Sentada
Sentada em uma cadeira vermelha, eu não imagina que ao puxar uma selfie seria puxada pelas mãos do amor da minha vida.
Tudo muito rápido tudo muito instantâneo, uma perna bamba em cima de um salto, uma tremedeira... Estava frio mas eu sentia um calor, uma afobação eu não acreditava que aquilo estava acontecendo!
Em menos de dois minutos, estávamos em todo o facebook, status, stories, muita foto e muito vídeo.
Não errei, aproveitei tão bem aquele dia, que me recordo cada segundo, e a cada foto que vejo é a mesma sensação a mesma afobação daquele dia...
Não consigo nem usar a mesma camisa branca, pois me recordo do dia mais feliz da minha vida. Incrível! Eu que havia acabado de sair de um relacionamento com o coração todo partido, machucado. Em menos de um mês eu amava aquele menino que fez tudo mudar, que fez tudo ser luz, tudo ser sonho, tudo ser nosso, em menos de um mês eu chorava de saudade.
Hoje é saudade de você, de nós.
Sentada no banco
da Avenida Rio Branco,
Descanso a agonia
e dialogo mentalmente
sobre a perplexidade
ante a covardia,
A beleza da bouganville
me faz companhia,
E logo recupero
a coragem e a alegria.
(...) Ela o esperava sentada numa cadeira branca, entalhada em ferro batido, com desenhos vitorianos assimétricos nos pés. Em cima da mesa, uma xícara branca de café soltava fumaça em caracol. Aos seus pés, vários pombos de diferentes cores brigavam por migalhas de torradas caídas no chão. Se ouvia ao fundo "Charles Azsnavour" cantando uma versão doce de "La Bohème", enquanto ela observava o Arco do Triunfo e os inúmeros carros que cruzavam a Champs-Élysées. Ela olhava o relógio e nele marcava 18 horas. Ela começou a sentir um frio que vinha de dentro e que lhe atravessava a espinha. Faltava pouco, ela pensou. Abriu sua bolsa, retirou um batom, um pequeno espelho, e enquanto olhava seus lábios através dele, seus olhos, de relance, viram um moço usando uma calça jeans e uma camisa bege vindo de longe, olhando firmemente na sua direção. Seu corpo se arrepiou, seu coração bateu forte, um suor nas mãos pelo excesso de nervosismo. Ele carregava em suas mãos um buquê de margaridas coloridas, e nos olhos toda altivez de um encontro aguardado há anos. Seus passos eram apressados e podia ser ouvido de longe o barulho de seus tênis azuis tocando o chão da calçada. Era ele, tinha de ser ele, ela pensou. De repente, ele parou na sua frente e disse:
_Tá me esperando há muito tempo?
E ela, com olhos parados no tempo, um nó na garganta e com um doce sorriso nos lábios, disse:
_ A minha vida toda.
Ricardo F.
TU
Te vejo...
Te vejo sentada ao meu lado...
E isso me trás raiva...
Eu fico louca...
Por ter tua boca tão perto da minha...
E ao mesmo instante tão longe...
Eu perco os sentidos...
Por ter teu corpo, mesmo não tocando no meu, perto o suficiente pra sentir o calor que emana dele...
Me fazendo suspirar involuntariamente, querendo sentir cada vez mais teu calor...
“Sentada na praça vi o outono chegar, folhas secas voando ao léu. Assim como as folhas voando tranquilas para longe, vi meus sentimentos “secos” voando tranquilamente à espera da nova estação, ao encontro da primavera da Minh'alma."
Amara Antara
Sentada, no banco de concreto mais frio do universo, me senti a mais idiota e vulnerável garota.
Como você pôde ser tão insensível?
Como dizer que não me veria, depois de tanta coisa ter acontecido nesses 4 meses?
Ai compreendi.
Você nunca falou sério.
Nunca fui a sua princesa.
Era mais uma.
Uma qualquer.
Uma tola menina que dedicou horas do seu dia para alguém incerto.
Voltando para casa, pensei:
"um dia isso será apenas uma lembrança."
A gentileza nem sempre está sentada à frente, mesmo assim, te dou direção pra nortear muitas frentes.
[...] Sentada em um canto qualquer... Me vi a imaginar...
Sou viajante no tempo...
