Selva
A selva é dos Carnívoros bebedores de sangue... Isto é uma realidade... Só os fortes sobrevivem... Não sejamos os fracos... até os fracos cansam de ser, Welcome to the jungle...
SE
Se, perdido na selva dos homens me vejo
Solitário em meio a presenças sem sentido.
Se, achado por um coração antes adorado e por tempos longe
O Se agora sim e não mais o Se,
Tornou-se meu ponto de referência
O monte alto. de onde me acho nessa selva de homens,
O Se dá lugar para o coração que me achou!
Sociedade a verdadeira selva... sociedade aquele mar de pessoas. Algo assustador. Caos, desordem e nada de amor. Somente pó, lixo e violência. Aquele mar de pessoas... aquele mar assustador de pessoas. Quando são vistas em suas grandes metrópoles com seus altos pinhos de concreto ao esconder a belíssima linha do horizonte. E todo aquele caos, pó e lixo não passa de nada... nunca passou de ser apenas nada. Um nada que em mim corrói por dentro a alma. Nas matas densas a vida... a liberdade... a um profundo e enorme êxtase vindo do prazer de viver por pura liberdade.
FORTALEZA
Em meio à selva,
abdicou do medo,
escolheu a presa!
Carrega o escudo,
o lobo é companheiro...
Deusa que vive
a proteger
os indefesos,
fortaleza!
Deusa lunar...
Não teme
o escuro...
Pelo caçador,
não mais
será abatida...
Guerreira da paz!
Agora, ela é
sua própria lança!
Nunca outro alguém ousou o contestar,
Deixou a selva rude, nomeada de urbana,
Aquilo nunca mais seria o seu lar,
E não se contentou, nem com uma cabana.
Ser como o elefante que, apesar de saber a força que tem, não luta com quem se diz o rei da selva por saber que, a paz é mais valiosa que o poder.
Em uma selva de pedra os aviões são pássaros, os pássaros são incertos, e nós somos como folhas que muitas das vezes despercebido!
vejo a vida caindo por la
adianta tentar mudar?
selva de pedras vem devorar
toda leveza que o mundo nos dá
quando sento na varanda
e o vento vem visitar
lembro que o mal repele
a paciência que eu devia andar
mas tudo calmo então fica claro
a mansidão dentro do olhar
fugir pra alcançar
parar para continuar
veja dentro de si
o paradoxo transversal
a juventude transviada
no eterno singular
o mundo só precisa se respeitar
não censure a vida alheia
ferir seu semelhante
não vai adiantar
2x
no mundo há tanta fome
para se matar
então por que julgar o homem
sendo tu também errante
qual é o teu lugar
dentro do singular?
fugir pra alcançar
parar para continuar
veja dentro de si
o paradoxo transversal
a juventude transviada
no eterno singular
o mundo precisa se respeitar
não censure a vida alheia
ferir seu semelhante
não vai adiantar
2x
no mundo há tanta fome
para se matar
então por que julgar o homem
sendo tu também errante
qual é o teu lugar
dentro do singular?
Am Dm G ( C G/B )
Am Dm G
Am Dm
SELVA-ME
Estrelas no chão
deitadas de ventre
Rio incestuoso
onde a noite tem caroço
Incêndios
Não me salves,
selva-me!
Tânia Tomé © Livro - " Agarra-me o sol por trás"
Pois bem, assim entabula um novo tempo.... Inicia-se a luta diária da selva de pedra da minudência vida, a rotineira saída residencial com o mesmo sentimento de trivialidade, a repentina reflexão de que no final deste mesmo quotidiano continua “você” na patavina. Ações de bagatela que nunca haverá reconhecimento, independentemente de suas convicções, investimento e feitos, a cobrança começará de consciência inimaginável, será o mesmo que escrachar em sua face as condutas de obrigação plena, afinal, improfícuo habita dentro de ti. Opor-se ao deleite da reflexão refuta ao mesmo destino, e a vitalidade te revela o mesmo desfecho. Coisa alguma detém o empenho, intensidade, austeridade, ser afável e o domínio galáctico ressaltar a realidade de ser cabal pascácio. Qual direção jornadear (?) eventualmente aclaração existencial. Sondo os pilares de guarida, entretanto, nego localização deste. Almejo itinerário brilharete, pois astuto martirizar-se de agruras comiseração. Assim, nume possa acolitar minhas elucubrações e descortinar minha pusilanimidade de forcejar.