Sentada
Te amo
Nesse momento eu sou aquela garota sentada na janela, observando a vida e perplexa vendo seus sonhos se tornarem reais...
Porque coisas incríveis acontecem quando não se deixa de acreditar!
Porque eu já não vejo mais razões em me ater a conceitos fórmular antigas de amar.
Porque agora eu sei que existe alma gêmea e a minha é você.
E juntos vamos voando rumo aos mesmos ideais.
Pelo céu púrpura estrelado de Uranos
Sentindo e vivendo o nosso amor
Enquanto Eros e Vênus brindam
Com seus cálices de vinho
Esse momento tão lindo
Em que eu preciso dizer...
Que eu amo você!
Hoje não vou escutar nenhuma música. Hoje ficarei somente sentada à frente do computador, digitando e me perdendo a cada palavra.
As músicas me tiram o ar por que sempre me lembram alguém, alguém que vem com lágrimas.
Alguém que ainda acha que tem o direito de me ligar e importunar, acha que tem o direito sobre meus passos meus beijos e abraços.
Resolvi escrever uma carta á ele: (Vamos dar um nome, que tal Brad??rs)
Querido Brad, passo noites e dias pensando em você, as noites doem mais, relembro de cada detalhe de teu rosto, mesmo com a barba mal feita! Peço ao me cerébro incansalvemente que se desligue, mas você está ali, grudado ao meu lado na cama, perco noites tentando te tocar, é muito inapalpável, é impossivel.
Choro e meus olhos a dias estão fundos. A cada bar que entro, a cada esquina que viro, a cada homem que conheço, e digo homens, em cada rosto, você está ali presente, acabando com a única possibilidade que eu procuro de sorrir.
E quando chego em casa você está lá, no mesmo posto, me esperando para dormir. Me olha atentamente, faz carinho nos meus cabelos para que eu durma, mas como? Se quizer que eu durma faça o favor de ficar do lado de fora do quarto pelo menos.
Fico ali, te olhando e você idem. Perdida em lembranças, boas e ruins. Já tentei até te bater, mas não deu, que pena, você merecia seu traste que roubou minha insanidade.
Você ao menos fala, te pergunto o por quê de tudo isso e você só me olha!
Eu já me acostumei, já não pergunto mais, só observo, cada detalhe em ti já decorado, os furinhos no teu rosto, os olhos grandes com sobrancelhas bem negras, cabelos arrumados para o lado,...já faz tanto tempo e você não se foi, por quê?
Todas as cartas, cartões, presentes, aliança? Tudo no lixo, você me viu jogando, eu precisava disso, você me viu fazendo, porém não impediu, me olhava de uma jeito que me machucava, era dor, ódio e paixão, mas você sentia bem a fundo que eu tinha razão em fazer tudo isto. Eu te avisei que não teria próxima vez, não haveria mais nós. Você não deu ouvidos. Eu precisava jogar tudo fora e você sabe bem, não me trate mal por isso.
Eu preciso te esquecer, então te peço, vá embora, preciso que essa dor passe, mas você insiste em ficar aqui, diarimente, cuidando de mim, do jeito que eu sempre te quis.
Mas não está me ajudando, está atormentando, dias e noites. Então vá. Eu te imploro, não me pertubes mais. Eu te amo e como eu queria você aqui do meu lado, mas já é tarde, eu preciso conseguir dormir, então por favor, me deixe. Me deixe viver, me deixe escolher e pare de aparecer nos rostos dos outros.
Eu te quero aqui, aah como quero, porém não quero só a tua sombra, só a tua tentativa de estar aqui, te quero por inteiro, não quero mais viver baseado em sonhos, será que é capaz de entender isso? Não tente ficar ou não comigo, não tente mais nada. Faça. Aja. Não me magoe, não me deixe, não grite comigo, não tenha raiva de coisas fúteis e não brigue comigo. Não, não e não. Atitude amor.
Tenho tudo guardado, mas nada ainda que valha a pena ser lembrado, primeiro você deve ser esquecido. Eu preciso de paz. Será que estamos entendidos? Com muito, muito mesmo, amor ,carinho e saudade!
Beijos.
Ei cerebro, esqueça os culpado das lágrimas que ainda ousam cair, incansavelmente. Esqueça as feridas, elas hão de cicatrizar. Esqueça os planos e sonhos e tudo que possa ter sido vivido ou planejado ao lado daquela ilusão. Foi tudo ilusão, ilusão do amor perfeito, ilusão de mudanças, ilusão de amar e ser amada, ilusão de um futuro repleto de felicidade e um passado obscuro a ser esquecido. Sonhar não doi. Doi o tombo ao acordar, acordar e ver que tudo não passou de ilusão. Ilusão, nada mais que o desejo, vontade. Apenas querer e não agir então por que me apegar a ilusão, devo me apegar a objetivos, ilusão é o sinônimo de magoa, só pode ser, de imaginação, maldita seja a ilusão então.
