Sítio
Caminhando pelo sítio
Admirando a natureza
A criação tranquila
O céu azul refletido
Nas águas
Da pequena represa
O cri cri dos grilos
Borboletas a voar
Pássaros a gorjear
Enquanto a bicharada
Livre e solta
Pelo quintal
Fica a vaguear
editelima
10/2020
A verdadeira felicidade
não tem pra negociar
pode ser numa cidade
ou num sítio pra plantar
quem tem paz e tranquilidade
vai ser feliz de verdade
não importa em qual lugar.
O Sítio de meu Tio!
Fui passar uns dias no sítio de meu Tio Celso. Cheguei em uma tarde de sexta-feira, chegando, desfiz as malas e me acomodei, minha tia já vem com uma xícara de café, leite, umas bolachas, biscoitos, pão, tudo caseiro e feitos por ela mesma. Comi, logo mais tarde teve outro café e logo depois a janta. Depois da janta, assistimos a novela e fomos dormir, acordei bem cedo, bem cedo mesmo, aproximando-se das 05:00 horas, minha tia se levanta, vai ao banheiro, lava o rosto e vai preparar o café. Logo meu tio se levanta eu fico a observar a rotina deles. Meu tio se levanta vai ao banheiro, se lava, vesti a roupa que usara no dia anterior, sai do banheiro vai até a varanda, pega uma xícara de café e “bola um cigarro”. Tomando o café, fumando eu argumentei;
- Rotina já, né tio? Todos os dias!
Ele diz;
- Sim meu fio, todos os dias o tio se levanta, tira o leite, entrega no tanque. As vezes a gente se cansa mas é mil veis mió que trabaia pru zotro.
Chegando no curral, minha tia já peia uma vaca, meu tio outra e eu me sentei em umas tábuas do curral e fiquei a observa-los, me senti livre. Eu que moro no terceiro andar de um prédio no centro da cidade grande. Após tirar o leite, voltamos para casa, meu tio vai entregar o leite, minha tia prepara algo para comermos, Meu primo mais velho já foi para escola e meu priminho se levanta, minha tia prepara o mamar do próprio. (Minha tia o teve após uma certa idade, então foi uma gravidez de muito risco). Meu tio retorna, tomamos café e eles vão matar um suíno.
No dia seguinte, acordo às 04:00 horas e se repete a rotina, minha tia se levanta, prepara o café, logo meu tio também repete as atividades, tiram o leite e para mim, tudo é novidade. Aproveitei ao máximo, brinquei bastante com meu priminho. Ah! Eles cuidam com uma mamadeira, um bezerro recém-nascido e órfão. Eles vivem tão livres, plantão, colhem, vendem, compram e por mais que eles podem acordar a hora que bem quiserem, eles acordam cedo para aproveitar o dia e para finalizar, finalizo com um pequeno conselho de vida que refleti enquanto os observava.
Amanhã pode ser tarde, a vida está passando rápido! E se perdemos tempo é porque temos tempo! Mas depois lá na frente ao olhar para trás, veremos o rastro que deixamos. E este mesmo rastro irá nos mostrar quem fomos, e o que recebermos será consequência do que plantamos durante este caminho. Sempre é tarde para se viver verdadeiramente. Seja breve! Você manda em sua vida, não deixe o comando nas mãos de quem não tem controle, porque a queda pode ser fatal. A Vida fácil do mundo errado te escolhe, e você vira presa fácil!
SILVA ROCHA Valdemiro
Uma vez fiz planos de um final de semana,
De uma surpresa,
De ir para o sítio com ela,
Fazer uma fogueira de churrasco,
Em volta uma roda com família,
Pegar um violão, e todos cantar,
Rir, brincar, e cantar,
Eu planejei em silêncio,
Imaginei como seria divertido,
Mas não falei, queria fazer surpresa para ela,
Sei que tenho defeitos, defeitos como qualquer outra pessoa,
Vou errar, porque perfeito ninguém é,
Mas buscar melhorar sempre por ela, pelo nosso amor,
Os planos de tocar violão mesmo não sabendo só parar todos se divertirem sempre ficará guardado dentro de mim,
Por ela eu sonhei,
Eu imaginei várias coisas,
Várias surpresas queria fazer,
Mas eu sou perfeccionista, e queria fazer tudo perfeito para o meu amor,
Errar como um ser humano e aprender,
Mas por ela, eu faria qualquer coisa,
Queria surpreender sempre quem eu amo de verdade,
Sim!, eu te amo pituquinha, verdadeiramente, sinceramente e simplesmente desse jeito.
