Francisco C. Monteiro

Encontrado 1 pensamentos de Francisco C. Monteiro

⁠O soneto que hoje fiz foi escrito
D'uma forma correta, d'um modo inverso
Sei que morro no final de cada verso
Para enfim renascer no infinito.

Infinito este no qual ecoa o meu grito
Nos confins do meu pequeno universo
Onde comigo falo, me contradigo,me desconverso
No mesmo instante que sou feliz,estou aflito!.

Travo um diálogo mudo entre lucidez e loucura
No mundo claro da minha sala escura
Onde cansado de não correr eu me deito.

Tateando na cegueira a minha mão procura
Achar o teu semblante, a tua figura
Para dormir o sono do amor no teu peito

Inserida por touchegrs