Sensação
Porque não te amo mais....
Era tão bom te amar...
Que sensação maravilhosa...
Como meu coração batia acelerado....
Como meus olhos brilhavam...
Quantos sonhos eu tinha...
Como era bom te amar...
Porque não te amo mais?
Nem que eu tente não consigo fazer meu coração bater mais forte...
Nem sua presença causa qualquer impacto...
É tudo tão indiferente...
Como se nunca tivesse existido amor entre nós...
Como e quando acabou?
Era tão forte, tão intenso, tão eterno...
O que fizemos ou não fizemos para acabar?
Onde ficou todos aqueles sentimentos?
Onde estão todas as loucuras vividas?
Estão trancadas em um baú?
Perdemos a chave ou jogamos fora?
Porque não te amo mais?
Eu não sei...
Nada aconteceu...
Mas eu já sabia que um dia não te amaria mais...
E também sabia que você nunca iria me esquecer...
Olhe em seus guardados...
Pegue aquela foto...
Não é para ver que eu mudei...
Leia o que escrevi naquela época e veja como hoje tudo faz sentido:
"Guarde essa foto com carinho, hoje pode parecer bobagem, mas um dia com certeza trará saudade"
É estranha a sensação que você deixou quando se foi. Vazio e escuridão são nada perto da certeza do nunca mais.
Pior que a solidão, em sua essência, é a sensação estranha de estar só e acompanhado ao mesmo tempo.
Saudade não é a sensação causada pelos momentos de nostalgia, e sim quando a necessidade que vem de dentro grita: cadê? e cadê vocês para fazer a diferença no meu dia?
"Eu neste momento espero que alguma coisa aconteça, para tentar no futuro não ter a sensação de que agi imatura ou impensadamente."
Temos a sensação às vezes que somos destinados a falar que muitas coisas são absurdas apenas para que o tempo mostre que estávamos profundamente enganados.
``Por cinco minutos...
pude ver so o que era
so a sensacao de esperar
de sorrir por te ver de longe
de ouvir o telefone tocar
antes dele se manifestar.
Vi nossos planos
vi nossso futuro
foi tudo tao diferente.
Vi as promessas de pra sempre
As festas e as maos dadas
As aventuras de carro.
Os domingos ensolarados,
a chuva e o ededron.
As longas madrugadas
tao pequeninas tao pouco tempo.
Olhei voce e vi o passado.
Onde foi que se perdeu?
onde foi que eu perdi?
onde voce me perdeu?
Tarde pra perguntas,
as respostas se desmancharam
sopradas como graos de areia ao vento.
Voce sorriu eu sorri
fechei a pagina
depois de tantas outra veses
nao chorei.
O que poderia ter sido ficou perdido.
Meu coracao ficou marcado.
Voce e eu inacabado.``
A felicidade é uma sensação e às vezes uma emoção. O que transforma uma sensação ou emoção em uma felicidade são o motivo e o tempo que as despertaram e conservaram. É certo, porém, que todas elas são efêmeras se não há nesse motivo e nesse tempo a certeza de que se fez o bem para muitos semelhantes.
Mas sim pela harmoniosa sensação de longitude, pela humildade das palavras que só são encontradas em mim, lá no meu intímo.
A saudade que sentia ontem era aquela que machucava,hoje por algum motivo sinto apenas uma sensação de que amanhã ou depois irei te ver,esses imprevistos me causam borboletas no estômago ,e uma leve felicidade.
PAZ.
Busca interminável pela harmonia consigo e com o mundo. Pela sensação de viver livre e leve, sossegado, distante das inquietações que nos perturbam. A paz é um estado de intimidade com o próprio 'eu ' , o silêncio que acalenta o nosso coração fazendo-nos transcender o nosso próprio ser.
O desejo de calma, mesmo quando o coração está frenético. É poder degustar cada sentimento sem obstáculos.
Ser livre para sentir.
É a força que supera a guerra, a coragem que sobrepõe-se ao medo. A sensação de estar longe de toda a negatividade.
É sentimento que nos eleva. Vasto. E em todas as suas abrangências, pela lei, pela força, eterna, mundial, interior, ela não acontece, mas nasce e somente pode ser cultivada dentro de cada um.
Cultivemos, sejamos a paz!
A saudade é a sensação que nos faz sentir a necessidade da presença de alguém que amamos no exato período de sua ausência.
Não há nada melhor do que andar pelas ruas debaixo de chuva... É uma sensação única... Ao menos por alguns minutos poder esquecer-se de tudo que nos aflige e apenas sentir as gotículas de chuva que chegam para lavar a alma...
E ele está mais longe do que eu esperava, há 130 km longe de mim. A sensação que eu tenho é que quanto mais o tempo passa, mais longe fica, o nome disso é saudade!
Ter a sensação de renascer,reviver a cada dia, é isso que eu sinto quando depois de fechar os olhos por oito horas eu volto a enxergar!
Sabe aquela sensação de impotência?
Você não pode ajudar quem precisa de você.
Pois é, sensação inexplicável de momentos inesperados.
Nunca acontece com agente, não é mesmo?
Medo de Mim mesmo???
(Um micro-conto surrealista.)
