Selvagem
“Se não fossem os livros, certamente, o ser humano seria ainda mais selvagem e a humanidade entraria em extinção.”
Qualquer homem sóbrio que ama intensamente
Mesmo dotado de toda sensatez
Tornarar-se selvagem instintivamente,
Quando quem amas for ameaçado.
Bastante voltar a uma vida selvagem, que todos seriam totalmente libertos, sem leis para proteger os que se tornaram CANALHAS vivendo sendo produtos do meio, e assim voltaríamos a ser somente humanos e de verdade, sem estarem presos a cadeados mentais impostas por dogmas religiosos, que também tem os seus e precisam de dinheiro,pois incentivando a terem mais que o necessário, mataram a necessidade de procurar ser mais o que ele não compra.
Todos os dias luto uma batalha para domar minha natureza selvagem. Todos os dias tento vencer minha versão preguiçosa, reclamona e desleixada. Tento ser melhor a cada dia; há dias em que venço e dias em que sou vencido.
O ser dito "selvagem" mata apenas para se alimentar ou se defender; o ser dito "civilizado" mata por prazer, o que indica que instinto pode ser menos nocivo que inteligência, dependendo do cérebro em que se instale.
Instinto selvagem, despertado pelo desejo que a tua natureza veemente provoca, o de deixar a tua pele arrepiada ao sentir a lenidade da tua pele, tocar a grandeza da tua sublimidade, beijar a tua boca, corresponder à impetuosidade da tua alma, compartilhar o êxtase que se propaga, fazendo acelerar os nossos corações, suar os nossos corpos, assim, as emoções vão tomando conta como um fogo impetuoso, as chamas de sensações maravilhosas, ofegando os nossos fôlegos entre beijos, toques, apertos, atos carinhosos e atrevidos, um olhando de um jeito sedento para o outro, ambos num sincronismo eufórico, caloroso, gestos viciosos, logo, és uma mulher e tanto que deixa realidade com sabor de sonho, inclusive, acabamos de nos encontrar nos meus pensamentos e fizemos tudo isso e mais um pouco, imaginando, eu te vejo, então, até o próximo encontro.
Ei, moça!
Eu te amo como
uma chama selvagem
devorando a escuridão
consumindo cada pedacinho
de dúvida deixando apenas brasas
inebriantes de paixão no seu rastro.
A traição é proveniente da junção da impáfia do ego de um indivíduo, com o seu instinto selvagem.
160723
Bicho, que escapou
Aproximou-se de mim com a agilidade de um cachorro selvagem. Contudo, logo percebi que sua natureza ia além da aparência. Não era um cachorro, tampouco um gato. O Bicho carregava uma aura misteriosa e única.
O aspecto dele lembrava uma minhoca, uma forma intrigante que contrastava com a pele mole que o revestia. Surpreendentemente, mesmo com essa aparência, o Bicho exibia uma resistência inesperada.
O Bicho, o enigma vivo. Ele me tocou, e naquele momento, um grito escapou dos meus lábios. Entretanto, para minha surpresa, o Bicho não me causou dano algum. Sua natureza dócil se assemelhava à de um pássaro sereno.
Ele me envolveu por completo, despertando uma sensação de deslumbramento, e eu não pude conter o grito que ecoou. Então, com a mesma calma que se aproximou, o Bicho partiu, libertando-me de seu toque.
O Bicho, o ser intrigante. Ele partiu, deixando para trás uma marca indelével. Aquela marca permanece, uma lembrança silenciosa da natureza misteriosa e gentil do Bicho, que escapou como um sussurro na brisa.
De alma selvagem..do tipo que não se prende a nada e nem ninguém...livre, leve e solta.. intensa da cabeça aos pés.. ela é mais razão do que coração...mais paixão por si mesma... ela é borboleta.. passarinho.. quando se sente presa ela vai embora.. quando se sente sufocada ela bate as asas..
O POMBO E O GATO SELVAGEM
Quando as nuvens negras envolvem o sol
as pétalas das flores perdem o brilho
e os passarinhos deixam de cantar.
Ao som do murmúrio monótono das águas da cachoeira
a noite estende seu manto negro sobre o último raio de luz.
Os bichos se escondem em suas tocas,
os pássaros se ajeitam em seus ninhos,
no silencia da mata ouve-se o arrulhar de um pombo
assustado, Imobilizado no galho de uma frondosa figueira.
Tomado de pavor, o mesmo percebe o gato selvagem que se
aproxima quebrando as folhas secas derrubadas pelo vento
da última tempestade.
O felino se vai. O lobo se aproxima
uivando para a lua que se exibe numa janela aberta no céu.
Como miragem noturna o canídio desaparece entre as
sombras e o pavor se rende ao sono.
Instintivamente os pássaros esperam por um novo raio de
luz no alvorecer de mais uma manhã de primavera.
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(Do livro, "Contos e Prosas 2023, de Laércio J Carvalho".
Site de Vendas: https://agbook.com.br/book/523000--CONTOS_E_PROSAS_223
Da extrema liberdade nasce a mais completa e selvagem servidão.
Devaneio neurodivergente
Quando eu era criança, me imaginava como um cavalo selvagem, galopando livremente pelos campos da existência. O vento, cúmplice silencioso, acariciava minha crina, e meus cascos batiam em compasso com o pulsar da terra.
Naqueles devaneios, eu era mais do que carne e osso; eu era a própria essência da liberdade. Acreditava que, um dia, me desvencilharia das rédeas invisíveis que a vida impõe. Sonhava com a plenitude de correr sem amarras, sem medo, sem olhar para trás.
Mas o tempo, esse sábio implacável, me ensinou que a liberdade não é um galope desenfreado. Ela reside na consciência de nossas próprias limitações, na aceitação das rédeas que nos moldam. O erro, esse fiel companheiro, também tem seu papel: ele nos forja, nos humaniza, nos conduz à sabedoria.
Hoje, olho para trás e me pergunto: será que sou o cavalo selvagem que idealizei? Talvez não. Talvez a verdadeira liberdade esteja na compreensão de que somos todos cavalos, às vezes domados, às vezes indomáveis, mas sempre parte desse vasto campo de possibilidades chamado vida.
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