Arrogantes
Há arrogantes em tudo o que é sítio. Há até nas igrejas arrogantes, que querem exercer o seu poder sobre Deus, fazendo-o conceder ao homem aquilo que ele não quer.
No mundo não faltam os arrogantes: Na comunicação social, na vida artística (Cantores imorais), no meio dos humoristas, no mundo da ciência (teoria da evolução das espécies), na política, na governação dos países ( Arrogantes que se atrevem em ir contra os valores de Deus), no meio dos povos pequenos e grandes. Por tanta arrogância, há guerras, fomes, doenças, calamidades.
Depois há os que desejam o reino do anticristo. Enfim o mundo está num caos. Parece que ninguém quer ver o que está acontecendo. Mesmo que os homens desmaiem pelo terror visto, ninguém se apercebe do que está acontecendo. Enfim, ora vem Senhor Jesus Cristo!
- Um amor no sitio encantado
Num chalé sereno, um jovem casal,
Sob a luz da noite, o amor inicial.
Sentados no banquinho de madeira,
Fizeram juras, promessas, à vida inteira.
Olhos que brilhavam, corações em festa,
No primeiro olhar, a alma se manifesta.
Sonhos entrelaçados, risos a ecoar,
No sítio encantado, onde o tempo vai parar.
“Vamos envelhecer juntos”, prometeram,
Na brisa suave, seus planos teceram.
Caminhar por trilhas, dançar sob a lua, muitos CNPJ’s, e vida flui.
Cada momento, uma história que flutua.
E assim, os anos passaram, com ternura,
Construindo um lar, vivendo a aventura.
A vida ensinou, mas o amor persistiu,
Em cada desafio, a fé nunca se esvaiu.
Ao chegar aos 75, voltaram ao lugar,
Sentaram no banquinho, prontos a recordar.
Um cigarro aceso, um riso compartilhado,
Relembrando a juventude, o amor eternizado.
Com mãos entrelaçadas, seus olhos se encontraram,
As promessas de outrora, na memória, brilharam.
Na simplicidade do ser, a grandeza do amar,
No banquinho de madeira, a vida juntos a celebrar.
Gotas de chuva caem suavemente
Sobre o sítio onde o amor se sente
A natureza canta em harmonia
E o coração se enche de paz e serenidade
A chuva lavra a terra renovando
A vida e a esperança em cada canto
O ar está carregado de um cheiro doce
E o sítio se transforma em um paraíso.
Árvores verdes, flores coloridas
E o som da chuva, que nunca se esgota
O sítio é um refúgio um lar
Onde o amor e a paz nunca param.
A chuva traz vida traz renovação
E o sítio se enche de uma beleza rara
É um lugar mágico, onde o coração
Se sente livre e sem preocupação
Você & Sítio
Na quietude do sítio
Onde o tempo
Se curva
À melodia da natureza
A alma encontra
A sinfonia da terra
E o espírito se eleva
Na dança cósmica
De sua existência
"Na quietude do sítio, onde o tempo se curva à melodia da natureza, a alma encontra a sinfonia da terra e o espírito se eleva na dança cósmica da existência."
Quando nada te apetece, quem tens de mudar és tu.
Ou estás no sitio errado ou com a pessoa errada.
Muda!
#quoteshvn
Encontrei-te naquele sítio especial...
Naquele sítio só nosso.
Naquele, onde dissemos as últimas palavras.
Voltei lá, no fluxo do meu pensamento,
E relembrei as palavras silenciadas.
As intempéries destruíram muitas das pedras que lá estavam.
Algumas desapareceram,
Muitas estão mais pequenas.
E outras que lá estão, nunca ouviram falar de nós.
A nossa história ficou com as que foram estilhaçadas pelo tempo,
E nas que desapareceram a pensar que não nos voltaríamos a ver.
