Sobe e Desce
O casamento é um belíssimo caminho a dois e quando existe verdade no casamento, Deus desce e caminha na mesma estrada.
Agora eu sei….
Quando eu era garotinho, minha mãe dizia, desce daí garoto, você vai cair….E eu dizia….já sei….já sei….
E na juventude, lá pelos dezesseis anos, meu pai dizia….
Garoto vai estudar…. Você precisa estar preparado para a vida e eu respondia….Já sei….já sei….
Foi quando eu arrumei a primeira namorada, dei o primeiro beijo, senti as primeiras dores de amores, e muitos diziam….não sofra….não chore….sorria….e eu dizia….Já sei….já sei….
Ano após ano, as conquistas e os amores vinham, alternadamente, dores e amores, vitórias e derrotas...era a vida me ensinando a não me desesperar, a superar, e às eu vezes chorava, outras vezes sorria, sempre dizendo agora eu sei….eu sei….eu sei….
E vieram os primeiros cabelos brancos, os amores inconsequentes se foram, e uma vez mais eu dizia….agora eu sei….eu sei….eu sei….
Mas eu sofria e de verdade, ainda não sabia, que o frio, a chuva e a solidão sempre aparecem mesmo depois de muitos dias de sol.
E na solidão da meia idade, vizinha da velhice, em alguns dias ainda havia sol e com ele esperanças reapareciam e eu continuava dizendo, agora só para mim mesmo, eu sei, sim, agora eu sei….
Mas agora que até mesmo os cabelos brancos se foram, que o sol não tem aparecido tanto, finalmente percebi que a gente nunca sabe de verdade.
Vou continuar aprendendo a cada dia, todo dia, até o último dia.
Agora eu sei.
DÁ-ME UMA CERVEJA
Dá-me uma cerveja
Que o engasgo na garganta
Desce gelando minhas vísceras
Aplacando meus desencantos
Acenda-me um cigarro
Que a fumaça nebulosa
Disfarça a vermelhidão
Dos olhos embargados
Dá-me teu abraço
E aqueça-me com teus braços
Do frio que corrói mi'alma
Inquilina da solidão
Aperte a minha mão
Já trêmula e sem força
Dedilhando lamentações
Pensando ser poesias
Se nada disso for possível
Deixa que eu persista em devaneios
Da tua presença ao meu lado
Do teu amor, do teu regaço
Dá-me uma cerveja
Acenda-me um cigarro...
DÁ-ME UMA CERVEJA
Dá-me uma cerveja
Que o engasgo na garganta
Desce gelando minhas vísceras
Aplacando meus desencantos
Acenda-me um cigarro
Que a fumaça nebulosa
Disfarça a vermelhidão
Dos olhos embargados
Dá-me teu abraço
E aqueça-me com teus braços
Do frio que corrói mi'alma
Inquilina da solidão
Aperte a minha mão
Já trêmula e sem força
Dedilhando lamentações
Pensando ser poesias
Se nada disso for possível
Deixa que eu persista em devaneios
Da tua presença ao meu lado
Do teu amor, do teu regaço
Dá-me uma cerveja
Acenda-me um cigarro...
O meu coração desce,
Um balão apagado...
Melhor fora que ardesse,
Nas trevas, incendiado.
Na bruma fastidienta.
Como um caixão à cova...
Porque antes não rebenta
De dor violenta e nova?!
Que apego ainda o sustém?
Átomo miserando...
Se o esmagasse o trem
Dum comboio arquejando!...
O inane, vil despojo
Da alma egoísta e fraca!
Trouxesse-o o mar de rojo,
Levasse-o a ressaca.
Serra da Mantiqueira
Passo os olhos, bem longe.
Entre faróis e neblina.
E desce um lagrima quente
em meus olhos?
No horizonte que em curvas se finda.
Subindo junto a saudade?
De viagens a Mantiqueira.
Tantas idas e vindas.
Para hortênsias procurar.
E no morro do Elefante
A cidade admirar.
O silencio. Da companhia.
Um céu. E um cantinho.
Abraçados. E em silêncio.
Dividindo o mesmo vinho.
Tantas lembranças, trago junto comigo.
Que ficou no meu passado.
Tem a estrada, tem a cidade.
Mas, tenho mais o calor.
De seus braços ao meu lado.
Marcos fereS
Serra da Mantiqueira
Passo os olhos, bem longe.
Entre faróis e neblina.
E desce um lagrima quente
em meus olhos?
No horizonte que em curvas se finda.
Subindo junto a saudade?
De viagens a Mantiqueira.
Tantas idas e vindas.
Para hortênsias procurar.
E no morro do Elefante
A cidade admirar.
O silencio. Da companhia.
Um céu. E um cantinho.
Abraçados. E em silêncio.
Dividindo o mesmo vinho.
Tantas lembranças, trago junto comigo.
