Solitário
A poesia me conforta
da falta que você me faz
ando solitário
esperando algum dia te encontrar
vasculho meus recados
olho meus e-mail's
sigo te procurando
e nada...
não sei exatamente onde você está
o que vou fazer
saio com os amigos
olho para os lados
e não consigo te encontrar
será que você realmente existe
ou tudo não passou de um sonho
canto músicas
que lembram você
ainda ouço sua voz
pronunciando meu nome
me chamando de amor
Engraçada é a solidão
faz a gente sofrer
sem um motivo aparente
faz a gente ter pesadelos
e até imaginar o impossível
mas eu sei...
eu sinto...
pois li nas estrelas
que você está vindo...
vindo me encontrar
me olhar profundamente
sem nenhuma palavra me falar
imagino beijar os teus lábios
beijar o teu corpo
envolver com teus braços
te amar
sem pensar em mais nada
apenas amar...
sem pensar no tempo
só amar...amar...
até o final dos tempos.
(Fouquet, 2010)
O sol e a lua
O que seria do sol sem a presença da lua?
Seria um sol solitário e triste.
É a lua que fornece ao sol forças toda manha.
Fazendo-o despertar. Pois, sabe o sol, que na hora da lua chegar, é ele que vai descansar.
Por isso, nossas provas são como a amiga lua.
São elas que nos fazem caminhar.
Quando temos fé, a fé do sol, que nasce e dorme tranqüilo, ele confia na lua.
Todo seu dia é belo e quente.
Se formos como o sol, cheios de fé e esperanças, sempre teremos forças.
Seja o sol e confie na lua.
Ambos sabem o que é bom para um e para o outro.
Estejas onde for, sentindo o que for... Pense na força que Deus nos dá.
Para cada dia novo recomeçar.
E quando chegar a nossa hora.
De voltar, tivemos como o sol uma grande parceira, nossas dores.
Se a carregarmos com fé, seremos como a lua a nos abraçar.
E nos agradecer, pela coragem que tivemos de viver.
Viva o sol... Renasça como o sol...
E acredite na amiga lua!
Ela nunca abandona o sol.
Assim como Deus nunca nos abandona.
Deus só nos deixa aprender a lição.
Madrugada de 05/2006
Mais uma vez lá ia solitário o rato,
Fugindo para não acabar em algum prato,
Fugiu tanto que acabou chegando no topo de uma montanha,
O medo pela altura fez gelar todas suas entranhas,
Não estava acostumado com tais altitudes,
De fato, começava a questionar suas virtudes,
Afinal estava sempre fugindo desesperado,
Jamais fora por alguém respeitado,
Não entendia o porquê de existir,
Uma criatura que estava fadada a nunca sorrir...
E como de costume levou um grande susto,
Ao ver que bem acima de si, havia um imenso busto.
O busto de uma águia imponente,
Que observava o horizonte com algo em mente,
Parecia incorfomada assim como o rato,
Talvez por acreditar que não tinha um talento nato.
'O que te aflinges grande autarquia?'
O pequinino se pronunciou enquanto pelas garras da águia subia.
Não soube o que levou a se manifestar,
Mas sabia que se tivesse ficado muito tempo parado,
Com o tempo, talvez fosse notado,
E poderia acabar como jantar.
'Oh não tinha te percebido pequenino...
Não é nada, só que não entendo porque existo,
Sou só um pássaro que não tem um bom destino,
Nem sei porque estou pensando nisto,
Só sei que percebi o qual inútil,
Uma águia pode ser quando não é fútil...'
'Sinceramente não te entendo caro amigo...
Você é uma águia, o rei dos céus, rei das montanhas,
Se eu tivesse seu imenso porte sempre comigo,
Aposto que todos meus inimigos temeriam-me de forma tamanha,
Que nunca mais teria de me esconder de ninguém,
Sinceramente não sei porque você quer ser outro alguém'
'O que posso fazer amigo roedor?
Não sou tão rápido quanto um beija-flor,
Não sou tão elegante quanto um pavão,
Sou apenas uma ampliação do gavião...
Não me comparo com o grande condor,
Às vezes eu penso que sou só um perdedor...
'Você, um pequeno rato, esbanja sabedoria,
E é bem quisto pela grande maioria,
Já eu sou temido por uma minoria,
Que não percebe que sou só uma imitação fraca de uma harpia'
E então o rato percebeu de um estanho jeito,
Que mesmo aquele grande pássaro tão perfeito,
Tinha o mesmo problemático defeito,
Que ele, um roedor tão mal-feito.
'Acabei de enteder nossos problemas,
Na verdade não passa de um bobo dilema...
Todos estamos fadados a invejar,
Todos os que estamos fadados a admirar,
Sem perceber que sempre somos admirados,
Por todos aqueles que se mantém do nosso lado.