Espero que esta carta chegue até você, e que você algum dia desista de me vigiar e me deixe dormir e sair em paz. Você não está ajudando. Está apenas me fazendo te desejar mais e mais. Não me entenda mal, mas eu te quero da mesma forma que você me quer, eu quero te querer desta forma, uma forma de querer que não é o bastante para estarmos juntos. Para respeitarmos. Tenho que te querer desta forma, igual a você. Estão vamos, chega de papo, receba esta carta, e não anseio por resposta, quero que você apenas se vá, saia da minha cabeça! Diga adeus e realmente se vá. Apenas realmente suma.
Há dias em que todas as minhas janelas se abrem para o mar das sensações. Sentada na areia branca da saudade me ponho, então, a saborear memórias, com a mesma urgência de quem assiste o último pôr do sol.
Hoje...bem de manhãzinha
estava eu no Canto da Lagoa
sentada....sozinha...
esperando meu barco chegar.
De repente...lá longe...mais perto...bem pertinho
um caminhante sozinho
vinha sorrindo, acenando...
chamando a atenção do meu olhar.
Ei você! - diz ele pra mim -
Adivinha....
Não vai mais ficar mais sozinha...
Sou eu quem vai abrir sua janela de vista pro mar!
Sentada, à beira do caminho, vendo a vida passar.
E pensando a vida passando, resolvi caminhar.
Despertei do que me adormecia... E adoecia.
Vivo agora uma guerra de paz...
Compromisso
Era um dia comum, eu estava em casa sentada na mesa da sala, escrevendo.
Igual hoje.
Igual todo dia.
E aí aconteceu.
Algo entrou aqui.
Senti um vento... vento não, sopro.
Senti um sopro, como quem respira por perto.
Não era medo o que eu senti, mas sabe-se lá o que era.
Passou um vulto do meu lado.
Pisquei e sentou à minha frente.
Muito parecida comigo, mas completamente diferente.
Me olhou por inteira, por de dentro da minha alma, como se me rasgasse.
Eu?
Eu nem reagi.
Estava hip-no-ti-za-da.
Por fora, imóvel.
Por dentro, uma bateria de escola de samba saindo do recuo.
Ficamos nos ouvindo em silêncio como quem pinta uma cena na cabeça.
Para não esquecer, sabe?
E eu não esqueci: os olhos brilhantes, o cheiro de horizonte e a voz de silêncio, de quem se cala porque sabe de algo.
Toda minha atenção estava naquela figura.
Tentando eternizar na memória a sensação daquela presença.
Ela, muito decidida, estendeu a mão pra mim.
Eu aceitei, claro.
Quando minha mão encostou na dela senti um frio.
Não dela, de mim!
Minha espinha veio congelando lá de baixo até chegar na cabeça.
Como se eu tivesse bebido um milk-shake muito rápido, sabe?
Parecia que tudo na minha vida tinha me preparado para aquele exato momento.
Eu, de mãos (geladas) dadas com uma estranha (conhecida),
sentada na mesa da sala da minha própria casa,
sentindo o coração derreter feito vitamina C na água.
Ela, segurando a minha mão que segurava a mão dela, me puxou pra dançar.
Ali mesmo na sala, em frente ao sofá, em plena tarde de quarta-feira.
E como duas pessoas que não têm mais nada de importante pra fazer,
mas não podem perder nenhum minuto sequer,
dançamos na sala ao som de uma música própria.
(Como se tivéssemos uma).
Eu gosto de imaginar que era algo como 'Travessia' do Milton com 'Beija eu' da Marisa.
Tão linda ela.
Os cabelos como fogo, olhos de enverdecer sertões e um sorriso,
que só quem já chorou suas águas consegue sustentar.
E giramos.
Giramos como quem já se entendeu livre para poder girar.
E no meio do giro que ela girava, me abraçou.
Assim, de surpresa.
Ainda girando.
Eu chorei.
Eu não queria, mas as lágrimas simplesmente escorriam.
Até o mundo parou seu giro para nos olhar.
Como quem torceu a vida toda por este abraço:
eu e ela.
Um abraço apertado, mas só o suficiente.
Abraçou não como quem se despedia,
mas como quem ama recebe o ser amado depois de longa ausência.
Foi aí que ela sussurrou no meu ouvido:
— Vai!
Desnorteada, respondi:
— Pra onde?
Ela sorriu com olhos gentis e disse com voz firme:
— Não importa pra onde. Vai sem saber. Vai com medo. Eu vou contigo!
