Segredos
Não há encanto capaz de esconder seus segredos aos que entendem sua linguagem, o grande segredo é compartilhar.
Quem busca explicações precisa compreender que nem todos os segredos desejam ser revelados. Há caminhos que parecem envoltos em escuridão, quando, na verdade, são feitos de luz.
O vento veio me contar os seus segredos
Respirei
E em mim encontrei a maresia
De uma paz infinita
Somente minha... 🌷💌🍀
A brisa, essa fiadeira de segredos, traz notícias das flores que ainda não ousaste ser. Escuta: até a sombra é feita de luz adormecida.
É preciso de segredos para viver.
É preciso saber viver para viver.
Eu vivi o que era para ser vivido...
Do livro: Mulheres célebres 3
Não compartilhe seus segredos com qualquer pessoa. Quando você expõe aquilo que é íntimo, está deixando de se respeitar. Mesmo que não esteja mais comigo, preserve-se e não entregue sua história a quem vier depois. Respeite-se. Furucuto,2025
Teus olhos, eternidade
Nos teus olhos, encontro o mar,
um brilho que sabe segredos do tempo,
e me faz querer naufragar
no silêncio doce de cada momento.
Teu olhar é chama serena,
que aquece a noite sem precisar de luar,
teu sorriso promessa pequena
tem o poder de tudo transformar.
A pele que guarda o tom do sol,
o gesto que fala sem uma palavra,
és poema escrito em véu de arrebol,
és o verso que o amor sempre buscava.
E se o destino ousar me guiar,
quero ser o eco do teu coração,
pois em ti descobri o lugar
onde a vida se faz canção.
É sobre isso...
Os segredos da vida nesse universo de movimentos.
Preciso aprender lidar com tudo isso, para não colidir com novos erros.
É esse sentimento de que o tempo é curto, e a percepção da necessária correção da rota.
É sobre o tempo e o medo de avançar no vazio.
Os olhos humanos não alcançam os segredos do coração, mas Deus sonda cada pensamento, cada sentimento, os desejos não ditos e as intenções ocultas nas profundezas da alma.
Cor é apenas cor? Ou guarda segredos que não vemos?
A cor nos distingue, mas também nos abraça.
A cor pode ser cultura — memória que pulsa.
Ou prisão — muralha invisível.
Cor pode ser única, e ainda assim infinita.
Por isso, celebre a sua cor:
ela carrega a mistura do mundo,
e o mundo é feito de cores.
Um dia... será que veremos um mundo melhor?
Ou ainda deixaremos que as cores
nos separem mais do que nos unem?
O silêncio é a primeira língua da alma; nele repousam segredos e verdades que as palavras jamais alcançam. Senhor, dê-me a sabedoria suficiente para que no momento certo eu possa usar a minha primeira lingua.
Do Amor que Não é Água Parada
Não te ensinaram o mais perigoso dos segredos, o amor não pede permissão, ele é.
Chega como o sol da manhã, não como a luz tímida de uma vela que se pode apagar.
E se um dia ele bater à tua porta, não lhe ofereças o pão morno da prudência.
Porque o amor que é moderado é uma flor de plástico, tem a forma da beleza, mas não tem o perfume da vida.
Há os que buscam o amor como um refúgio, um porto seguro contra a solidão.
E fazem dele uma casa aconchegante, com janelas fechadas para o vento.
Mas eu te digo:
O amor não é abrigo! É a tempestade que arrasa a casa para que você relembre o céu.
É fogo que consome a lenha morna da tua existência comodista.
O que é morno não queima, é verdade. Mas também não aquece a alma, que é de gelo e de estrela.
O amor insípido é a maior das traições a si mesmo.
É uma concha vazia na praia, que acredita ser oceano porque um dia a água a tocou.
É um beijo dado com os lábios cerrados, um abraço que calcula a distância entre dois corpos.
É a comida sem sal, que sacia a fome do estômago, mas deixa o espírito em jejum.
Porque o amor, quando é, é intenso ou não é.
Ou é um grito que parte o silêncio ao meio, ou é apenas um eco cansado.
Ou é um rio que transborda e altera o mapa dos teus dias, ou é um filete de água estagnada, criando limo.
Ama, pois, com a fúria dos que não temem a destruição, porque só o que é intenso conhece a verdadeira reconstrução.
Entrega-te não como quem depõe uma arma, mas como quem mergulha no abismo, certo de que voarás ou encontrarás as profundezas que te habitam.
Porque o amor morno não perde, é verdade. Mas também não ganha. Apenas... permanece. E permanecer é a morte disfarçada de vida.
Que a tua entrega seja um vulcão, não um braseiro controlado.
Pois é melhor a cinza do que foi intenso, do que a perfeição intacta do que nunca se ousou ser...
O frio e a paisagem.
Entre névoas e neblinas que dançam no frio, e um vento que conta segredos ao léu, há um pedaço do mundo perdido, um sul europeu sob o céu fronteiriço.
Ponta Porã e Pedro Juan, irmãs, separadas apenas por linha imaginária e discreta, misturam-se línguas, misturam-se danças, e as vozes do tempo ecoam inquietas.
Vieram tropeiros, vieram guerreiros, os guaranis, os espanhóis distantes, os portugueses bandeirantes, gaúchos e correntinos sonharam, nesta terra de vida vibrante.
O mate aquece, o tereré refresca, bebida que cruza as eras e laços, um ritual sem começo ou fim, que une estradas, povos que cresceram entre os ervais da região.
O frio borda a paisagem em prata, mistura emblemática sob o verde dos campos e matas a névoa esconde o que o tempo deixou, lamentos perdidos no vento antigo, memórias que a alma soprou.
Mas há calor nos rostos, nas mãos, na fronteira que nunca se encerra, onde o passado caminha presente, escrito nos traços desta terra.
As máscaras ocultam verdades, mas um sensitivo enxerga além delas, desvendando segredos que nem o silêncio pode esconder.
O sussurro do vento nas folhas antigas carrega segredos de um tempo que nunca conhecemos, mas sempre sentimos.
(LilloDahlan)
