Sol
885....Sex 280918
Olho ao sol como te vejo
Uma claridade imensa de amor
Pena que ao sol não beijo
Prefiro teu beijo e teu calor
E se então lhe beijo sob a lua
Na luz da lua, te encontrar vou
Prefiro o calor das luzes suas
A lua só pra iluminar todo seu amor
Comtemplada está entre estrelas
Sob a luz da lua num céu estrelado
Vestidas de luzes vieram vê-las
Nós dois num beijo apaixonado
E fica o céu por testemunha
Seu amor, com o meu caminha
Que não beijas ao sol, mas, a luz da lua
Me amas que és só minha
E desse amor não quero esquecer
Do sol, nem da lua, quando eu te beijar
Eles não deixarão eu te perder
O tempo que corro só pra te amar
Elvando santoscerqueira
Nove da manhã, os raios do sol entram pela janela e iluminam os pequeninos olhos claros com raios dourados. Elas os herdara dele, assim como os cabelos cor de mel, da mãe herdara os cachos e as bochechas saltadas.
Onze da manhã e ela corre, ao menos tenta, mas curtas pernas ainda cambaleiam levando-a em direção ao pai e arrancando risadas da mãe.
Duas da tarde e a tolha está esticada sobre o gramado, deitados sobre ela, ambos brincam com a pequena. Sorrisos, risos e olhares repletos de felicidade. E há quem diga que o paraíso não é aqui.
É fim de tarde e a maçaneta da porta de entrada gira, a casa vazia encontra-se na penumbra e ela entra sozinha.
Já é noite, a escuridão tomou conta e as luzes não foram acesas, não há risos nem conversas intermináveis, nem beijos e abraços. Tudo ficou em um futuro que não virá e ela está sozinha e ficará assim.
Imagina só Erva sem Adão, o céu sem as estrelas, o sol sem sua luz, o gelo sem ser gelado,. É kkk, é coisa de louco imaginar essas coisas kk
Bordarei o teu nome debaixo de uma montanha
Onde a água pura corre sem ver a luz do sol
Geração de sangue que pinga nas minhas veias
Tesouro sobmerso nunca descoberto,nunca tocado,nunca extraído
Aventura na terra do nunca
Nome que os meus pais me deram para mudar o mundo
Mergulhando na mentira deste mundo
Bicho subterrâneo que me consome a minha visão de ser perfeita
Equilíbrio que quero trazer de volta
Lugar que ocupo neste espacinho que é meu
Véu branco que me persegue
Magia que trago para este resgate de mulher, mãe,tia,sobretudo infeliz.....
(Adonis Silva09-2018)®
Não te esqueças de mim
Da mão amiga do irmão que lhe acolhe
Da luz do sol do dia que sucede a luz da lua que tudo vê na noite além do tempo e nos salões de pura arte e arquitetura de um grande relojoeiro.
Não te esqueças que estou aqui...
Mesmo na noite mais escura...
Novamente eu...
Sol da manhã eu só...
Fugas em tardes nubladas
Á noite eu ...As estrelas...
Tenho uma queda pela saudade
Pela magia da espera...
Por aquele canto, que a lua ilumina
Tantas vezes...Foi nosso!
Não me preocupo com a ausência
A vida é louca rsrs tem ventos...
Levam e trazem coisas...Amores...
Que passam ...Perfumam...
Outros que levam nosso sorriso...
Mas nos deixam aquela certeza
Que vai trazer de volta...
O sol mais brilhante de todos...
Aquela tarde mais quente ...
E o canto, sem lugar para luz da lua ...
Tainara Bomfim: A tristeza sempre vem disfarçada de cinza começa sumir o sol e logo me entrego aquela velha brisa , não me agrado com as histórias que os meus olhos me contam através do espelho, tudo perde a graça então desabafo no traveceiro
Tudo é tão vazio quanto o vazio que dança a minha alma mais mesmo com todo esse vazio sou quente como fornalha as palavras surgem na minha cabeça então retomo a vida talvez um dia eu te esqueça ...
(1989)
Era dois de outubro de 1989
O sol levantou - se junto à bandeira colorida
A medida em que ela era erguida
A luta atingia um outro patamar
Foice, facão, machado, e enxada na mão
E o sonho de ver o alimento brotar da terra
Levaram 120 familias a marchar
Rumo a uma nova ocupação
Homens, mulheres, idosos, crianças
Nas mãos traziam bandeiras
Que conduziam as fileiras
Nos corações traziam esperança.
Mais de nove mil hectares de terra
Concentradas nas mãos de uma só pessoa
É hoje então o assentamento Lisboa
Também chamada de _"nossa terra"_.
Quatro anos de acampamento
E hoje quem ver toda essa estrutura
A música, a poesia, a arte, a cultura
Nem imagina o sofrimento
A luta foi e é bastante sofrida
Faltavam lonas, cobertor, remédios e até comida
Energia, lá não tinha
A ajunda, as vezes vinha
Mas não conseguiu evitar
Que o povo viesse a enterrar
O corpo de um sem-terrinha.
Agenor da Silva poderia
Está agora jogando bola
Ou escrevendo poesia
Dispertando, por ai, rebeldia
E não sendo nome de escola.
Vinte e nove anos depois
Quantas conquistas aqui tem!
No chão aqui só pisava boi
Hoje tem milho, mel, feijão e arroz
Capim aqui não mais convém.
Tem educação, ensino médio e fundamental
Tem quadra, igreja, música boa e futebol
É terra fértil banhada pelo sol
Tem, bumba meu boi, capoeira, artesanato, carnaval
Tem jovens cheios de utopia
Tem atletas, poetas, e cantores
Juntando forças com os trabalhadores
E continuando a luta no dia - a- dia.
Vamos fazer um poema clichê
Meu sol, meu sol, minha lua
A culpa das borboletas no estômago sempre foi tua
Somos um lindo conto inacabado
como um meigo nascer de sol
Você era minha ilha indivisível
Eu te abraçava,te envolvia,te oceanava
sem fim
Eramos paraíso...
Hoje, somo apenas fragmentos da linda poesia que fomos,guardados em meus pensamentos
" Que a vida não seja como a cera, que se derrete no calor do sol, que da mesma forma não venha si entregar no calor da tentação que o pecado pode aquecer o seu coração por um momento, mais logo sentirá o maior frio de inverno em sua alma, pois, não foi aquecida pelo amor a santidade."
Unhas negras
Tempo que não pára
Chão interminável
Simples minutos em minha cara
Sol que brilha
Por aqui não entra
Janelas fechadas
Relógios que bem que acenta
Mãos pretas
De tanto trabalhar
Lábios crestados
Negro olhar
Tempo e dinheiro
Mas dinheiro não me faz seguir
Vou seguindo a minha vida
Para este segundo partir
(Adonis Silva)10-2018)®
Hino à Tarde (soneto)
Do sol do cerrado, o esplendor em chamas
Na primavera florada, entardecendo o dia
Fecha-se em luz, abre-se em noite bravia
Inclinando no chão o fogo que derramas
Tal a um poema que no horizonte preludia
Compõe o enrubescer em que te recamas
Rematando o céu em douradas auriflamas
Tremulando, num despedir-se em idolatria
Ó tarde de silêncio, ó tarde no entardecer
De segreda, as estrelas primeiras a nascer
Anunciam o mistério da noite aveludada
Trazes ao olhar, a quimera do seu entono
Cedendo à vastidão e à lua o seu trono
Sob o véu de volúpia da escuridão celada
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