Estamos fadados porque não percebemos nossas virtudes,
Escondidas em nossas mais singelas atitudes,
Temos a mania de só olhar as costas alheias sempre cheias de luz,
Sem perceber que em cada um de nós também nas costas também produz,
Essa bela luz, e ela é a reunião de nossas qualidades,
Que não podemos estar bem localizado,
No centro de nossas costas, onde não temos visibilidade,
Que foi colocada lá como num perfeito plano divino,
O plano que controla todo nosso destino.'
Bailes agitam com distorcidas e ferozes valsas fazendo do solitário coração uma via láctea pulsante no seio astral.
Meu coração solitário só vive triste a chorar, com saudades de alguem que não conseguiu me amar
mas tenho ainda esperança de viver essa paixão, por isso guardo seu nome, nos fundo do coração!..
Sonho...
Me perdi olhando as estrelas
e como um passarinho solitário,
acabei voando sem direção
quando procurava um ninho
para depositar meu sonho.
Bem mais tarde,
compreendi que sonho,
não se guarda, realiza-se.
by/erotildes vittoria
Frio, frágil, solitário...
em conflito com o mundo e com meu eu imaginário.
Perdido em pensamentos e poesias
Tentando fazer rima com minha agonia
Acreditando que tudo era mera ilusão
Pirraça, trapaça, conflitos do coração
Sintonizando uma lembrança boa
Que me traga um sorriso
Ou canalizando seu calor, que tanto me aquecia
Fugindo da dor que me prende
E cercado de sentimentos confusos
Projetando em meus medos alucinações
Buscando razões para o amor
Que tanto, fere e corrói
Que crava uma amargura no peito
Que muitos dizem ser perfeito
E tão poucos podem desfrutar
Alguns não deixam de tentar
E outros estão na solidão
Dando uma trégua pro coração
Vivendo de paixão, correndo peito a peito
Se dedicando a um elo vazio
Que deixou de amar
Porque como muitas ... Você sempre será
A parte cheia do meu vazio.
Nem sempre sou como me ver, posso ser solitário apascentador;
Mas também posso ser um exército de um homem só;
ILUSÃO
Eu não quero o mundo, não amo o mundo
que se faz solitário aos meus sentidos,
aos meus amores, e aos jardins benditos
que me são fiéis, e que me são profundos...
Não quero parar, nem pensar, – oh! no fim!
que tudo poderá acabar sem reconhecer
a estrada em que eu caminho, sem perder
as ilusões que se rogam dentro de mim...
Nostálgica me é a vida, o amor me é existir;
sem saber que aos corações nunca pude
o prender, nem mesmo, com ele me iludir.
Estranho me diz a transparência: estranho!
como é que eu verso o amor em atitude
se dentro de mim, eu apenas com ele sonho...
Levo a vida em silêncio,caminho solitário que prosigo.Estrada estrada essa que me levava às multidões,uma tribo só agora me resta.
Sigo passo a passo,no compasso da minha dor.
"Solitário? Nada disso!Tenho bons livros e algumas lembranças do passado.Volta e meia fico dando risada sozinho.Imaginando sonhos que ainda tenho vontade de realizar. E o melhor de tudo, esperando o anoitecer das noites quentes de verão, só para sentir o vento beijar o meu rosto."
Tem Dia em que a gente, se sente contente. Em outras vezes a gente se senti solitario, triste e com o coração magoado, Não tenho mais aquele privilegio de gostar de amar, a minha vida agora pra frente é só chorar. Sou um Poeta Solitario vivo só trancado no meu quarto lento, chorando e me entregando aos poucos.
Rendo-me
Eu me rendo, eu me rendo a ti, amor
Controle meu solitário coração
Torno-me a ti um voluntario escravo
Sem nome apenas uma vida inocente
Meu destino conspira a meu favor
Afogo-me neste mar dos seus desejos
Desaba por terra minha voz e a razão
Acorrentados na perna do destino, esta.
Eu me rendo, já não sei o que fazer
Seu charme controla meu coração
Fazendo-me viajar as nuvens
E meus pés nunca mais tocarem o chão
Sou apenas um menino pequenino
Desabando minha inocência no seu destino
Sem defesa para com a minha própria emoção
Entrego minhas rédeas para ganhar teu coração
Ao Trovador Solitário
Quero ser mais do que sou
Mas não sei como, se consigo entender
Que os sonhos também passam
Por pessoas solitárias
Que discutem com paredes
A alegria de não serem mais vistas
Trabalhando dias, para recriar
A realidade que não participam
Escondendo os detalhes da imperfeição
E da confiança que não confia em ninguém
Que não confia em ninguém
Eu quase cai pra trás
Quando vi o ódio
Chorando por um pouco de amor
Batendo na porta do desespero
E quem abriu não viu
Que além da dor não há
Lugar pra se esconder
Que se possa achar
meu corpo é a sepultura onde minha esperança permanece com a minha alma em um longo e solitário pesadelo
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