Shakespeare sobre o Amor Soneto 7

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Soneto Estória Sagrada

Eu as vezes fico indo e voltando
Aos mesmos lugares
Mas tudo tem o seu tempo
E estas indas e vindas já tiveram o seu

Nem sempre é fácil
Se desprender das correntes
Ou das amarras que prenderam minha atenção
O lirismo de nosso outono

Mas eu vou me livrar
Enquanto eu vou escrevendo, entendendo e vendo
E deixando pra trás o lirismo profano

Quando eu acabar este soneto
Já estarei livre disso
Para escrever uma estória sagrada, inculpe, inviolada

Autoria: Edson Felix
Data: 9.3.21

Inserida por holyevidence

Meu quarto soneto
A tristeza
Substantivo abstrato;
Depende de alguém para existir;
É a marca da infelicidade;
É a companheira da saudade;

Ás vezes é motivo para sorrir;
Para disfarçar aquilo que qualquer pessoa ver;
Mas quando não tem jeito;
Não dá para esconder;

É a impotência de não poder ajudar;
É querer dizer e não falar;
É o sabor amargo da derrota;

É a consequência da desilusão;
É filha da traição e irmã do desamor;
É a distância entre a felicidade e a dor.
poeta Adailton

Inserida por adailton_ferreira_1

SONETO COVID-19

E de repente o mundo entrou em colapso
Depois do alastramento de uma doença
Fez-se vigente a ausência de um abraço
Posto o verbo cruel quando não se pensa

Num contexto vazio que cá rechaço
Entre pessoas numa troca de ofensas
Em argumentos pobres e devassos
Enquanto a vida lá fora é (in)tensa

A fauna e a flora respiram ilesas
O ar cada vez mais casto se figura
Talvez tu, este mundo, não mereças

Se até a água se faz cristalina e pura
Sem você! Libertou-se a natureza
Então seria esse vírus praga ou cura?

Inserida por PalavrasAtrativas

Amar é um poema
Ser amado é um verso
Sentir paixão é um soneto
E juntos são poesia 🌺

Inserida por Sentimentos-Poeticos

O Silêncio
Meu sexto Soneto

É verbo no imperativo;
É calar mesmo sentindo a dor;
É o pedido do professor;
É a mais dolorosa resposta para um bom entendedor;

É expressar com um olhar tudo o que sente no coração;
É o momento de oração;
É falar com Jesus;
É suportar o peso da cruz;

É o grito no deserto;
É não dizer aquilo que não vale a pena;
É a noite na cidade em quarentena;

É o porquê que muitos não podem compreender.
E outros não merecem saber.
É,ás vezes, a responsabilidade do que dizemos.
poeta Adailton

Inserida por adailton_ferreira_1

Por enquanto te amo, nesta poesia,
Neste soneto feito com carinho,
Onde minha paixão extravasa
Todo o amor que tenho e meu destino.

Céu azulado, sem nuvens passando,
Mas meu coração cheio de saudade,
Pensando em ti, esta paixão inflamando,
Me faz lembrar a nossa intimidade.

Somos como as folhas da mesma árvore,
Nossas vidas se entrelaçam na beleza,
Juntos somos fortes, somos imortais.

E assim, meu amor, eu nunca me esqueço,
Que mesmo longe, te amo com certeza,
E esta paixão nunca se extinguirá.

Inserida por EvandoCarmo

⁠FLOR DO IPÊ (soneto)

Pra o Ipê florar tal uma poesia, não basta
A poética e encantos dos seus segundos
Sua beleza acesa, são cânticos profundos
Que invadem o olhar na amplidão vasta

Do cerrado. Flor igual em todo mundo
Não há; tua delicadeza tão bela e casta
Declama graça que pelo pasmo arrasta
Ornando o sertão, no seu chão sitibundo

Mais terna, e pura, frágil, fina e à mercê
Do matiz: rosa, amarelo e branco, airoso
São essências vibrantes das pétalas do ipê

Hei de exaltar está flor além da sedução
Porque o meu fascínio, ao vê-la, é ditoso
Onde o poeta inspira a emotiva emoção.

