So Nao Muda de Ideias que Nao as tem
Como acontece sempre, não mandamos nas vontades do coração, mas...
Podemos dizer à ele qual é a verdadeira razão para falhas sem compreensão...
Somos humanos e humanos tem momentos de solidão, medo, abandono,
Com ou sem razão...
Fé não é bastão nem tampouco pescaria, contudo, uma entrefase pelo céu e terra, reunidos na distância da dicotomia da realidade cotidiana, e inseridos nela também.
Quando se marcha ao caminho da presença de Deus agindo em nós, o melhor se encontra onde você não teme o mal. No coração de Cristo.
Mas o tempo, está ao seu lado, está ao seu lado, agora
não empurrando você para baixo, e tudo envolta
isso não é causa para preocupação
"Não sofrer: Basta não se importar com quem não se importa com você. Basta saber lidar com suas emoções quando lhe convêm e que você saiba que será retribuído de igual valor. Não deixe que ninguém maltrate seus sentimentos e ferir seu coração. Não deixe que ninguém abale seus ferimentos já existentes e acima de tudo: NUNCA, mas NUNCA abra a porta para te amarem se lhe prometerem apenas o mundo. O mundo nunca será tudo e sim o amor. Isso é maior que o mundo."
Sócrates exclamou que a virtude está centralizada, mas, se não decidirmos o rumo da teoria, seremos divididos, o consciente não receberá significado do contínuo, apenas a perdição do futuro, apenas a promessa do além, apenas a falta do concretismo Neoliberal, em apoio, temos a história.
Urnas funerárias não rendem votos, por isso os cemitérios, em geral, seguem abandonados pelo poder público.
Benê Morais
Reconhecer quem se é não é chegar a um destino: é percorrer um labirinto de nuances. Somos feitos de claros e escuros, mas, sobretudo, de tons de cinza: essa cor que carrega a sabedoria dos opostos. O cinza não é ausência de cor: é o encontro delas. Ele é o lugar onde o preto e o branco deixam de brigar e começam a coexistir.
Assim é o processo de se reconhecer: um equilíbrio frágil entre extremos. Há dias em que somos luz intensa, outros em que nos sentimos pura sombra. Mas é no meio-termo, no espaço do cinza, que o eu verdadeiro repousa: não o eu que o mundo espera, nem o que criamos para agradar, mas aquele que respira quando cessamos a necessidade de ser algo definitivo.
E então percebemos que cada gesto, por menor que pareça, ecoa além de nós. Como no efeito borboleta: um simples bater de asas, uma escolha íntima, um pensamento cultivado, uma palavra dita ou calada, pode alterar a corrente do tempo. Nada é tão pequeno a ponto de não transformar.
Reconhecer-se é aceitar esse poder sutil: entender que cada fragmento de nós, cada tom que carregamos, influencia o mundo ao redor. Somos cinza, mas somos também vento que move. Um suspiro interno pode gerar uma tempestade de mudança lá fora.
Por isso, quando finalmente nos olhamos com honestidade, vemos que não somos apenas indivíduos isolados, mas parte de um grande tecido que vibra com cada batida do nosso ser. E ao aceitar o cinza em nós, ao acolher a complexidade de quem somos, libertamos o bater de asas que pode mudar tudo.
Porque autoconhecimento não é apenas sobre encontrar respostas: é sobre perceber que somos, nós mesmos, uma pergunta.
A vida, a integridade física e a dignidade humana não deveriam ser relativizadas. Quando a cultura mutila corpos e apaga vidas, cruza a linha entre o humano e o inaceitável.
Não concentre toda sua energia no futuro. O presente é o que no futuro será o seu passado. Você almeja algo para amanhã? Não ignore o hoje.
O coro e o desaforo do moço fazem parte da idade, mas não podem ser soltos ao gosto.
Exigem um esboço — de limites, de rumo, de estrada —, pois sem norte, a juventude se perde na própria pisada.
Cabe ao adulto, com firmeza, tato e sabedoria, ser guia, para que o impulso não vire ruína; sem freio, a juventude se atropela na própria sina.