Pouco, posso entender.
Não quero muita coisa. Só quero passar neste tempo e, retornar para casa...
Quero me refrescar nas melodias desse tempo e, me enxugar nas confissões dos tempos.
Deixa eu voltar para casa... Pois, o amor perdeu a razão.
Irei mergulhar em um profundo sonho agora.... Posso não acordar neste tempo. Mas, tudo bem... Já vivi as primaveras contadas para mim.
Oh... Meu anjo...
Simplesmente... Vou viajar em um sonho.
Ela encontrava-se sentada na cadeira branca que tinhas os braços unindo-se as costas e havia colocado-a perto do aparador. A perna direita servia de apoio para o caderno enquanto a outra passava por baixo desta e as pontas dos pés repousavam sobre o móvel.
O lápis corria preciso sobre o papel. Os longos cabelos cor de cobre caiam de maneira desordenada sobre seus ombros e ela sorria sozinha à medida que o desenho tomava forma. Nem percebeu a hora passar e só deu-se conta do quão tarde era, quando os raios de sol iluminaram o desenho.
Sorriu mais uma vez ao olhar a obra agora pronta. Era ele. Deitado em sua cama, adormecido. Era só um desenho, um desejo. Apesar da perfeição dos detalhes, da maneira que a coberta enroscava-se na perna dele, da mexa fora do fluxo no travesseiro, ele nunca estivera naquela cama, nem em nenhum outro canto daquela casa a não ser dentro dela.
A primeira vez que eu a vi, ela estava sentada na grade de proteção da varanda do apartamento ao lado do meu. Com as pernas para o lado de fora, segurando-se com a pontas dos dedos e inclinada para a frente, como se procurasse por algo no chão que se encontrava vários metros abaixo. Os fios soltos do cabelo esvoaçavam e ela mais parecia uma estatua posta em um lugar incomum do que alguém de carne e osso.
Pensei que ela fosse pular. Quis dizer para não fazer isso, quis puxar assunto e fazer com ela saísse dali. Mas tudo o que fiz foi ficar olhando-a quieto do canto da minha varanda. E essa foi a primeira vez que a deixei morrer.
cabelos ao vento
e eu aqui sentada esperando
a tempestade passar
a tormenta se acalmar
a minha vida se ajeitar
o meu amor passar
o pássaro voar
a borboleta dançar
o perfume da flor exalar
o sangue estancar
a dor calejar
o sereno orvalhar
a paisagem me integrar
o problema solucionar
o clima refrescar
o silêncio quebrar
a brisa desfolhar
a árvore frutificar
a minha hora chegar
eu vou como Deus mandar
vou flutuar
vou levitar
até o outro plano
que está a me esperar
e lá chegarei cheia de amor!!!
Sentada na calçada
espero as estrelas que não sei se vêm
o vento paira sobre a solidão do jardim
pétalas de uma rubra rosa
tombam no final da tarde
e a noite em passos leves se impõe
com toques de poesia
Sentada em um banco de areia, olho pro céu, contemplando as estrelas.
Na imensidão da escuridão, no infinito desse mar, apenas alguns focos de luzes refletem nas águas. Meus pensamentos voam com o vento que trás a brisa que sopra meus cabelos e sussurra em meu ouvido, Deus é contigo...não desista. A luz brilhante me faz delirar com o enigma que é tentar desvendar quantos mistérios há entre esse banco de areia, a imensidão do mar e todos esses pensamentos que estão a me rodear.
Ah quanta ignorância a minha, tentar questionar, como Deus impôs limites nas águas do mar.
Há dias em que todas as minhas janelas se abrem para o mar das sensações. Sentada na areia branca da saudade me ponho, então, a saborear memórias, com a mesma urgência de quem assiste o último pôr do sol.
Há uma mulher a morrer sentada
Uma planta depois de muito tempo
Dorme sossegadamente
Como cisne que se prepara
Para cantar
Ela está sentada à janela. Sei que nunca
Mais se levantará para abri-la
Porque está sentada do lado de fora
E nenhum de nós pode trazê-la para dentro
Ela é tão bonita ao relento
Inesgotável
É tão leve como um cisne em pensamento
E está sobre as águas
É um nenúfar, é um fluir já anterior
Ao tempo
Sei que não posso chamá-la das margens
O silêncio
Nesse momento sentada aqui sozinha pensando em mil coisas, estou com a cabeça cheia,mas tenho um vazio na alma
Um vazio que nada se preenche
Nesse instante não vejo motivo para continuar
O chão saiu dos meus pés,e a solidão tomou conta do meu ser
Queria agora,que tudo se transformace como em contos de fadas
Que em um piscar de olhos um sorriso tomasse conta do meu rosto e a felicidade entrasse de vez em minha alma
E tornasse tudo diferente e
apagar de vez da minha vida esse sentimento de desilusão.
Mas, a vida continua e em meio a esse pranto que desse sobre meu rosto, uma lágrima de esperança molha meu rosto e sussurra pra mim não desista.
TRISTE
Encontrei-te, triste calada em
uma poltrona sentada,
olhando para o céu distraída.
Ao teu lado fiquei, não me viste.
Algo teu pensamento indagava,
via-se no rosto a expressão.
Teus olhos, lágrimas tinham
tua mão, posta sobre o coração.
Afastei-me em silêncio,
não quis tirar-te, do teu eu,
de algo que a ti era importante.
Como te amo, preocupou-me a
força da tua expressão,
desses lindo olhos distantes,
e da mão, no coração.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Naquele espaço pequeno e confortável sentada em um sofá com algumas almofadas jogadas aleatórias como para me desejar boas vindas. Não me lembrava da decoração. Mas de longe parecia hostil. Fui entrando sem cerimônia e contava na cabeça os minutos que passavam. Do lado de lá olhos que rechacavam qualquer possibilidade de fuga. Não queria fugir. Deveria estar ali mentalizando problemáticas da vida e perguntando a mim mesma questões dolorosas que talvez respondessem traumas e gavetas do passado. Parecia complicado conhecer a mim mesma mas era animador ter as respostas tantas vezes ignoradas. Não saberia dizer por onde começar. A vida me parecia tão evasiva. Era difícil aprofundar e aprofundar até alcançar o gatilho. Era difícil perceber o quão era responsável pelas falhas. Era doloroso cutucar a ferida sem anestésico. De vez em qdo vinha o desejo de maquiar as más tendências e tocar em frente procurando ser menos protagonista. Às vezes querer ser figurante era cômodo. Mas não poderia. Não seria Justo. Viveria minutos de agonia. Somaria angústia misturada com uma pitada de confusão. Mas era natural que fosse assim. Buscava respirar e esperava que as minhas células fossem oxigenadas. Meus olhos estavam secos mas meu coração pulsava a medida que gesticulava achando razão para a maluca tendência de ser distraída e totalmente descuidada. Era sim. Tinha essas deficiências. Precisaria ser mais atenta. Sim. Ser mais cuidadosa e caminhar numa velocidade compatível com a via. Ser menos impulsiva. Sim. Não me perder nadando contra o fluxo. Equilibrar-me. Dosar as reações. Sim. Faria isso. Um dia aprenderia a ser tudo sem transbordar o copo d'água!
Sentada na areia.
Pensando em você, não sou mar, sou sereia.
Lar de morar, teus braços minha teia.
Te mato ou devoro?
Não sei vou dizer.
Te engulo ou lambuzo?
Dúvidas a nascer!
Morena recheia essa boca e me beija.
Quero sentir tua pele na minha.
Quero sentir teu gostinho no meu.
Não prometo te amar, pois o amor em mim já está.
Estou mais pra lá do que pra cá, balançado por você.
Atordoado a pensar, se eu te pedir um beijinho cê me dá?
Um Celinho pra provar?
Um abraço pra morar?
Morena recheia essa boca e me beija.
Morena recheia essa boca e cendeia esse peito que teu.
Morena, menina, quem te fez poesia.
Morena essas linhas no teu corpo escritas, eu já li e vou dizer que coisa gostosa de ler.
Dia desses, eu estava sentada no sofá de casa, lendo, quieta, desprevenida, quando percebi que ela foi chegando, se aproximando devagarzinho, até que se acomodou, me abraçou e ficou. Não sei se você tem isso, talvez todos nós tenhamos, uns mais, uns menos – essa companhia inesperada de uma tristeza que vem sem avisar, sem querer saber dos planos para aquele dia.
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