So Nao Muda de Ideias que Nao as tem
Reflexão Noturna
por Yan Alves Tosta
Tô no meu tempo.
Nem todo mundo entende, eu sei.
Tem gente olhando pra mim de canto,
julgando porque não tenho um emprego “de carteira”,
porque minha formação não veio do diploma —
mas da vida.
Falam que não sou exemplo pros meus filhos.
Mal sabem.
Eu sou o pai que tá ali todo dia.
Que escuta, que orienta, que ama.
Mas que também corrige.
Dou a vara, sim. Pra aprender a pescar.
Nunca o peixe pronto na mesa.
Tô entre a inconsciência e o despertar.
Como todo mundo.
Só que o meu despertar não faz barulho,
não vem com holofote.
Vem no silêncio das escolhas certas
que ninguém vê.
Cada um tem seu tempo, seu caminho,
seu jeito de acordar pra vida.
E se acordar demora… é porque o sonho tava fundo.
Mas quando eu levanto, é pra mudar tudo.
E tô mudando.
Meu despertar é meu.
Sagrado, lento, firme.
E quem tiver fé, que fique perto.
Porque o sol já tá nascendo aqui dentro.
...Sozinha.
O que é que tem querer ficar sozinho de vez em quando?
Oxe! Precisamos de uma solidão infinita para montar-nos enquanto quebra-cabeça.
A loucura da rotina, dos afazeres com hora marcada, não até os sem hora marcada vão deixando a gente meio que desmemoriados, abobalhados e sem saber o que fazer.
E aí que bate uma vontade de ficar olhando o horizonte. Adoro olhar o horizonte!
Há! Adoro mais ainda olhar o mar... não canso de apreciar o vai e vem das ondas, o brincar das brumas brancas com o vento costurando-as sobre a água como um bico que enfeita um babado.
Essa imensidão de águas ora verdes, ora azuis num matizado inusitado relaxa minha mente, me transporta a lugares, épocas e até ao futuro.
Vixe! Sempre quis gravar minhas impressões sobre a vida, sensações e sentimentos, mas... será que consegui fazer-me entender hoje nesse relato?
As palavras têm o dom de revelar o que se tem no interior e aproxima com seus códigos ditos abstratos esses sentimentos.
Respiro aliviada por despejar tudo isso aqui.
No papel tudo pode. Ele não se arboresce, não se irrita e muito menos retruca a qualquer coisa que queira escrever.
Ciria lima 07.04.2015
Lucius disse a um Psicólogo:
Minha mente tem sido como um navio quase à deriva, enfrentando intensas tempestades com ondas super gigantes! Redemoinhos, tufões, chuvas torrenciais, têm sido o que meu "barco" está a enfrentar. Porém, não nego, navego com arpão nas mãos, com vontade de matar tubarões. É uma mescla de medo, emoção, prazer, desgostoso e repugnância pelos "mares". Mas sigo em frente, nesse imenso turbilhão. Quando irei parar? Não sei! Só sei que prossigo. Ora com medo e ora com garra, na vontade de destruição total. Prossigo sempre avante. Talvez o medo do desconhecido me mantém vivo. Mas temo mesmo, perder o medo. Porque aí sei que perdendo o medo, é que irei morrer. Mas também poderei morrer, mesmo sentindo o medo que me mantém vivo diante da Morte.
Então tenho mesmo, é que está pronto a MORRER.
Às 10:57 in 13.05.2025”
“É sim. Tem dia que bate uma tristeza grandona, uma vontade de ficar bem quietinho onde os ruídos do mundo não possam encontrar a gente.
É sim. Tem dia que dor antiga dá as caras, que lágrima desliza volumosa, que tudo nos parece mais difícil do que realmente é e as saudades parecem ocupar todo o território do peito.
É sim. Tem dia que a respiração é áspera. Que o sorriso mingua. Que chove à beça por dentro. Que o coração fica todo apertado. Que a coragem cochila um pouco.
É sim.
Tem dia que a alma precisa de colinho.”
Quando Satanás trabalha contra os filhos de Deus, primeiramente ele tem que ganhar algum terreno neles. Sem espaço Satanás não pode operar.
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