Se Toca eu te Amo
Quem ama vive o próprio céu, Toca a estrela com os dedos, Entre a duas não há segredos, Só existe amor, devoção e mel...
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A tua presença só me faz bem, Vejo o mundo com mais cores, Tenho certeza que você fará o melhor dos amores, Você é o meu querer bem...
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Vestido de versos, Coberto de prosa, Respirando poesia, O meu amor virá, Sei que dará para mim, O meu amor virá assim...
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Você é a minha doce inspiração, A minha tentação, A minha perdição, A minha sedução, O dono do meu coração...
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Derretes-me toda, Você é tentador, Você ganhou o meu coração, Você com esse seu jeitinho sedutor...
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Você é um homem brilhante, Sinto daqui a sua fragrância de homem eterno, Ela me fascina e me invade a todo instante, És instigante...
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Estarei sonhando contigo inquieta, Deleitada pelo teu querer, Repleta da certeza de que tudo entre nós há de acontecer...
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Quero satisfazer a tua vontade soberana, Ser tua e satisfazê-lo nos desejos mais sacanas...
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Toda tua... Inteiramente tua... Travessamente tua...
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Você joga mel no meu coração, Divina alucinação, Somos céu, carinhos torrentes de paixão - e doces de tanto amar.
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Pendure a sua poesia na minha, Coloque a sua mão sobre a minha, Somos carinhos, dois corações e sinestesia...
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Somos um punhado de sabor, Os pensamentos podem ser fugidios, O coração fala mais alto - sempre - estamos cativos de amor.
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Nem o brilho das estrelas me desviarão dos teus pensamentos, Giro na tua órbita, somos veredas e também explosão de sentidos.
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Sinto o cheiro forte dos prados, Sinto que em breve estaremos juntos, abraçados, cálidos - e apaixonados.
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A noite chega com sabor de saudade, A cadência é levemente doce, Surge com tempero poético, E faz o coração se derramar de verdade...
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A saudade no verso conta a gota, Ela não só permanece na boca, A verdade e a falta estão instaladas no coração, Enlaçadas pela paixão...
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A saudade é a melhor companheira, A saudade mão amiga, A saudade escreve junto a poesia e a incendeia...
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Doce de tanto te amar, A tua falta só me faz penar, Eu e a Lua estamos juntas a te esperar, O meu coração não se cansa de te adorar...
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A saudade faz cantiga, Faz modinha, O coração palpita, O peito se agita, Não se esqueça que é em meu coração que o teu se aninha...
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Como uma chuva mansinha, A saudade molha o meu coração. Apertado como botão de flor, A saudade não passa, Não passa porque lhe tenho amor...
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Quando se põe fugidio, A poesia faz companhia, O amor pode fazer falta, A poesia é um céu de estrelas que me acarinha - e sempre me acalma.
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A saudade é uma ária fascinante, Faz o coração bailar palpitante, Traz uma luz diferente no olhar, O meu coração não se cansa de te amar.
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A luz resplandescente do teu rosto, Nos pertence, Você faz muito mais do que o meu gosto, Você ocupa o meu coração, E está na minha mente.
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Na verdade a saudade confirma, Muito mais do que estar na minha mente, Você mora no meu coração, Saudade doce companheira que nos reafirma.
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A doçura plena de alguém, Leva o meu coração até as estrelas, Ele flutua carinhoso muito além de tanto de te querer bem.
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Receba o meu coração cheio de paz, É tão lindo o amor que este peito traz, Vou escrevendo versos só para contar quanta a falta você faz...
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Fica mais um segundo, Bate aqui no peito o maior amor do mundo, Não sejas inseguro, Estamos vivendo o melhor do amor maduro...
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Se amar é um vício, Far-me-ei completamente viciada, Você está deixando a minh'alma cativa, completa e apaixonada... ♡
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Não canso de contemplar o teu sorriso, O teu amor é o quê eu mais preciso, Juntos e doces perderemos o juízo... ♡
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Se o amor é uma fruta, juntos plantaremos o nosso pomar... ♡
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Basta que me toque, A sua mão me leve, Fará com que o meu coração se dobre, e que a minh'alma te namore... ♡
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Quando o amor se afasta, Tudo é vendaval, A mente gira, O coração fica sentimental
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Talvez o amor volte, Ou talvez não, O amor que passa, Fica para sempre no coração.
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A poesia ganha a estrada, Tudo é fatal, A alma se recria, Só o amor é que não passa.
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Quando o amor passa, Tudo é temporal, O amor não passa, Se vive com renovação.
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O verso ganha o céu, Tudo é celestial, O coração fica , Pulsando o amor essencial.
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A prosa ganha as águas, Tudo é fundamental, O corpo agita, Escorre a provação.
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O soneto ganha os segredos, Tudo é imortal, O amor fascina, Vive-se a emoção.
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Tudo vira um lindo poema, Tudo não se encerra invernal, É sincera graça celestial.
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Que a gente não se perca, Que a jura seja de fé, O amor quando é amor, perdura – e nos perpassa.
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Quando o amor acontece, Tudo muda, Vivencia-se - a poesia – integral.
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Talvez a minha alma dura, Seja uma fortaleza para mostrar que sou uma criança insegura, Sempre preciso da tua ternura, Um dia serei madura.
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Você me apagou, Não foi a primeira vez, Eu percebi, Uma hora te esqueço de vez, Faz parte, Deixo-te de vez, Você nunca me adorou...
