Solo
" A Cobertura do solo com palhada, aliada a construção de perfil do solo com o uso de bioinsumos, se tornam fundamentais para mitigar os danos causados pelas condições climáticas desafiadoras na agricultura".
Solo propício, clima adequado e bons profissionais, dificilmente serão encontrados em abundância, mesmo assim continuei plantando o bem, cultivando amor e com certeza sua colheita será o seu objetivo.
Se houver solo, lá eu produzirei!
Porque eu adubo a terra, mas é Deus quem faz a semente germinar. E por isso, preciso sempre selecionar minhas melhores sementes, preparar o solo com cuidado e adubá-lo com dedicação.
Sou o semeador, o agricultor. E Ele é o Arquiteto, o Engenheiro dessa grande obra. Não preciso entender todo o Seu projeto, mas compreendo perfeitamente o que me foi delegado. E isso, por si só, já é transformador, porque basta um sopro Dele e tudo ganha vida novamente.
Viemos do pó da terra, e para lá voltaremos um dia. Mas antes disso, temos uma missão! E assim como no Vale dos Ossos Secos, eu digo: **volte a respirar!**
Aqui estamos para dar vida ao que parecia perdido, para fazer florescer o que parecia infértil. Pois quando trabalhamos bem a terra, com propósito e fé, o impossível acontece.
Essa é a nossa parte: preparar o caminho, semear com confiança e acreditar que a vida sempre pode renascer, independente das circunstâncias.
"Empreender é como plantar em solo fértil: cada ideia, como uma semente, precisa do tempo certo para florescer."
Rafael Serradura, 2024
Pessoas simples não são campo para a nossa astúcia, mas solo sagrado para a nossa proteção, onde o conhecimento e a maturidade devem servir, nunca explorar.
A nossa história é tão bela comparada às nossas vidas a solo.
Discussões sem nexo são necessárias para nos fortalecer e digo isto porque te amo, porque te quero... porque me importo contigo, com o que é nosso, com o que temos.
Não quero que acabe, não quero que tenha sido em vão.
Se depender de mim é para durar, é um "para sempre".
Estou aqui para ti e para tudo o que vier te incomodar.
Amo-te meu pequeno mundo que para mim é enorme e perfeito.
Aguento enquanto posso e consigo, tento pelo menos por ti, por nós.
Mas não te chateies se um dia eu não conseguir e tiver que partir deste mundo.
Amo-te!
"Deixe me ser,
a sombra da lua,
derramando ao solo,
uma lágrima de luz
Deixe me ser,
a noite de negrume,
cantado o silêncio,
nos sonhos profundos
Deixe me ser,
a nostálgica estrela,
num céu deserto,
descobrindo o universo
deixe me ser,
o melancólico vento,
soprando uma melódica,
esperança da terra
deixe me ser,
uma gota de chuva,
suavizando florestas,
consumido pelas árvores
deixe me ser,
vida na morte,
na poltrona oculta,
da crença do povo
Deixe me ser,
um eterno guia,
no todo que nasce,
para o nada que morre
Deixe me ser,
aquilo que vou ser,
uma era vívida,
para um sono destinado."
Mesmo diante de um solo que aparenta não ser propício, é possível ver o nascimento de flores que nos trazem lições de esperança.
As ruas do meu coração
.
Onde pisas?
Com seus pés descalços,
Seria solo fértil?
Ou terreno inabitado?
.
O que te inspiras?
Descansar em meus braços,
Pés na areia,
Ou beleza dos vales?
.
Em que direção olhas?
O horizonte no mar,
Para o céu em aurora,
Ou para o amor em um olhar
.
Caminha sem medo,
Do solo, a mais bela flor,
Habitado ficou o terreno,
O caminho repleto de amor.
"As folhas do Outono, já davam aquele tom frio, escuro e lúgubre, ao solo do pequeno cemitério da cidade.
Foram poucos, os que apareceram, é verdade.
Mas de pouco adiantava, a presença dos que o conhecia, naqueles momentos de infelicidade.
Alguns transeuntes, paravam para confirmar, se era mesmo realidade.
Uns suspiravam de alívio, por pensar, que a pequena cidade voltaria à sua normalidade.
Outros, vislumbravam o caixão do velho, ao longe, com um misto de desdém e curiosidade.
Houve, também, alguns sorrisos, como se tivessem se livrado de uma praga, livrado a cidade da insanidade.
Não houveram lágrimas, não houvera luto, o que se percebia, era uma certa felicidade.