Então, fizemos um compromisso.
Ela iria pra onde eu fosse, bastava eu ir.
Eu só não poderia parar outra vez.
— Vai, volta, vai de novo. Se não souber o caminho, dança, gira, passeia, só não fica parada.
Ali eu entendi.
Ela só existe no verbo.
Aparece no passo iniciado mas some antes que ele finalize.
É preciso iniciar outro para ela voltar.
Mas é na caminhada que ela se muda e mora de vez.
Jurei de pé junto (mas ainda em movimento) que seguiria em frente porque ela estaria comigo.
E como garantia desse acordo entre nós, agora assinamos um só nome.
Eu e ela.
Alice e Coragem.
Juntas.
Numa só alma.
Alma presente chamada poesia.
Com a palavra,
Alice Coragem.
Estou sentada a porta,olhando a natureza viva,que se encontra no alto de um morro, e o vento batendo em meu rosto,dizendo,estou enserindo dez por cento da minha força,para seu dia amanhã.
Caindo sentada no meio do nada, de joelhos implorando para que tudo aquilo acabasse. Implorou tanto que acabou.
Acabou.
Silêncio. Fim.
...uMa TARde dEsSAS....
18hsr e 42mint e eu aqui sentada numa estaçao de metro, ja se passou dois de minha espera e nao consigo ir pra casa sinto que estou em direçao oposta mas quando dou por mim estou no sentindo certo, mas nao e pra esse rumo que quero seguir, nao consigo me encontrar mas pareçe que procuro que meu eu me encontre num rumo neutro!!!
Reflexão a igualdade Mundial
Certo dia sentada na cama
comecei então a pensar
na vida de quem ama
seus filhos, porém não os pode alimentar.
Naqueles que imaginam
que terão uma vida melhor
e que dos outros eles precisam
mas eles só a tornam pior!
Porém pensei também nos nobres
que de tanto pensar no poder
acabam se tornando podres
por dentro de seu ser.
Talvez, se os nobres pensassem nos pobres
e então os ajudassem materialmente
os pobres também os ajudassem a serem nobres
não só financeiramente!
E assim, todos estariam felizes
pois haveria igualdade,
neste mundo sofrido
que quase não há solidariedade.
Os Três Mal-Amados
Olho Teresa, vejo-a sentada aqui a meu lado. A poucos centímetros da mim. A poucos centímetros, muitos quilômetros. Por que essa impressão de que precisaria de quilômetros para medir a distância, o afastamento em que a vejo nesse momento?
Olho Teresa como se olhasse o retrato de uma antepassada que tivesse vivido em outro século. Ou como se olhasse um vulto em outro continente, através de um telescópio. Vejo-a como se cobrisse a poeira tenuíssima ou o ar quase azul que envolvem as pessoas afastadas de nós muitos anos e léguas.
Posso dizer dessa moça a meu lado que é a mesma Teresa que durante todo o dia de hoje, por efeito do gás do sonho, senti pegada a mim?
Esta é a mesma Teresa que na noite passada conheci em toda intimidade? Posso dizer que a vi, falhei-le, posso dizer que a tive em toda intimidade? Que intimidade existe maior que a do sonho? A desse sonho que ainda trago em mim como um objeto que me pesasse no bolso?
Ainda me parece sentir o mar do sonho que inundou meu quarto. Ainda sinto a onda chegando à minha cama. Ainda me volta o espanto de despertar entre móveis e paredes que eu não compreendia pudessem estar enxutos. E sem nenhum sinal dessa água que o sol secou mas de cujo contacto ainda me sinto friorento e meio úmido (penso agora que seria mais justo, do mar do sonho, dizer que o sol o afugentou, porque os sonhos são como as aves, não apenas porque crescem e vivem no ar)
Teresa aqui está, ao alcance de minha mão, de minha conversa. Por que, entretanto, me sinto sem direitos fora daquele mar? Ignorante dos gestos, das palavras?
O sonho volta, me envolve novamente. A onda torna a bater em minha cadeira, ameaça chegar até a mesa. Penso que, no meio de toda essa gente de terra, gente que parece ter criado raízes, como um lavrador ou uma colina, sou o único a escutar esse mar. Talvez Teresa...
Talvez Teresa... sim, quem me dirá que esse oceano não nos é comum?
Posso esperar que esse oceano nos seja comum? Um sonho é uma criação minha, nascida de meu tempo adormecido, ou existe nele uma participação de fora, de todo o universo, de uma geografia, sua história, sua poesia?