Que ficou no meu passado.
Tem a estrada, tem a cidade.
Mas, tenho mais o calor.
De seus braços ao meu lado.
Marcos fereS
Quando vc habita uma estrela e por algum motivo desce a um pântano terrestre, os vermes que ali vivem, depois de se acostumarem com a sua luz, que antes os amedrontavam, passarão a he confundir com um deles!
"No teatro da vida, você tem atuado no papel certo, ou tem sido aquele que apenas desce as cortinas no fim de cada ato? " A.Q'
"Olhando para a cruz percebo que por mais difícil que seja a situação, quem ama não desce do seu compromisso."
Agora, enquanto desce a ladeira pra chegar na saída do morro, só consegue pensar que tudo vai ser muito diferente.
Primavera de ilusões
Desce o sol sobre o solstício da mãe primavera
Um anjo palhaço voa, à anunciar novos sonhos
Ilusões para empurrar, no mar o barco à vela.
Utopias e devaneios de poetas tristonhos...
Terras do sem fim, ai de mim que as conheço!
Ai do meu poema que viu, e ouviu as verdades...
A dor que ignoraram, as senti e sinto__ Padeço!
Quando a ventania usurpou-me, má, as vontades
E de todas as incertezas desta vida. Sã loucura...
Das solidões que invadem as almas nas madrugadas
A minha é aquela que para a qual não houve cura.
Mas danço ainda o bolero dos que fingem alegria
E fingindo permito que a noite abra suas asas...
E a noite não tem luar. Eu, nem amor ou poesia.
É como engolir cauda quente...que desce corrente a garganta tirando qualquer sensibilidade que pudesse existir...
Vc conhece a dor mas mesmo assim se prontifica a ela...
É a dor adocicada....que te fere e da prazer..
Não me chame para a sua casa no aconchego dos teus braços se for depois me arrasar como uma tigela vazia adormecida sobre a pia de uma manhã qualquer.
O índio, vindo lá de Itanhaém, desce o rio até chegar ao que hoje conhecemos como Portinho, e área da ponte do mar pequeno....De volta a sua aldeia o cacique lhe pergunta: Dauá por onde você andou?
E ele ainda extasiado responde ao Cacique:
- Eu desci o PEAÇABUÇU e encontrei Paranaguá(Tradução...Eu desci pelo Caminho das Palmeiras Grande e fui parar na enseada do mar grande").
Este índio, falava de algo que se transformou na cidade de Praia Grande-Litoral Sul de São Paulo.
E quem achar que deve, que conte outra...
Fé a fé
Rei Servo de Deus
Espírito de Deus, sopra hoje aqui
Desce tua unção, em cada coração
Pai consolador
Enche-nos de amor e sara minha dor
Enche-nos com fogo e poder
Derrama tua unção e poder
Teu fogo e poder
Derrama tua unção e poder
Fé a fé, sangue a sangue
Nem que pra isso eu tenha que escalar o monte
Servir à ti, cristo, o prazer é todo meu
Quem me viu ontem, hoje já não reconheceu
A ostentação dos ricos em relação aos cofres
Entra em contraste com a profunda pobreza dos pobres
Ter dinheiro é bom, ter Jesus é melhor
Com a consciência que um dia voltaremos ao pó
Eu pedi a Deus pra ser forte e glorioso
Afim de executar projetos grandiosos
E me fez fraco pra me manter na humildade
E me fez fraco pra tentar viver em santidade
Eu pedia Deus o poder sem medidas, em fim
Pra que os homens precisassem um dia de mim
Mas o teu plano era outro que não era o meu
Me fez humilde para que eu precisasse de Deus
Hoje vivo na unção não pelo meu mas pelo teu poder
Estará comigo aconteça o que acontecer
Espírito de Deus derrama a tua unção
Hoje aqui em cada coração
Pai, consolador, sara nossa dor
Enche-nos com teu fogo, poder e amor
Cauteriza as feridas naqueles que em ti crer
Resgata aquela ovelha teima em se perder
Vai de encontro aos corações petrificados
Faz chorar, se arrepender e caminhar ao seu lado
Restaura a nossa fé, forja a nossa armadura
Nem dinamite vai fazer a fissura
Os raios que rasgam as nuvens com tua plenitude
Ei você que não se ilude, ei você que não se ilude
Que deposita confiança em si mesmo
Confie em cristo, o leão de Deus, o cordeiro
Se humilhe, orando intensamente
Se ajoelhe em um ato reverente
Clamando por você, clamando por sua família
Na tentação a oração é a saída
Meu senhor, de caráter irretocável
Meu salvador, tua unção é imutável
Chegar à vida eterna com a certeza da vitória
Jesus é o farol de Deus na escuridão da história
Nunca tive preguiça de alcançar os meus sonhos, mas se tentarem me derrubar, terei preguiça de descer do topo.
