Sentimento Oculto
detalhes, pétalas
vasta é a imensidão que o olhar percorre.
Multidão vazia,
pensamento aflito,
causas e motivos do instante quase insano.
Se foi ou não está,
aqui não vi,
não senti,
não passou, restou.
entre o desejo e teu beijo,
prefiro a ausência do sentir,
respirar o desejo é
simplesmente alimentar
a razão.
já fez o tempo . .
nasceu você.
linda e fabulosa.
respira, exalando coragem.
exuberante como uma noite de luar
e como uma pétala, delicada.
Vejo em mim a saudade do desejo de seu nobre beijo que como num lampejo me fez apaixonar.
ah, se eu não fosse menino . .
gostaria de te encontrar.
jardineiro que sou . . percebo e as vezes consigo sentir . . mas prefiro a beleza e o perfume do jardim.
Um respaldo de emoções que por dias eu já vivi.
se pudesse ser saudade . .
O passado pausado,
o dia iluminado,
a tarde no mês de outono,
nossas mãos e nosso caminhar . .
simples mas real, doce e inusitada calmaria,
envolve o instante no passado não muito distante.
Perfeitas ilusões despertam meu agreste com saudoso sabor.
O palavras sem sentido que alegam o amor.
Como vou olhar pra você como amiga, sendo que eu estou apaixonada. E você me vê e me trata como amiga?
Toda experiência ruim deve ser utilizada para nossa proteção. Não permita que sua mente crie traumas diante das más vivências. Use esse sentimento para o reconhecimento das energias em outras pessoas e leve como um aprendizado para sua própria evolução.
Lua me fale
Ó lua, diga-me
Imploro-te, admoesta me
Pois não lhe parece vil
Não fora, ele, hostil?
Ó impetuosa força cósmica
Servi-lo como uma acólita
Sem embargo, ele me traíra
Anjo me abandonara
Cri na conversão
Do meu choro pungente
Em risada fervente
Consignei-me ao coração
Vigoroso fora-me o desengano
Mostrou-me ser profano
Quem agoriei como virtuoso
Agora, distingo-o como tortuoso
Pregara-o que medíocre é a aurora
Eu, meu pequeno, chora
Explica-me o porquê mais uma vez
Justifica-me a rudez
Qual fora meu pecado?
Hei-me aplastado
Conclame sobre mim
Reuna um maldito motim
Escreva-me um remate
Antecedentemente que isto me mate
De meu exício
Não escutes meu bulício
Seja como tu objugas
Funcionas como sanguessugas
No princípio, eu era fundamental
E, bem, este é meu final
Era uma vez um quase-amor...
Desses que não se nomeiam com facilidade, mas se sentem na pele, no peito e até nas pausas da respiração. Um sentimento que nasceu rápido demais, intenso demais — talvez demais para caber nos moldes do que se espera de um amor tranquilo.
Ele chegou como quem não queria nada, mas logo tomou tudo. Fez morada nas conversas, nos olhares trocados, nas entrelinhas não ditas. E ela, mesmo desconfiada, se entregou como quem reconhece uma alma antiga. Havia ali uma conexão que não precisava de explicação. Só existia.
Mas era um laço torto. Um passo à frente, dois atrás. Um carinho de manhã, um silêncio à noite. A ausência dele não era total, mas era constante o suficiente pra doer. Ele aparecia, mas não permanecia. Dizia muito, mas demonstrava pouco. E ela, ainda assim, insistia. Não por falta de amor-próprio, mas porque acreditava — talvez mais do que devia.
Ver o afeto dele derramado em outros cantos era como se olhar no espelho e não se reconhecer. Era se dar conta de que o espaço que ocupava era pequeno demais para o tamanho do que sentia. Ela saiu das redes dele, mas nunca conseguiu sair, de verdade, da memória. Porque amor que marca, marca até no silêncio.
E ele? Ele sentia. Sentia a falta, o peso da ausência dela, o vazio onde antes havia vida. Só não sabia — ou não conseguia — dizer. Talvez porque nunca aprendeu que o amor precisa ser assumido, não disfarçado. Que sentimento escondido vira ferida em quem espera.
No fim, ficaram os dois: ela com o peito cheio de palavras engolidas, ele com a alma carregada de tudo que não soube viver. Não houve briga, nem ponto final. Só um "quase" que doeu mais do que qualquer fim.
Porque há amores que não terminam, apenas se perdem.
E há pessoas que, mesmo indo embora, continuam morando em nós.
Feito eco.
Feito lição.
Feito eternidade disfarçada de acaso.
"Eu, em pedaços que ninguém entende"
não há inteiro em mim.
sou feita de partes que não se falam,
de pensamentos que dormem antes de nascer.
há fé, sim —
mas ela vive num canto escuro
e às vezes esquece o próprio nome.
às vezes eu falo com Deus,
ou com o silêncio,
ou com ninguém.
quem responde, nunca sei.
não quero sentido.
quero só continuar sendo,
mesmo quando ser
me pesa mais que viver.
sou poema que se nega a rimar,
sou lágrima sem nome no meio da tarde.
se me entenderes,
me perderei.
me guarde como se guarda o vento:
sem tentar fechar a mão.
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