Seca
Flores secas...
Li uma vez que não se deve regar Flor Seca. De fato não, porém, depende de como essa flor seca é importante para alguém.
Talvez essa flor esteja guardada em um belo livro ou álbum para recordar de alguém, ou um momento.
Pois, as flores e folhas secas, elas guardam o tempo ou uma ocasião especial de alguém.
Assim, como as flores ou folhas são as pessoas especiais, elas serão sempre lembradas, nunca esquecidas.
Não devemos regar as flores mortas, mas metaforicamente o regar é olhar com carinho, para elas e lembrar o momento que nós (remetem) em nossa vida.
São guardadas e regadas pelas lembranças e momento das pessoas e lugares no tempo.
Não pense que uma flor morta ou seca para você terá o mesmo significado para todos.
Nunca deixe de regar suas flores secas!🦋🦋🦋
"Assim como uma única folha seca pode contaminar todo um jardim, uma má companhia pode corromper uma vida inteira. Amigos são espelhos que refletem quem somos e quem podemos nos tornar. Escolha seus amigos sabiamente, pois são eles que moldam a sua trajetória e influenciam a sua jornada."
Hoje estou sóbria… (leia-se sem poesia). Seca como a roseira do vizinho. Vendo azul como azul. Por dentro sou cinzas. Irrecuperável.
O que sentir?
É normal sentir-se vazia?
Oca?
Seca?
Tento chorar, mas não consigo
É ai que eu percebo que até as lágrimas me abandonaram
Nem elas mais aguentam ser gastas com tanta angústia, dor e sofrimento
Agora só sinto o vazio
Apenas o vazio.
Difícil respirar
Sinto me subindo
Tão cheio de amor
E o coração explodindo
Boca seca, mãos tremendo
Meu coração a você estou cedendo
Agindo estranho
Não sou mais eu
Danço por ai
Como elfo plebeu!
E finalmente chegou a hora desse bobão
Sentir o que e amor de verdade no coração!
ROSA
Esteja seca ou molhada, mesmo na terra
encalhada ela me olha maravilhada
em suas pétalas agasalhadas, mesmo sendo
destrambelhada se mantem determinada
de seguir sua encruzilhada.
Brasília me persegue...
Cheia de contraste, tem de todas as cores no céu... tão seca, tão selvagem...
Cheia de contraste, tem de todas as formas de arquitetura... tão perfeita, tão planejada...
Brasília é o céu do mar... Brasília é o céu de todas as estações.
Como amo essa cidade, minha Brasília... minha eterna Brasília.
Um jardineiro quando deixa suas flores,
e como amor que deixa saudades Seca em ausência
Deixa sua essência de amar todo dia.
Eu não duvido da sorte
e nem desdenho o destino
a seca é a via da morte
onde nasceu Virgulino
a dor que pulsa do corte
faz cada dia mais forte
ser do sertão nordestino.
Quem sobrevive da enxada
encara a seca sem temer
não se entrega na pancada
não desiste de viver
se a cabeça tá abaixada
é por uma graça alcançada
que ele vem agradecer.
Por aqui falta o ensino
terra seca nada soma
na escola do destino
toda prova tem sintoma
morre o sonho do menino
mas na mão do nordestino
cada calo é um diploma.
E se o amor que se perdeu não tiver acabado?
E se onde parecia terra seca, raízes profundas ainda viverem?
Nada é certo. Não há o que dizer, a vida seguiu, os anos passaram, destinos foram traçados.
A mim e meu coração cabe esperar, que em uma dessas muitas voltas da vida uma resposta venha nos encontrar.
Se sou retrógrado? Digo que sou como uma velha locomotiva a vapor, mas que gosta de uma sauna seca. Tenho no eucalipto o odor e no suor minha seiva.
A beleza física é como uma folha que se desprende de uma árvore morre, seca e se despedaça, mas a beleza interior dura por toda uma vida.
A FLOR
Vejo uma flor seca, sem ar
Cá esquecida em um caderno,
E meu espírito prosterno
Num esquisito meditar:
Floriu quando? Onde? Em que estação?
E postergou-se? E é estranha
Ou amiga a mão que a apanha?
E a pôs aqui por que razão?
Pra recordar um encontro amável
Ou uma separação funesta,
Ou um passeio solitário
Num sítio, à sombra da floresta?
E ele está vivo, ela também?
E a que refúgio se retêm?
Ou eles ambos já mirraram
Como esta flor que aqui deixaram?
Árvore seca, tempo confuso
Sombras de sombra
Sonoras, pulsantes, ecoantes
Sistema corrente trazendo o “outono”.
Mente que desprende
A lúcida e passageira arte!
Soberano em sua lástima
Astuta e polvorosa mácula do tempo.
Estações a mil
Loucas perspectivas de um instante louco
Insano, profano e largo universo.
A sua verdade se esconde em ti
Traços marcados no acaso.
Puro descaso do descontento
O zig-zag de uma vida no passar do tempo.