O arbusto ou a pedra aparecida em qualquer sonho pode ficar indiferente à vida de que está participando? Pode ignorar o mundo que está ajudando a povoar? É possível que sintam essa participação, esses fantasmas, essa Teresa, por exemplo, agora distraída e distante? Há algum sinal que faça compreender termos sido, juntos, peixes de um mesmo mar?
Donde me veio a idéia de que Teresa talvez participe de um universo privado, fechado em minha lembrança, desse mundo que através de minha fraqueza eu me compreendi ser o único onde será possível cumprir os atos mais simples, como por exemplo caminhar, beber um copo de água, escrever meu nome, nada, nem mesmo Teresa.
Não pense que vou ficar no chão
Olhando para você
Sentada
Esperando suas quedas
De braços abertos
Só pra te acolher
Sentada aqui na lan, olhando o tempo passar, fico olhando pro lanche, vejo olhos voltados para cá. Feriadão , também uma data muito especial, dia do meu ani... , mas um ano se passando, olhando pela vidraça todos sorrindo, mas problemas na mente, problemas vem e vão, mas as lições ficam, novas experiências nesses anos que passou.Não posso dizer que foi ruim, foi muito bom , cada ano que passas aprendemos coisas novas, novas experiências, novas lições, novo aprendizado , novos amores, novos amigos...
Lembranças
As vezes sentada no mesmo lugar
Tão pessoal já, parte integrante de toda história
Fecho os olhos e me perco em um passado tão presente
Com as lembranças posso voar,
Me levam por todo caminho,
Todas as frases, ditas e escritas
Todos os toques fixados já na pele
Que um dia por instantes se fez uma
Posso sentir ainda o último beijo
A despedida, os passos do retorno
E a paixão fundindo dois corpos em uma alma
Tudo vive incessante e latente
Na batida descompassada de um coração
Dolorosamente machucado de saudade
De uma verdade que hoje já não
Permanece mais.
Retrospectiva
Menina sentada, calada, hipnotizada com o passado que vem em sua cabeça.
Fica lembrando das inúmeras façanhas cometidas e as muitas deixadas de fazer, em suas conquistas e em suas derrotas, em seus amores e desamores, na infância que há pouco passou e na juventude que está por viver, nas palavras ditas e nas magoas sentidas.
Menina que não se arrepende de nada feito e sim dos não feitos. Abortos pretendidos e deixados de lado. Hoje tem 3 filhos que ainda dão muito trabalho.
Menina com atitudes imaturas, maduras, sanadas. Cabelo desbotado, corpo gasto, mas bem aproveitado, seus olhos já estão cansados prontos para serem fechados, mas não há tristeza e sim alegria e a sensação de tarefa cumprida.
Menina que não é tão nova como gostaria, porém não é tão velha quanto a estrada, por onde passou e ainda passa sua vida. Uma menina que
não é tão menininha e sim uma senhora que em sua cadeira de balanço faz a retrospectiva da sua vida.
Ela fica sentada por horas e horas projetando cada entrevista ou aparição pública. Às vezes fica olhando pela janela por horas a fio, pensando e mexendo numa mecha de cabelo. Com frequência, se preocupa tanto que chega a sentir enjoos.
(Assessor especial de Marilyn Monroe, 1955)
[Tocar a consciência]
Me vi sentada entre as paredes do quarto. O olhar perdido como quem tenta a todo
custo enxergar o horizonte mais distante ou adivinhar o futuro.
Foi nesse momento, que uma brisa passou pelos meus olhos e por um instante perdi
meu olhar. Me dei conta daquele embrulho meio amassado, com laços discretos e uma
cor tão desafinada.
Ao me aproximar para ver o que havia dentro do embrulho, observei a tampa meio
aberta e fui tomada pelo medo, uma sensação intensa de perigo.
Por um relance, parecia um tanto assustador chegar à tamanha profundidade e
aparentemente tão desconhecida.
Foi como chegar à beira de um penhasco e arriscar jogar-me às profundas e escuras
águas do oceano, que batem agressivamente nas pedras encostadas sobre a terra.
Quando recobrei a consciência, pensei ter fantasiado e por alguns segundos, percebi
que só estava tentando ver a mim mesma.
Estou aqui sentada, tentando tirar você da minha cabeça, mas você sabe exatamente que isso não está funcionando muito bem, quando mais me ocupo com outra coisa, mais você aparece em cada suspiro me tirando o ar com as minhas lembranças. Deixando meu fôlego escapar apenas com um pensamento. Bobo, não ? Talvez seja bobo, mas tomara que seja bobo o suficiente para você cair em si e ver o quanto você representa pra mim. Do mesmo modo que eu estou agora tentando te esquecer, você já esteve. E caiu novamente nos meus braços. Espero não cometer o mesmo impulso que você. Porque quando eu sentir que terminou, não terá mais volta!
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