Som
Só tem uma coisa pior que ter um vizinho que ouve música evangélica o dia todo em alto e bom som....
É ter um vizinho que ouve música evangélica o dia todo em alto e bom som que CANTA BEM ALTO TAMBÉM.
No fone aquele som que eu escrevi quando chorei por você.
Mas se toda vez que eu chorasse escrevesse um som já teria mais de mil CDs
Sabe por que você jamais ouvirá alguém dirigindo uma Ferrari com o som no último?
Porque, água e óleo não se misturam.
Uma brisa soprando no rosto, uma dose de poesia ao som de um violão e um pouquinho de sarcasmo... Quem não quer em um dia qualquer?
Nem tudo é perfeito, tampouco eu!
“Inspiração...
Piração...
Toque...
Remoque...
o contato...
o tato...
a pele, o som da pele...
O ruído...
um indicio...
o fato!
Sintoma da falta...”
PERFAZER
No silencio da noite
ao som da intensa madorna
um suspiro propenso
mistura-se a ressonância do sonho
... Quintal de terra
bola de meia, peteca no ar,
menino deixe de brincadeira...
Venha cá?!
O pipa esta solta aos ventos
ao tempo, em seu momento...
Um olhar sob o horizonte do mar...
Menino venha cá?!
Vá correndo ao compadre
volte antes do cuspe secar
traga o fumo, traga a palha
que hoje eu quero pitar.
Freadas buzinas...
Furdunço com ambulância,
tempo pequeno, assina a sina
o sonho acaba
mais um fim de ressonância.
Antonio Montes
O passado é o acontecimento acontecendo já acontecido. O passado nunca é esquecido, porque nunca somos vividos. O que você já vivenciou e oque você já fez de mais insano, e nunca será vivido outra vez já vivido. Sempre será lembrado. Acontecimentos já feitos com uma imensa de satisfação serão únicas. Esqueça, e busque outros acontecimentos que de te darão uma imensidão de satisfação. Busque-se Uns buscam o acontecido pelas emoções outros pelos acontecimentos de materializações. Defina-se.
A direção do tabia pode até mudar mais o som do coro nunca pode sessar no coração do caxambu que toca canções de resistência.
Já deu!
Olha lá eu novamente na segunda estação
Ouvir mais uma vez o som do meu coração
Não, não, isso não tem perdão
De vestido amarelo com a tiara no cabelo
Em meu coração não existia medo
Eu olho com carinho para o nosso amor
E aqui me pergunto mesmo se vou sentir dor
Mais eu penso tanto em desistir
E deixar de existir essa terna feição
Sozinho ninguém ama
Vou largar todo esse drama
Não digo nada, porquê não há nada a dizer, o único som que fazemos é o silêncio, é isso, e apenas isso que dizemos um para o outro, essa foi a maneira que encontramos para expressar, o que sentimos , não que seja um sentimento ruim, mas para demonstrar o desconforto, com nós mesmos, a sensação de ter dado errado, e talvez a culpa, por não ter feito melhor, e não ter a chance de fazer diferente, pois isto, é a única coisa que queremos, e é também a única coisa que não podemos ter. Isso é tudo que queremos falar, e falamos com uma ação, como um pedido de perdão, em um olhar, em um simples silêncio. Umescritorchamado8
Meus versos tem tua cara
Palavras
Frases ditas
Reditas
Tem o som da tua voz
Canções
Melodias
Músicas tocadas
Trocadas
Vem dos teus olhos
Pecados
Poesias
Vinhos e flor !
Muito fácil saber quem sou.
Basta mergulhar em meu som,
Nele me acho,
Me faço,
Desfaço,
É quando palavras de mim se escondem,
Em nada me respondem,
Notas que surgem como um Porto,
Em meio á um mar revolto,
Acolhendo meu ser,
Num ninar profundo,
Levando consigo todas as tristezas do mundo.
Eu queria ficar com você à meia luz, ao som de uma canção romântica que falasse sobre nós, que tocasse nossos corações e nossos anseios, e que nossa sensibilidade nos brindasse de emoções embriagando-nos de prazer. Queria te virar do avesso e me vestir do teu ser. Elias Torres
"Um certo dia, um certo mar me embriagou com seu som, outro dia o vento sussurrou ao meu ouvido, ao enxergar o céu azul percebi que estava em paz. Os sinais são simples, as sensações; infinitas; oportunidades; pode ser a única. Aproveite o seu dia, aproveite sua vida!"
MEIO DIA NO CERRADO
Meio dia. Um canto do cerrado ermo
O silêncio quebrado pelo som do sino
A solidão na saudade sem meio termo
Céu nublado e vigorosa chuva a pino
O vazio cai na calma como um castigo
Não há burburinhos e nem um destino
O planalto devastado, ausente e antigo
Está deserto de fantasmas e de almas
A minha angústia não encontra abrigo
O vento nos buritis, parece bater palmas...
Luciano Spagnol
12'00". Novembro, 2016
Cerrado goiano
Pensamentos confusos
Ao som da música tenho meus devaneios
Em versos viajo a lugares profundos
Num cântico a alma desvio do infinito
Para navegar no meu rio de infortúnio
Nos lugares já distantes de mim
Sinto presa a minha alma
Ela quer voltar diz a saudade
Mas não pode é só para lembrar
Meu corpo sente essa tensão
Ele não consegue se desvencilhar
São pensamentos pra lá de confusos
É o fim de quem não se deixou amar
A nostalgia é muito provocante
Quando boas são as lembranças
Mas nos leva ao sofrimento profundo
Em nossos maus caminhos nas andanças
Procuro olhar pra frente sem pestanejar
O meu passado já virou história
Mas como se meu amor ficou por lá
Essa saudade hoje em mim aflora
O som as vezes me escapa com notas de dor e fúria, com tons doentes de ódio eu ja ecoei a vida com harmonia em sua notas hoje porem tenho esse som desagradável de revolta e solidão
Ao som
A vida ao som da música
Momento gostoso ou de dor
Toca a mais linda melodia
Na dança da valsa e no amor
Na ausência ela toca triste
A saudade querendo machucar
Alma voltando ao antigo lance
Só pensando como pode aflorar
A vida se confunde na emoção
Descrença não faz parte disso
Palavra é fragmento do coração
Instante de inferno e paraíso
As mãos secam os olhos aflitos
As mesmas acariciam a doce flor
Na magia a emoção perde o sentido
Em tudo tem que se amparar no amor