Ao fitar o velho, em seu eterno descanso, notei um uma expressão de serenidade.
Como se realmente, pela primeira vez em séculos, após uma vida tão tribulada, em seu leito de morte, finalmente descansasse.
Fiquei sabendo, alguns anos mais tarde, que morrera com os seus trinta e três anos, embora, não aparentasse.
As mazelas da vida, a ausência daquela mulher, fizera com que o algoz e inexorável tempo, o maltratasse.
Ela, pelo contrário, era somente três anos mais nova que ele, tinha uma pele que daria inveja a qualquer anjo, parecia, ainda, permear a puberdade.
Seria pecado, até mesmo vislumbrá-la, resolveria com o próprio Deus, o homem impuro, que a tocasse.
Quando no enterro, ela fora vista na cidade, chorando como uma criança, em uma antiga esquina, embaixo de um ipê rosa, que devido a estação, a muito já perdera a sua folhagem.
Narraram-me, posteriori, que foram a seu socorro, tentando afastá-la do pranto, tentaram descobrir qual o mal, acometera à tal beldade.
Ela não quis dizer, enxugou as lágrimas e nunca mais fora vista arrabalde.
Encontrei-a, cantando uma canção melancólica, em um velho teatro, anos mais tarde.
Perguntei-a: '- Não tentarás ser feliz novamente? Ele não iria querer assim, acabarás como ele, mergulhada nas amarguras, nas lembranças, nessa cacimba de insanidade.'.
Ela fitou-me, com aquele negror de olhos, mergulhados em lágrimas, que ela lutava para que nenhuma, se derramasse.
Era inenarrável, o belo e atemorizador rubor, em sua face.
Embalada em tristeza, ela me disse: '- Já fui feliz, hoje, minha felicidade, está enterrada naquele cemitério, com um véu de folhagens; fui feliz naquele casebre, naquela cidade.
- Não valorizei a minha felicidade, abandonei-a, das mulheres, fui a mais covarde.
- Então Deus a levara de mim. Céus! Que maldade!
-Restara-me, apenas, a viuvidade.
- Infelizmente, agora é tarde.'.
Ela saiu aos tropeços e esbarrões; não a segui, não existem palavras de conforto, para a alma presa à uma vã realidade.
Mas ela estava certa, para o desalento de todo aquele que ama, tudo o que dissera, era a verdade.
Hoje, rogo aos céus, para que Deus, dê à alma do velho, descanso e serenidade.
Prostro-me de joelhos, para que Cristo, daquela bela moça, tenha piedade.
E ao cair da noite, me indago sempre: Os amantes jazem nos cemitérios; e os amores, aonde jazem?- EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, O Cemitério da Cidade
Trilhas do Destino
Dois nascimentos, destinos divergentes,
Um em solo árido, o outro em jardim florido,
Ambos buscam, nas correntes,
Um propósito, um sentido perdido.
Em um lar disfuncional, a criança cresce,
Envolta em sombras, desafios constantes,
Mas uma chama interna permanece,
Uma força oculta, a guia avante.
O outro em berço de ouro, têm amor e cuidado,
Rodeado de afeto, segurança e luz,
Mas o coração, às vezes, inquietado,
Busca um significado que nada traduz.
Caminham ambos, por sendas variadas,
Na solidão, encontram seu poder,
Refletem, meditam, almas desveladas,
Descobrem o caminho do verdadeiro ser.
A resiliência forja o primeiro viajante,
Como pedra que resiste ao vento e ao mar,
A espiritualidade, luz incessante,
Que a ajuda, dia a dia, a avançar.
O segundo, em sua jornada confortável,
Percebe que o luxo não preenche o vazio,
Busca no simples, no essencial, o amável,
Encontra na essência um novo caminho.
No fim da trilha, seus olhares se encontram,
Não mais estranhos, mas almas irmãs,
A vida, com suas dores, os confrontam,
Mas revelam a beleza das manhãs.
Dois destinos, uma busca contínua,
A evolução do ser, a paz interior,
Descobrem que a vida é sempre oportuna,
Quando se encontra, na dor, o amor.
E assim, ao final, em sintonia profunda,
Alcançam juntos o que sempre almejaram,
De trilhas distintas, a alma fecunda,
No propósito divino, enfim se acharam.
A corrida e suas magias
Pequenos saltos somados em um solo rígido, mas de sensação incrível, a cada pisada um momento diferente, inexplicável, único, cada centímetro se torna importante para mim, cada metro um desafio a cada km uma VIDA.
Obrigado a este esporte por mostrar este sentimento. 🙏
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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