© Luciano Spagnol -poeta do cerrado
20/07/2020, 18’48” - Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ATO DE CARIDADE (soneto)

Que eu tenha o Bem, e Paz. Assim eu faça!
Que a mão posta ouça as preces, alce voo
Maria, Mãe, volva tua face para essa graça
Que eu seja caridoso sem louvar que sou

Se muito ou pouco, que tudo me satisfaça
Não importe ou doa o quanto me custou
Não deixe que o orgulho seja uma ameaça
E a minha fé seja o troco que me sobrou

Que o riso e abraço, seja pra quem vier
De onde vier, onde estiver, assim seja!
Ó Deus Pai! Me abençoe nesse prover

E, no viver, sempre tenha amor e laços
E no pão de cada dia, bênçãos, eu veja
Partindo com o irmão em dois pedaços

© Luciano Spagnol -poeta do cerrado
22/07/2020, 09’52” - Triângulo Mineiro
paráfrase Djalma Andrade

Inserida por LucianoSpagnol

⁠A ÁRVORE DA SERRA (soneto)

A árvore, da serra, no cerrado, tem encanto!
E essa árvore tão colorida que o olhar acalma
Aderna a sequidão e rega o fascínio da alma
Avindo entre ipês, buritis num belo recanto

Ó manacá da serra! Que brota sem trauma
No cerrado. Num brilho de sedução, tanto
Florescendo e entalhando por cada canto
Que pelo chão do planalto, graça espalma

Tão longe de sua vivenda, vai albergando
Num poema transposto, prófugo e brando
Trajando o cerrado com as vestes da serra

De branco e lilás, a flor, de lampejo santo
O manacá, cá tem, no sertão tal um manto
Influindo em mais um espetáculo da terra!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23/07/2020, 11’33” - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CONFIDÊNCIAS (soneto)

Eu fui falar, vexado, da minha solidão
Ao cerrado; e aos arbustos torcidos
Querendo pacificar a minha emoção
Dessas pequenas queixas e alaridos

Incomovido permaneceu sem alusão
Não quis a lamentação dar ouvidos
Nem cessar as cantilenas na imensidão
Pôs-se indiferente aos meus sentidos

Mas, devagar passou a prestar atenção
Aquietou-se mais, e mais ainda contido
Arregalou-se para a carrancuda aflição

E, em um ato inesperado, assim, dizia:
- Caro poeta acabrunhado e, aturdido
Da melancolia me converto em poesia...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/07/2020, 07’30” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠OUTONO EM POESIA (soneto)

Bailando no ar, gemia inquieta a folha caída
No azul do céu, do sertão, ao vento rodopia
Agitando, em uma certa alvoroçada melodia
Amarelada, vai-se ela, e pelo tempo abatida

Pudesse eu acalmar o seu fado, de partida
Que, dos galhos torcidos, assim desprendia
Num balé de fascínio, e de maga infantaria
Suspirosas, cumprindo a sua sina prometida

A vida em uso! Na rútila estação, obedecia
Um desbotado no horizonte, desenhado
E em romaria as folhas, em ritmo e magia

No chão embebido, o esgalho adormecido
Gótica sensação, de pesar e de melancolia
No cerrado, ocaso, do outono em poesia...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/07/2020, 10’22” – Triangulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Súplica (soneto III)

Há uma prosa jacente que mascara
O meu poetar sentimental e sedutor
Revirando aquela saudade tão cara
Sumida nas embirrações dum amor
E nesta dura aflição, molesta e avara
Que deixa na boca o tal gosto traidor
Rola sensação picante que não para
Porque não para a poesia com temor

Ah! Sentimento, por que tanto sente
Por que um coração por afeto mente
Tornando mais dorida a trova inteira
Te suplico! -vem silenciar o momento
Cala meu versar, dispersa-o ao vento
Deixai-me manso da minha maneira!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 agosto, 2023, 20’37” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO: CORTINAS DA ALMA

Quando eu Olho para o triste passado,
Mesmo Com os meus olhos fechados ,
Eu me atrevi, abri uma pequena brecha,
e vi minh'alma a caminhar com pressa.

Ela quer sorrir, e que nada lhe impeça,
apresentar no teatro da vida; tal peça,
Ainda ouço seu descontentamento,
Triste a chorar, instantes em silêncio.

Mesmo com os meu olhos fechados,
Ou que estejam eles semi abertos,
Escuto o ruído da alegria a rondar por perto !

Com amor em demasiada calma,
Sem saber para onde ir,
Abro as cortinas da alma só pra vê-la sorrir !

