Seco
Domingo Vazio
o domingo é um dia seco as vezes.
Seco de vida,
que seca a vida.
Ressacas em apartamentos apertados,
cerveja e pagode rolando solto numa laje ao lado,
supermercados que fecham ao meio dia
e o mendigo ainda de barriga vazia.
Dia vazio
de rua vazia.
Tarde vazia
de alma vazia,
mas um vazio que não é pena
é vazio que pesa,
que tira a paz
e não cessa
até o vazio
do domingo
encontrar as 0 horas da segunda feira.
Seco sertão!
Olhando uma imagem assim
É de cortar o coração
não podemos fazer nada
Com essa situação
Quem pode finge não ver
Querem cada vez mais poder
Esquecem nosso sertão.
INSPIRAÇÃO.
Mil e um rascunhos, nem um texto, nem um poemazinho sequer, estou meio seco, um tanto vazio sei lá, me falta palavras para dizer tudo o que quero, esta entalado aqui um turbilhão de pensamentos.
Um café sem açúcar por favor, acho que combina com o meu dia que ainda nem começou direito.
Só ela para me colocar em sintonia com os versos, só ela para me deixar a vontade com papel, caneta e pensamentos.
Por onde tu andas morena?
Preciso de um pouco de paz, desta paz que só o teu aconchego me traz, preciso de música, e a melodia perfeita quem carrega é tu aí debaixo do teu peito.
Traz para perto de mim o teu coração, e me faz dormir enquanto acaricia os meus cabelos.
Chão seco!
A você peço licença
para abrir meu coração
te falar da dor imensa
de ver seco meu sertão
mesmo a tanta desavença
a cabeça ainda pensa
em lutar por esse chão.
ASSIM, O CERRADO
O cerrado, quando empoera
Ressequido o vento no ar
Chora seco folhas desespera
No azul do céu a bailar
O horizonte se põe a embaçar
Na miragem da atmosfera
Embaralhando o olhar
Na imensidão em quimera
Ah! Se o frescor assim espera
O tempo de chuva, pra se revelar
Retorcidos galhos esclera
Num cinza a cromatizar
Assim, o cerrado, se gera
Vida diversa, lato lugar
De exótica primavera
Quem te conhece, só amar...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
VERÃO NO CERRADO
Um vento seco, no sertão ressequido
Mas, o céu está úmido, está aquoso
As nuvens cavalgando no azul vívido
As aves (andorinhas) num voo gostoso...
Pontilhando o céu com o seu colorido lívido
Ao som das cigarras num canto preguiçoso
É o verão dando as caras no cerrado árido...
Luciano Spagnol
Novembro, 2016
Cerrado goiano
Não importa se faz frio ou calor
Se é noite ou quase dia
Repouso meu cansaço sobre o galho
Seco pela seca que entristece e perpetua
Me lanço sem rumo em esperança incontida
De saciar minha sede na benta fonte da vida
Ele era so um garoto.<br>
Um garoto com sonhos de criança! E o tempo o deixou frágil, e seco assim como as folhas de outono.
QUEM ME AME
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Já não quero seu eco
me devolvendo a seco
o que me soa infame...
Não quero mais alguém
que me ame também...
desejo quem me ame.
SERTÃO SECO.
Por aqui só tem verão
a chuva é uma raridade
a água vem de caminhão
nem sempre tem qualidade
e só quem vive no sertão
sabe o que é dificuldade.
Frio; calor
Dia; noite
Seco; molhado
Frente; atrás
Passado; futuro
Leve; pesado
Doce; salgado
Você; Eu
E o amor continua assim, como as leis da física, atraindo os opostos.
Hoje o dia foi sereno o vento soprou levemente o jardim e espalhou o cheiro das rosas, o pranto secou e o sol timidamente olhou para terra.
Como se fosse o primeiro dia de muitos!
Saudades!
“Temos que cortar a ponta dos espinhos enquanto ainda estão verdes, pois se fizer quando seco irá se furar.”
Doente
Eu me sinto doente, estou rindo seco
Doente
Me sinto estranho e me sinto
Doente
Meus olhos agora estão úmidos novamente
Acho que vou procurar alguém pra chorar
Minha garota, já não é minha
Doente
E eu me sinto mais leve e quase alcançando o Paraíso agora
Delírios no deserto.
Estou num deserto delirante
Está tudo tão seco e eu tão só
Fecho os olhos e libero a leoa
Que existe em meu ser.
O delírio começa intensamente
Vejo um oásis em meio ao deserto.
Minha carne estremecida está
Vejo você se aproximando
E eu vou logo me entregando à você.
Você chega e me arrebata por completo.
Delirando eu vou te amando loucamente em pleno deserto só você é eu a nós queimar no desejo, que queima nossos corpos.
Intensidade é nosso amor
Me beija com ardor e eu te amo
Aviso que estou no ápice
Tu então diz .
Estamos meu amor
A leoa que sou se entrega você.
Tantos delírios eu grito com todo meu fôlego.
Então percebo que estou
Aqui no deserto da vida.
Amor vem depressa
Me tirar desse deserto delirante.
Meire Pérola Santos
14/05/2016
Hora 21:48
O vazio no coração é como o deserto seco e quase sem vida, mas como o deserto o coração esconde o oásis e para encontrarmos precisamos abrir os olhos pra ver a verdade e quando o coração está vazio procuramos meios para preencher esse vazio por dentro e acha o mundo que como o deserto desperta ilusões, quando não enxergamos o que está a nossa frente. No deserto o sol escaldante nos faz ver miragens e imaginamos coisas que não são reais mas que queríamos que fosse e é assim a nossa vida quando estamos vazios de Deus, procuramos então os parzeres que o mundo oferece e como miragem as ilusões desse mundo nos faz idealizamos algo que queremos que fosse mas não é. A sede de tentarmos preencher esse vaizio é algo sério e deve ser tratado com cuidado, pois pode virar um véu no nosso rosto, mas podemos tira-los se abrirmos o coração permitindo que Deus nos preencha com seu amor e aí poderemos ter certeza de uma coisa, as tribulações continuram vindo só que com mais força do que antes, porque o inimigo adora tentar dificultar a vida daqueles que estão perceverantes na fé em Deus e isso se torna um provação e por isso que Jesus fala que devemos entrar pela porta estreita porque nela poucos consegue nela poucos conseguem entrar "muitos são chamados mas poucos são escolidos", mais nem por isso que a sua vida vai ser só tribulação, haverá dias de glórias, pois Deus é o caminho a verdade e a vida.
SONETO DE IMPROVISO
Vem desse ar seco do cerrado
Um soneto tangido pelo vento
Que retumba do ipê frondado
Brisando odor no pensamento
Uma canção mágica de alento
Tal qual um afago resbuscado
Desfolhado em encantamento
Inebriando o estro engasgado
Um sopro de tão suavemente
Sentido, tão leve se presente
Que a alma sente sem perceber
É visão poética e contundente
Que traz fascinação para gente
Bela, que no encanto a de haver
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano
Sabe aquela lágrima que ameaça escorrer e fica lá presa?
É... A alma chora à seco algumas vezes!
Nem sempre a dor é líquida
e nesses casos, o seu solo
como o leito do rio sem água, resseca, craquela
e anseia pelo tempo de águas abundantes.
Cika Parolin
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