Estranha sensação de estar andando por horas a fio, sem perceber paisagem alguma. Não havia nada. Não há nada para ser visto?
Que estranho!!!
E repentinamente o tudo se faz.
O ar é pesado, o céu num misto surreal de cinza e laranja, e a frente um sem fim por caminho. Andando, andando, andan...
Uma pedra? É sim, é a minha pedra. Corro em sua direção, quero descansar na pedra. Aquela que fica no meio do caminho....
Sentei, agora estou seguro, protegido. Mas do que mesmo? Também não sei. Ah deixa pra lá, OK?
De repente a pedra se agiganta, monte, montanha. Agora estreita-se, e ergue-se tal qual um obelisco e sobe aos céus tal qual a Torre de Babel (Babel= Rebelião). Eu aqui de cima vejo tudo, vejo abismos colossais. Não, não são abismos, não passam de rachaduras no solo, meras ranhuras no solo árido. Rios, é isso são rios, olhe os corpos em curso. Corpos de que mesmo? Tanto faz, são só invólucros, apenas casulos de algo maior. Ou será que não? Hum?
O que? Eu falando? Ah sim, as estrelas, são realmente belas. Quais? As do mar? Ou as do firmamento? Que diferença faz? Se Eu quiser alcançar as do mar, lanço-me ao profundo mergulho. Se for as do firmamento lanço-me ao destemido vôo. De qualquer forma será uma bela experiência.
Este céu, este céu me amedronta, me oprime, mas também me conforta, me acolhe, gosto de estar sozinho, perdi o medo e o vento quente é gostoso.
Eu não estou bem, acho que estou alucinando!
Surgem três luzes piscantes, inicialmente muito tênues, mas logo se firmam, e começam a se movimentarem freneticamente no céu alaranjado.
O medo voltou, quero correr, mas para onde, minha pedra me traiu se Eu me mexer caio em queda sem fim...
As luzes! Elas pararam, agora rolam sobre si transformando-se, de círculos pequenos em linhas horizontais e paralelas, duas em cima lado a lado e uma logo abaixo.
Três riscos no céu, que se abrem e rasgam o firmamento. Os dois de cima assumem formas de olhos, gigantescos olhos. O de baixo assume a forma de uma boca que acompanha a proporção dos olhos, não ouso me mover, não consigo nem respirar, não tenho noção de mais nada, nem sei se estou vivo. Que horror!!!
Encarando esses olhos que me encaravam, Dês’javu. Sim Eu os conheço, são os meus olhos, meu olhar. Minha cabeça gira, estou tão confuso, onde estou mesmo?
- O que teme tanto homenzinho tolo?
A bocarra falou, e falou num coro de três vozes em uníssono. Uma grave e profunda, gutural, uma suave e aveludada, a última seca, metálica e gelada. Três vozes em uma só voz que saia de uma boca que percebi ser a minha boca. E repetiu a pergunta, tirando-me dos devaneios e me assustando novamente.
- O que teme tanto homenzinho tolo?
- Você, eu temo você, não sei o que é e me assusta.
- A sua ignorância o faz temer a si mesmo.
- Como posso temer a mim mesmo?
- Pois ainda não percebeu que sou você?
Quero acordar, me tirem daqui, estou ficando louco. E ainda não dá para fugir. Sumiu? A pedra sumiu, caindo,caindo, cain...
Minha feição voltara a ser riscos, que voltaram a ser círculos luminosos, que acompanhavam minha vertiginosa queda, em um espiral de luzes e Eu em seu centro.
Senti um impacto, mas não doeu, acho que nem senti, apenas percebi.
Levanto-me e procuro-me, as luzes sumiram. Sem roupas? Que vergonha! Estou nu! As luzes voltaram, surgem a minha frente, do nada, uma bem a minha frente, uma a minha direita e uma a minha esquerda. Tomam formas humanas, e atrás deles tronos formam-se a partir do solo.
Sentam-se, e de cabeças baixas permanecem. Eles vestem apenas uma túnica negra que lhes cobrem por inteiro.
Não conseguia ver seus rostos, nem seus gestos, pois não se moviam.
Toda essa situação continuava a ser assustadora, não havia nada entre nós a não ser o vazio, não saberia dizer se Eu estava de cabeça para cima ou para baixo, e essa situação causava-me caos. Por quê? Por que causa confusão e angústia viver uma situação onde não conseguimos nos situarmos nem ter certeza de nossa posição!
- Ouça-nos.
E mais uma vez sou tirado de meus devaneios com susto. A voz que havia falado era diferente, era uma única, era a mais grave e profunda, nesse momento quase soou paternalmente.
- Ouça-nos e guarde-nos.
A voz pertencia ao ser que estava a minha frente, sim, era a minha voz que eu ouvia, sim era a minha voz mesmo, mas bem diferente.
- Ouça-nos e guarde-nos, você precisa entender que....
- Acorda!!! Guto!!! Acorda!!!
- Hã, o que foi, o que aconteceu???
- Você desmaiou e ficou um tempão desacordado.
- Mas, mas e agora!!! Como vou saber o que Ele ia-me dizer?
- Ele? Ele quem? Será que você bateu a cabeça ao cair?
- Quer saber??? Deixa para lá você não entenderia nem acreditaria!!!