Inserida por mariafrancisca50leit

SONETO CAATINGUEIRO


Nas trilhas do sertão, fui moldurado
pelo vento, pelo sol da esperança.
Cresci de coração, sempre ancorado
nos remansos de amor e confiança.


Com a seca, vi a fome, sem bonança,
mas nunca me entreguei ao desespero,
pois minha fé nutre a perseverança
no alimento do sonho, o meu tempero.


Tenho a fé que norteia meu destino,
sangue bom sertanejo e caatingueiro,
na luta desde os tempos de menino.


No meu rosto há o brio de um guerreiro,
pela graça de Deus sou nordestino,
Piauiense, valente e brasileiro.

Inserida por poetapedromonteiro

Um Soneto para o Dia

Um bom Dia começa com um café
Seja na minha ou na sua casa
Uma boa conversa que acalanta a alma
Coisas simples da vida, que alegram o Dia

Um bom Dia começa com um café
Pode chover ou fazer sol, o Dia continua belo
O olho no olho sempre é sincero

Um bom Dia começa com um café
Todas as tardes são novas oportunidades
Para que aquilo que se diz no olhar
Enfim, possa se concretizar

Um bom Dia começa com um café
Um beijo, um abraço e sua companhia
Um soneto dedicado para o Dia

Inserida por psmelo

⁠SONETO LÉS A LÉS

Ainda que não seja, assim, poético
Que falte o olhar, o afago, a beleza
És tu, poetar, ao meu olhar estético
Bem, sem importar com a grandeza

Não temo se me acharem cético
Cada verso tem a minha certeza
Das rimas e do cântico profético
Do amor, a mais pura candideza

Outras vezes soneteio sem preito
Ah, tão em vão, tão sem emoção
Tão fantasiosos e, tão imperfeito

Mas, certo é que na sensação
Tudo se torna o versar estreito
Quando se é ausente de paixão

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26/10/2020 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Soneto saude emocional

A minha vida nao e colorida
Mas e vivida sem dopamida
Serotonina e uma coisa que
Nunca achava nos meus dias

Amigos verdadeiros
Apenas aminimigos e inimigos
Pais apoiadores
So desapoiadores

Amor e carinho virava
Desgosto e solidao
Era so eu nesse mundo

Me sentia diferente invisivel
Essa dor nunca acabou
Mas com o tempo melhorou

Inserida por naofacopoemasperfeit

Soneto - A procura

Procuro olhos que me proporcionam desafios.
Olhos que penetram na minh'alma e abrem
A caixa dos meus segredos e me apavorem
Os sonhos e se desfaçam como se fosse fios.

Procuro pessoas curiosas que saibam esperar
As respostas que procuram. E que não sabem
Desistir de seus sonhos mesmo que coíbem
Deles por um pouco sabendo que irão perdurar.

Procuro loucos que usem seus pensamentos.
Pois os "normais" não entendem o que digo
E não leem nas entrelinhas fazendo-se lentos

Procuro um amigo, não tão amigo, um inimigo
Que saiba olhar-me e distinguir-me dos ventos
Que sopram como um furacão. Não há abrigo.
(De: Fran Filho)

Inserida por franfilho

Soneto de Despedida

Distante deste mundo vão
Agarro as minhas memórias
Para me consolar elas estão
Não esqueço velhas histórias

Sinto muito mas nada sinto
A não ser uma longa saudade
Eu não te amo e não minto
Por mais que tivesse vontade

Amo o que foi e ainda fica
Como a cinza que incendeia
Meu sentimento não se explica

Perdão mas tenho que ir
Meu pensamento ainda é teu
O coração nunca te pertenceu.

Inserida por PensadorRS

⁠PRA DEPOIS (soneto)

Vou chorar depois. Hoje estou disposto
Quero instante, sensação, seja qual for
Vou enxugar as lágrimas do meu rosto
Pois, não desejo um sentimento feridor
Já eu vou estar evidente sem desgosto
No versar próprio de convite ao amor
Na prosa ter felicidade. Quero o gosto
Sem pudor, amargor, somente primor

O tempo passa, a hora sai pela porta
A poética com agrado o que importa
Quero o essencial, e de nada perder
Afinal, o choro é pra ter a alma leve
E aos desencontros o meu até breve
Vou deixar o porvir e, hoje vou viver.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 julho 2025, 19’51” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol