Silêncio
Em Silêncio
Amar-te em silêncio
E estar só
Não é ser forte,
É queimar a alma
Devagar
Como brasa sob cinza
Á revelia do olhar
O desejo queima
E acorda o corpo
Para um destino
De fogo
Ou de mar
E sou crista de onda
Ou céu de prata
E a lua é só uma lata
Sem valor
Sempre que estás comigo
Só então me reconheço
Como um pedaço de ti
Que recusa a independência
Sou livre sempre que voas!
Perto
Risco o teu nome na areia
Ao silêncio dos reflexos
Sais-me dos dedos
Mas é na boca que me deixas
O sabor a rosas que há em ti
Sei de caminhos e ruas
Sei de tempestades
Sei de corpos e cidades
Mas a ti amor
Só te adivinho
Contigo
As ausências
São a pausa desejada
Tu é que trazes
Estrelas e luar
À minha noite fechada
Amanhã quando vieres
A este pedaço de céu
Que iluminas
Estarei do outro lado
Da circunstância
Ao alcance do olhar
É no silêncio da noite, que me surgem flashes, memórias de presença e amores furtivos, quiçá o reflexo do teu olhar no fundo dos meus olhos.
Um dicionário torna-se taciturno e estúpido quando posto ao lado de um silêncio de tantos significados em meio a sudoreses escorrendo pelas paredes nossas. Declaro ter cansado de amar, seja em primavera, verão, outono ou inverno; é desgaste físico e emocional, sabe? Fácil seria apenas uma troca de olhares, um sinal, uma cama de casal, – talvez nem disso precise - luzes apagadas e ponto, deixar que a fantasia tome conta de todo espaço. Não se precisa de letras, sílabas, palavras ou até mesmo frases, basta um puxão de cabelo, uma mordida na orelha que tudo estará dito. Não seríamos obrigadas a confiar em palavras de fregueses quaisquer, daquele tipo que fala, fala e nada exerce. O ato apenas, pode ser frio, mas é só de início e tenha certeza que ele é muito mais sólido, tangível, mais simples. Depois só nos resta alvorecer após compartilharmos uma cama, ou tapetes, ou um chão frio, e darmos adeus. Seria ortodoxo talvez, mas com certeza, muito mais saboroso, muito mais satírico.
Saudade, fogo; silêncio, verdade. Vício. Um viajar na madrugada de sombras violeta sem palavra-espelho. Deserto. Amarela era a rosa. A sola da sandália na água do rio do bosque de árvore e poeira, muita poeira. Mescla morte, guerrilha e neve. Você?
Penso em você sem notar
Chamo você em silencio
Meu coração bate forte
Toda vez que ouço essa musica
Os segredos revelados
As paixões confessadas
As maneiras consertadas
Uma nova forma de pensar
Estamos no mesmo caminho
Porém, em direções opostas
Nem sei como nos encontramos
Acho que alguém perdeu o rumo
Medo de te perder um dia
Medo de te amar agora
Não preciso perguntar nada
Você já está na minha vida
Nunca despreze o silencio de quem esta do seu lado pois apresença de quem te ama vale mais que um milhão de palavras...
Silencio
Em silencio te chamo
Em silencio me engano
Em silencio te espero
Em silencio te quero
As vezes até quebro o silencio falando de vc...
Para desabafar o quanto quero estar contigo...
Mas oque eu quero:
É ver você chegar
E ser verdadeiro
Não ter que esperar pois vc não vai partir afinal esta no meu coração...
Quero dizer o quanto você é importante...
E por fim quebrar todo o silencio com um beijo meu.
Tudo pareceu tão fácil quando olhei nos teus olhos
E você adormeceu em silêncio
Talvez seja uma fria madrugada
E eu mais uma garota amargurada
No fim eu sei que eu posso ir mais longe
Ela olha pela janela de seu carro
A paisagem passa tão rápido diante dos olhos
E ela não entende por que seus amigos vêm e vão
Se for pra ter amizade que seja pra sempre...
Ela repete
Mais ninguém escuta
Ela esquece mais
Alguém a lembra
Ela fecha os olhos e ele diz que tudo ficara bem
Mais são sempre as mesmas perguntas sem respostas...
A escuridão ofuscava os nossos olhos. Nada de via, e o próprio som de um silêncio da escuridão parecia adivinhar o triste desespero.
Na luz as grades predominavam como se de uma prisão de tratasse, sem deixar sequer sair um sentimento por pequeno e ínfimo que este fosse.
As grades rodeavam sem sequer deixar respirar como quem corta todas as liberdades. Com isto uma sensação de limites que cerca o próprio Homem e que come a sua própria essência, e o reduz a um nível que nem os próprios vermes e tristes animais que olham mas não vêem conseguem atingir. Um nível tão baixo e tão pequeno que o torna grande e o torna diferente mas ao mesmo tempo um ser impotente.
A luz já não se via e predominava a escuridão que os nossos olhos não vêem nem sequer querem ver. Ando, ando mas sem saber para onde fica a saída de algo que nos prende e que nós não vemos. Caminhamos à procura de um novo horizonte que brilhe nos nossos olhos mas a bendita escuridão que nos afoga e nos restringe todos os sentimentos é mais forte e não nos deixa ter outra sensação que não seja a do modo de que lá nunca mais pudéssemos sair. Assim andamos devagar com as mãos à procura e não sei do quê, à procura de não sei sequer de quem em que o sentimento é forte.
O sentimento esmagamos em toda a sua grandiosidade e é aí que se vê que não somos nada, apenas somos um ser muito pequeno no negro do Universo em que as estrelas parecem querer iluminá-lo, mas que são tão pequenas que parecem desaparecer com toda a sua impotência contra essa força negra. Andamos devagar, cerca de duas horas e nada se avista, apenas alguns obstáculos que não sabemos o que são mas que nos fazem cair. No entanto, o desejo de liberdade é Maios do que tudo e faz-nos parecer um gigante que nos encobre como se de uma tempestade em norte de nevoeiro se tratasse.
De repente, e depois de muito andar acabamos por cair, mas desta vez de uma forma que nunca tivemos. Assim, além do medo causado pela escuridão que ofuscava os nossos olhos juntasse o medo provocado pelo facto de estarmos a cair indefinidamente e sem nunca parar no mudo do próprio Universo. Assim tentamo-nos agarrar a qualquer coisa mas este elevador do Universo não pára, acabando por descer com uma maior velocidade quanto mais resistimos. Tentamos estender os braços e as pernas para ver se esta bola de neve negra pára ou abranda mas sem nenhum resultado.
A escuridão deste poço sem fundo não pára de aumentar e nós caímos, caímos, caímos…
Os minutos passam a uma velocidade redutora e à medida que o tempo vai avançando o relógio vai entrando em contagem decrescente. Este relógio de uma vida que naquele momento parece toda perdida não pára e inicia uma contagem que avança rapidamente para um fim que parece anunciado. Os metros são contados um a um e os centímetros são vindos como se fossem os últimos perdidos sem nada fazer numa triste mas emocional escuridão. De repente caímos com estrondo no chão e o nosso corpo parece que se separa da nossa alma em que nos tornamos dois. Estes dois que eram apenas um antes daquele ciclo de escuridão tornar um separadamente.
O nome coração parece saltar como que se estivesse tudo acabado e bate com toda a sua força como antes nunca tinha acontecido. Este bate com toda a sua força como se fosse as últimas batidas que daria.
Então é que se acorda perto de um rio onde nós mal o conseguimos ver devido à diferença de luz existente então. À nossa volta tudo parece calmo mas predominava uma areia negra parca em vegetação, que ninguém vê. Tristes solos estes que não dão o fruto que um dia deram e que agora permanecem esquecidos.
Assim aproximamo-nos do rio de sua textura negra para pelo menos perceber porque é que naquelas águas turvas de um rio que não existe não fertilizam aquela maldita e contaminada terra. Todos sofrem mas que parecemos aguentar, e é nessa altura que quem mais sofre são os animais. Estes que dizem que não têm sentimentos mas que sentem, e parecem sentir mais do que nós.
É assim que quando nos aproximamos daquele rio em que a margem era turva e o seu leito era ou pelo menos parecia de terra, que caímos sem que ninguém estivesse para nos segurar. É nesse momento em que aquele rio que tudo parece dar-nos parecia tirar nada, um nada que é tudo pois apesar do nada ter ainda acontecido existiria muito ainda para acontecer.
É nessa altura que parece que estamos na bendita recta final de um rio de águas turvas que nos parece querer engolir nas suas tristes, lamecenses e asfixiantes tentáculos.
Tentamos agarrar-nos à pouca vegetação que sobrevive nessa luta, enquanto descemos para quem sabe de um fundo em que nos parecem querer tapar. As plantas parecem sorrir nesse curto momento e dizendo que não se vão desprender daquele solo, que um dia nos conseguiu enganar e levar ao triste desespero de uma morte lenta e dolorosa.
Estranhamente algo luta contra essa força que nos quer submergir e engolir naquela maldita escuridão e traz-nos em fim à terra. Quem será que terá tais poderes que conseguiram vencer a escuridão e trazer-nos em segurança para o leito daquele falso rio e permite-nos salvar do que um dia parecia inevitável. Quando saímos tudo parece mais belo e mais efémero e como nos ajudaram nessa situação de aflição, também nós temos o dever de ajudar quem está em aflição.
Obrigada meu Deus.
Quando não precisar das palavras, entenderá meu silêncio;
Quando compreender meu silêncio, entendrá meu íntimo;
Quando compreender meu íntimo, terá compreendido minha alma!"
"EU O CONHEÇO QUANDO ESTÁ PREPARADO PARA OUVIR E QUANDO DEVO FICAR CALADA E NESSE SILÊNCIO, MEU CARINHO É TANTO POR TI.EU CONHEÇO UM LADO SEU, QUE VOCÊ PROCURA NÃO CONHECER E NEM ADMITIR...EU CONHEÇO O SEU LADO FEIO E SEU LADO BONITO CONHEÇO...CONHEÇO...CONHEÇO...EU CONHEÇO SUAS MENTIRAS (E DÓI), CONHEÇO O QUE É PURO E VENENOZO EM VOCÊ, NÃO CONHEÇO SEUS GRITOS E NEM SERMÕES, POIS DE VOCÊ FELIZMENTE NUNCA RECEBI.EU CONHEÇO OS TEUS FINGIMENTOS, NÃO CONHEÇO SUAS SUBTAS MUDANÇAS...EU CONHEÇO O QUE ATÉ EU NÃO CONHEÇO. EU CONHEÇO SUAS ARROGÂNCIAS E QUANDO ATACA, MUITAS VEZES, INJUSTAMENTE PARA SE DEFENDER.EU CONHEÇO O QUE JAMAIS ACHARIA QUE CONHECERIA EU CONHEÇO COISAS QUE VOCÊ SÓ FAZIA COM OUTROS CONHEÇO TUA INTIMIDADE. EU CONHEÇO COMO É BOBO PRA RIR E QUE SÓ PRECISA DE UM EMBALO PARA NÃO PARAR MAIS.QUERIA TER CONHECIDO TEU CHORO DE ALEGRIA, QUERIA CONHECER MAIS...NA LISTA CONHEÇO TANTOS, MAS FALTA TANTOS...ME CONHEÇO POR TE CONHECER, TE CONHEÇO POR ME CONHECER. RECONHEÇO QUE, NÃO MAIS, TE CONHEÇO OU CONHEÇO ALGUEM QUE SÓ EU CONHEÇI."
Decidi...
Continuarei amando você,
aqui, num cantinho iluminado,
bem dentro de mim.
Em silêncio,
pensarei em você.
As estrelas, confessarei
meu amor.
Á lua reclamarei
a saudade de ti...
Às nuvens pesadas de chuva,
direi da tristeza de não tê-lo
perto de mim...
Aos meus valores,justificarei...
Sentimentos puros
são feito luz,
feito jóia rara, reluz...
Só amplia, nunca reduz...
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