dar forma ao caos que somos.
"Na Rádio do Ivo, o som é a nossa paixão e a sua companhia é o nosso maior presente. Sintonize-se e deixe a música te levar!"
Para mudar algo é preciso uma decisão. Mas para manter a mudança é preciso muito mais que somente o desejo de querer mudar!
AVIÃO
ESCUTO O SOM DE UM PÁSSARO GRANDE PASSANDO POR ENTRE AS NUVENS, SUA PRESENÇA É IMPONENTE NO CÉU, O SOL BATE EM SUAS ASAS E RELUZ, A SUA PASSAGEM É TÃO RÁPIDA QUE ULTRAPASSA AS BARREIRAS DO SOM; OLHO NOVAMENTE E VEJO ELE SE DISTANCIANDO,FICANDO PEQUENO; A SUA FORÇA E NOBREZA VÃO E VEM A TODO INSTANTE RASGANDO O MANTO AZUL NAS ALTURAS; A NOITE SEU PODER É VISTO DE FORMA FANTÁSTICA, O SEU BRILHO É ÚNICO E VOA ACOMPANHADO PELA LUA E AS ESTRELAS; EM SEUS INÚMEROS VOOS SÃO CARREGADOS SONHOS, CONHECIMENTOS, OPORTUNIDADES E VIDAS. A TECNOLOGIA QUANDO É USADA DE FORMA RACIONAL E POSITIVA TRÁS BENEFÍCIOS A HUMANIDADE, INFELIZMENTE É UMA PENA DIZER, QUE É DA NATUREZA HUMANA UTILIZAR A MESMA TECNOLOGIA PARA FINS DESTRUTIVOS ...
Imutável
Dentro de uma cabana confortável, escuto o som inconfundível de uma cachoeira, ao meu lado dividindo o mesmo colchão inflável, esta ela,
Levanto-me, e vou apreciar a camada de nuvem fina que cobre a vegetação, o rio e esconde as montanhas,
Escuto o barulho de animais pequenos aprontando pela mata a dentro, me animo com o som dos macacos do alto das árvores,
Daqui a pouco o meu amor vai acordar, então vou ascender uma fogueira e preparar aquele cafezinho quente para nós,
Paro por um momento admirando tudo a minha volta, respiro firme, algumas lágrimas com sabor de alegria deixo cair, agradeço com muita emoção por estar neste paraíso,principalmente por estar com a mulher que amo,
Sinto o meu coração destemido recarregando as pilhas, sinto o meu amor se consolidando como imutável.
Auto encontro
Na escuridão ouvi o som da chuva e também ouvi as batidas do meu coração.
Lá fora, vi animais se escondendo da assustadora claridade dos raios e dos sons dos trovões, vi as árvores balançando e o rio se elevando; aqui dentro vi os erros e os defeitos se escondendo com vergonha de seus feitos ao mesmo tempo pude perceber uma vibração sincera querendo se expandir e evoluir na direção certa.
Antes o que era nada ganhou força e virou tudo e o que antes era metade de tudo foi transformado em algodão logo foi jogado pela janela sendo carregado pelos ventos fortes para bem longe e nunca mais foi visto.
quando o som da palavra já não faz mais sentido, usamos a tinta e o papel para marcar nosso instante no tempo.
Deslumbre ou apenas vaidade de um coração que apenas reflete a alma de um poeta
Cada pessoa é como uma música feita por notas que compõem a sua essência. Logo, o som que emitimos pode agradar uns e desagradar outros e não é nenhum crime ou pecado, assim como as músicas nos identificarmos mais com umas e menos com outras.
Uma pessoa inteira não busca ninguém perfeito, busca alguém que também seja inteiro, alguém que some, pois é assim que a vida transborda.
Às vezes basta um sorriso tímido, um olhar de gratidão em direção ao infinito e até mesmo o som de uma lágrima caindo no solo deserto de nossa alma para que seja recebida no céu como prece.
Quem conhece o som do vento nos campos entende a linguagem do Altíssimo sem precisar de intérprete.
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