A luz, a chuva e o vento quebraram as pedras,
Partiram as nossas palavras,
Desfizeram os nossos olhares,
Transformaram as nossas dúvidas e medos,
E guardaram os nossos abraços.
Muitas almas foram morar no sítio para se afastar das pessoas e “ter paz”.
Quanto mais terras haver, mais trabalhos há, sem parcerias de pessoas para ajudar a manter e se não pagar não poderá ter. Na floresta é preciso prudência e humildade para sobreviver.
Poema - Presidente Genocídio
Presidente genocídio
Serve nem para administrar sítio
Já admitiu zoofilia
É o primeiro da fila
Dos piores políticos
Sempre fui um dos críticos
Em dois mil e dezoito
Se elegeu atacando os outros
Comprando aquele juiz
Espalhando fake news
No gabinete do ódio
Sempre homofóbico
Sempre racista
Sempre machista
Apoiando a ditadura
Falou na cara dura
Que era favor da guerra civil
Matando uns 30 mil
Chamou o Ustra de herói nacional
Um cara que era do mal
Que torturava
Que abusava
Matou muitos inocentes
O pior que disse isso antes de virar presidente.
Sempre tem que colocar
A saúde em primeiro lugar
Mas quando mais precisou
O SUS só não privatizou
Porque teve repercussão negativa
Sempre mudando sua narrativa
No surto da pandemia
Se preocupou mais com a economia
Que é feita com vidas
E quando a saída
Era máscaras e isolamento
Foi contra em todo momento
Recusou comprar vacinas
Preferiu investir em Cloroquina
Que sempre foi reprovada
Mas por ele sempre apresentada
Até para as emas
Fala que luta contra o sistema
Deveria trabalhar era no circo
Não nasceu para ser político
Pior do que uma facada
É tomar decisões erradas
Porque a caneta na mão do mal-administrador
Mata mais do que uma arma na mão do atirador.
A Lição do Mestre
Era noite no sítio, e o fogo ardia silencioso no centro da roda. Eu e mais dois irmãos estávamos na sessão, mas algo em nós se agitava demais falas soltas, risos fora de hora, gestos além da medida. A cada rompante, nos virávamos ao mestre e pedíamos desculpas, com semblantes que buscavam redenção.
“Desculpa, mestre”,
repetíamos, uma, duas, três vezes...
Até que ele nos olhou com firmeza e serenidade, e nos ofereceu uma lembrança que lhe havia sido dada por seu próprio mestre,
“Pare de ficar pedindo desculpa e continuar com o mesmo comportamento. A desculpa está sendo usada de maneira invertida está servindo para permanecer no erro. Não se trata de pedir perdão com os lábios enquanto o corpo repete o hábito. Se errou, corrija o erro primeiro. Só depois, com consciência, peça perdão. Assim, o erro não se repete.”
Essas palavras caíram em mim como chuva fina num terreno seco.
Compreendi, aqui agora a onde estou, vem essa lembrança com tanta nitidez e estou interpretando que a verdadeira humildade não está em repetir desculpas, mas em cultivar a vigilância, transformar o ato e silenciar o ego que se esconde atrás da culpa.
Naquele instante, aprendi que o perdão verdadeiro começa com o gesto de mudança.
Lembrando da minha infância
Quando eu era criança
Nós morava no interior
No sitio que nós morava
Meu pai era lavrador
Ele sempre me ensinava
Que o homem pra ter valor
Além de andar direito
Tem que ser trabalhador
Alembro e tenho saudades
Do banho de ribeirão
Do munjolinho batendo
Lá no fundo do grotão
Minha mãezinha cantando
Socando arroz no pilão
De vez em quando fazia
Uma formada de pão
Os passarinhos cantando
Quando vem rompendo o dia
Orquestra da natureza
Que faz sua sinfonia
No momento que alembro
Desta hora de alegria
Dá uma saudade danada
Até meu corpo arrepia
Hoje em meu coração
Só tenho tristeza e ais
Lembrando da minha infância
Que os tempos não trazem mais
Tenho que ser realista
Nas considerações finais
Quem viveu neste paraíso
Pode descansar em Paz
Francisco Garbosi
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