Semeia
A Guerra Invisível
O diabo não dorme, vive a rondar,
Semeia dúvidas só pra te derrubar.
Vem com mentira, vestido de verdade,
Te afasta da fé, rouba tua vontade.
Ele conhece teus passos, teus sonhos, teus planos,
Sabe onde te pega nos dias insanos.
Te oferece o brilho que logo se apaga,
E planta no peito uma dor que não larga.
Te ilude com fama, prazer e poder,
Mas tudo que dá, ele cobra com sofrer.
Te leva a lugares que não são teus,
Te afasta da essência, te afasta de Deus.
Mas quando o coração clama e se abre,
Mesmo quebrado, cansado, com a alma em alarde,
Deus escuta, te acolhe, te limpa, te sara,
Te levanta do pó e te prepara.
Pra Deus não existe caso perdido,
Não há pecado que Ele não tenha redimido.
Ele pega os cacos e faz obra-prima,
Transforma a ruína em nova rima.
Mesmo que o mal te rodeie com laço,
Deus te dá força, te guia no passo.
Ele é escudo, abrigo, direção,
É quem restaura o que foi ao chão.
A batalha é diária, a guerra é real,
Mas com Deus ao lado, não existe final.
Porque o mal até tenta, mas não tem vez,
Quando a luz do Altíssimo te cobre outra vez.
Quem semeia lágrimas, voltará feliz, secando cada entrega que chorando fez, cantando voltará, e trará os frutos que colheu, e para sempre lembrará e se alegrará em tudo que viveu!
E em tudo que DEUS fez!
Ao longo do caminho que temos que trilhar,
Semeia a palavra, você não precisa entender o mapa, o Senhor vai na frente, porque Ele é o líder, da jornada, e caminhamos a sua caminhada.
Agrolândia
Onde se semeia, planta
e colhe no Vale do Itajaí,
não há quem não se derreta.
Onde o Rio do Trombudo,
o verde e a esperança
e a cidade sempre beijam
os que aconchego encontram.
Os que pelos sonhos
lutam você nunca decepciona,
e unidos são os teus filhos.
Adorada Agrolândia,
da tua herança aguerrida
vinda da Alemanha
da memória nunca esqueci.
Para ti envio o meu beijo
de amor vindo deste peito
que morre de amores por ti.
A ofensa
é vento
semeado,
E como
diz ditado:
- Quem
semeia
vento,
colhe
tempestade,
O tempo é
senhor
e pastor
da razão
e da sanidade.
Tomo cuidado
quando trato
com a realidade
divergente
da vontade,
Vivo repactuando
com a civilidade.
Na terra onde
quase mais
ninguém
se entende,
a filha
do Coronel
ganhou
a liberdade,
a gente
campesina
ainda sequer
foi justiçada,
mais de
um General
e todos ainda
seguem vítimas
da barbaridade
até da ardil
oposta maioria
que desconhece
respeitar a minoria.