Solitário
Natal nosso de cada ano
Se longe de nossos familiares
não se fica solitário no Natal
as lembranças lançam os seus olhares
de quão a família é fundamental...
Enfeito a árvore com afeição e alegria
trazendo ao coração natalina poesia
o Menino Jesus, José e Maria
as bençãos da Sagrada família!
em vigília
ofertando reluzentes guirlandas de amenidade
e assim, neste cenário a felicidade
Gratidão, ó Divina Bondade...
Entrelaçando toda a alma nesta generosidade
de união, amor e coloridas luzes de esperança
nem sempre almejar toda a bonança
e sim harmonia e fraternal paz
que convém aos que estão e aos que jaz...
Na lista de presente
o nome nunca se é ausente
de cada um... com:
ternura
meiguice
exemplo e bravura...
No cartão da vida assim escrever:
doces palavras ao ser humano
fazendo acontecer...
- O Natal nosso de cada ano!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
dezembro - cerrado goinao
Ao contrário do que as pessoas pensam, um artista pode ser muito solitário. Por mais que você tenha um séquito atrás de você, uma equipe gigantesca, quando você chega do seu show e deita no seu travesseiro, é só você e o seu travesseiro. Muitas vezes isso é perturbador, é um silêncio angustiante.
A DUALIDADE DO AMOR...
Duro e solitário é o prazer
Doce e saboroso é o amor
Quem iria em sã consciência escolher a solidão?
Quem poderia não provar do doce sabor?
Puro e verdadeiro é o prazer
Falso e dolorido é o amor.
Sabe o que eu vejo quando tento dormir?
Eu vejo um barco solitário em uma mar negro e sujo.
Por que isso me tira o sono?
Eu não sei nadar.
"Ando tão solitário que ultimamente tenho chamado minha solidão de melhor amiga, companheira de todas as horas, a parceria ideal para todo aqueles que estão jogados num canto sujo da vida daqueles que deveriam se importar."
SOLIDÃO EM RÉ MENOR
A mente que sempre mente
Ao ser vazio
Triste cantador solitário
Viajante das estrelas
Visionário do caos
Carcaça arrastada
De rua em rua,
Bar em bar,
Cama em cama
Numa música única
Azul a insistir na mente
Deglutidora lenta
Do céu e do inferno
Solidão em ré menor
Eis a canção do cantador
Ainda sobrevivendo
O CONDENADO
O sentimento está triste. Tão calado
O pensamento solitário, num canto
Com agonia, ali, assim, compassado
E os olhos lacrimejando entretanto...
E no sofrimento de um crucificado
Pulsa na dor e chora árduo espanto
Se sentindo, um tal tão desgraçado
No drama e paixão, sem encanto...
Do algoz, cruento, e seco cerrado
O silêncio lasca o peito com tensão
Que suspira em pranto, fulminado
Tal um réu, um desafortunado, então
Largado na ilusão, e se vendo de lado
Soluça saudades o condenado coração!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15 de agosto de 2020 – Araguari, MG
Quanto mais solitário o ser e quanto mais determinado ele é em formar seu próprio mundo contra todas as outras conjunturas de mundos no ambiente, mais definido e forte é o molde de sua alma.
Mesmo que isso seja maluco de mais. Ser maluco é ser solitário mas a solidão também é remédio, ser curado é ser respeitado começando por si mesmo.
É te vendo que te desvendo.
No teu silêncio escuto ecoar teu grito...
É amargurado, solitário, dolorido.
Não percebes a mão ali, pronta, ao teu lado, à espera.
Queres que alguém te puxe daí desse teu abismo.
Anseia por uma mão que possas chamar de amiga e reclamas:
_ Não há uma só!
Deveras, não há só uma mão a tua espera. São muitas!
E elas aí estão, frente ao véu de tua cegueira.
Por que não me puxam, então? _ perguntarás.
Porque teu abismo é um raso degrau;
Porque ao te puxarem não sairás do lugar;
Porque é de ti que deve partir o encontro das mãos.
Tantas vezes já tentaram e não te alcançaram!
Quando acreditavam te agarrar,
Atravessaram um espectro que não se deixa palpar.
Vejo-te clamar em silêncio sem aceitar resposta.
Sinto teu olhar suplicante fincado no chão.
Queres abrigo, mas enjeitas o amigo.
Alma em noite escura,
Espreito teu amanhecer.
Ao menor sinal de abertura,
Estarei aqui para te acolher.
Eu odeio os domingos!
Quando bate 18:30 as coisas começam a ficar diferentes, me sinto solitário.
Com vontade de nada, ou de alguma coisa que não sei o que é.
Talvez seja a lembrança de que amanhã é segunda, misturada com um embrulho no estômago.
sou coração solitário na multidao ...
no isolamento social.
...alma perdida na solidao...
sonhos em pensamentos profundos
tudo se dá na esleranca.
sumo do sentimento.
tudo tão puro e perdido na imensidão
arte que arde na alma.
para tantas vezes que sonhei em te amar
pois se te amo nesse sonho.
palavras que não saem
no revolto desejo que se aprofunda.
na aurora dessa vida.
gotas de chuva conduz ao aroma da sua alma.
pois dias se vão no fruto do ceus.
para então a ruas clamam pela água.
no suspiro deste mundo.
MEU AMADO
Teus olhos são como o céu estrelado
Solitário e brilhante
Seus cabelos são como a noite de luar
Escuro e intenso.
Seu corpo é como as montanhas
Altos e baixos
Prontas para serem exploradas
Habitadas e cuidadas.
O seu toque é suave como as brisas
Nos convida a sentir
E nos anima ao recebê-las.
Você me tocou
E eu cair de tanto amor
Que até jurei jamais deixá-lo
Mergulhei fundo sem saber
Que esse amor era tão raso.
Prefiro um lápis em minha mão do que uma faca em meu peito atravessando meu triste e solitario coração
Lembranças de Você
No canto solitário desta sala
ponho-me a chorar.
Lembrando o quanto poderíamos nos amar.
Na minha mente,
trago as lembranças do seu olhar
Do seu sorriso, da sua boca
Que me faziam enxergar
Como é bom te amar!
Lembro-me das nossas fugas atrás do pé de mangas
onde vivíamos a namorar.
Lembranças que para sempre quero ter
Jurei, nunca te abandonar
nunca te esquecer
sempre viver a sonhar
Com você!
O homem de conhecimento sabe que o gênio solitário está fadado ao esquecimento e que, para perpetuá-lo, deve difundir o seu saber aos mais jovens, mantendo ao mesmo tempo acesa a chama da curiosidade permanente. Os jovens, ao buscar experiência, trazem consigo, na inquietude de sua mocidade, toda a beleza de um destino a cumprir. E é necessário disponibilidade para o companheirismo e para o trabalho em conjunto, como fatores estimulantes do verdadeiro espírito de um acadêmico, que se recicla nas indagações, dando aos mestres o privilégio da renovação nesse confronto diário.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
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