Como posso levantar esta manhã, sentir o cheiro das rosas, apreciar o orvalho sobre as plantas, tocar piano? Onde depositar pequenos lampejos de alegria, se me esvaiu todo o desejo? Fingir… fingir é ainda mais difícil e doloroso. Chorar ainda é um consolo, ajuda a colocar para fora um pouquinho da dor… alivia… Mas e a cura, há cura para o que sinto? Onde poderei encontrar um pouco da ausência de dor? Encontrar um pouco de paz e acalento?
UM CORAÇÃO (soneto)
Conheço um coração, tão apaixonado
Toca lira constante, e em que perdura
A amizade, presença do amor ao lado
Que ao senso vive declamando ternura
Evadido da paixão do estar enamorado
Num tatalar do peito cheio de loucura
Contente! Onde tudo vai bem, obrigado!
O acaso... ah! este tão cheio de aventura
E em seus corredores o gozo e o prazer
Circulam.... Os sentimentos são tantos
Sem avejões, sombras, só cândido lazer
Conheço um coração, se um dia sofreu
Não mais sofre, não poeta nos recantos
Este coração: - feliz e radiante é o meu!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
A relva molhada, um paiero aceso
A paca correndo, o riacho barulhento
O rádio ao fundo toca baixo, o berrante empoeirado
O tédio consome, não sei se aguento
O velho resmunga, o eucalipto balança
O manga-larga trota, a muriçoca rondeia
O lago se remexe, o pinhão já tá no fogo
O guardanapo todo duro, é o luar que me norteia
O pinto avisa, D'Angola cacareja
Daqui eu imagino, como é que seria
Se aquele Preto-Velho ainda
Estivesse na Bahia
Um bom trago na cachaça e já devolvo para a pia
Respiro fundo e olho fixo, para além da cocheira
Um menino se aproxima, de bota e chapéu marrom
Parece até que me conhecia, desde os tempo da trincheira
De longe desconfio, aproximo a espingarda
Traz um santo na mão, com os olhos me pedia
Aqui tem um recado, de alguém que me mandou aqui
Num papel velho e amassado, de alguém que se asfixia
Passa um gato como um tiro, parece que já sabia
A paz que aquele piá, sem querer me trazia
Ô meu pai mas que saudade, esse estradão é muito cruel
Não entendo muito dessas coisa, nem escrevê eu sei direito
O que sei é desse aperto, que deixastes em meu peito
No horizonte vejo mato, um rio fundo e o mesmo céu
As garrafas não dão conta, me afogo diariamente
Qualquer comida que me atrevo, só consigo sentir o fel
Interrompo aquela carta, não consigo prosseguir
Ninguém sabe meus motivo, o que me trouxe até aqui
Sou um chucro fí do mato, criado no sertão
Minhas coisa resolvo assim, me afasto pra refletir
Não sei se certo ou errado,
Mas me puno com a solidão
COLAR DE SONHOS
Em sonhos te tenho.
És minha por completo, teu corpo
em minhas mãos é todo tocado e
acariciado, e entre elas guardado.
Teu perfume embriaga, beijo essa doce
e quente boca, minha língua dentro dela
fica.
Minhas mãos em ti não param, as coloco
entre esses cabelos , vou beijando-te
toda, teu corpo por ela passa, e tu te
mexes como a oferecer-me de ti o melhor
pedaço.
Em segundos me prendes entre tuas coxas,
quisera dali não sair nunca.
Como uma pérola, meu corpo te guarda, que
bom ali permanecer sentindo o teu calor,
vivendo momentos que serão eternos dentro de
ti.
Quero concretizar esse sonho, tornar-te minha
nem que seja por segundos, viver em ti, que és o
meu melhor infinito.
Encanto que vivo em pensamentos, mas que ainda
serão reais em muitos momentos.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E.
Cabana de amor
Iluminado pelo que toca o coração, o novo abre passagem,
Caminhando pelo deck vejo o rio calmo e as montanhas a frente cobertas por um manto de neve pesada,
O silêncio tem som de mistério, o frio tenta inutilmente congelar as minhas emoções que bravamente me aquecem,
Através de uma janela na cabana, vejo aqui de fora uma lareira bem acesa, o conforto, a segurança e um café bem quentinho e convidativo,
Alguns gritos com vibrações de amor eu escuto com os dizeres:
_ Vem amor! Sai desse frio, vou te aquecer com tudo a que você tem direito, vem!!!
O forró é bem gostoso,
Água de coco é envolvente,
Mas aqui o loco quando toca miúda,
Entra na vida da gente!
a partir de hoje seus horizontes serão mais motivadores,seus sonhos esses niguem vai poder tocá-los ,seus objetivos estarão guardados nas chaves que só você é
universo saberão,[lhe desejo muitos esforços mais acima de tudo muita sorte].
Nada toca-me mais profundamente do que as formas e atitudes que revelam amor.
O cuidado, a generosidade e o colocar-se no lugar do outro.
Renova-me o carinho que uma mãe cuida do seu filho, que os amigos cuidam uns dos outros, que os filhos cuidam dos pais, que a mulher cuida do marido e vice versa.
O cuidar vai além das infinitas palavras de Eu Te Amo trocadas na vida.
O cuidar mora nas atitudes e nos gestos que nascem tão espontaneamente ao perceber a necessidade do outro.
É no prato de comida na hora da fome, é na massagem quando o corpo todo dói, é no chá na hora da gripe, no cafuné nos momentos de angústia, é no olhar fundo nos olhos do outro e mostrar que estaremos ali sempre que o outro precisar.
Isso além de tocar e descompassar profundamente meu coração me trás ânimo novo.
E este é o meu desejo e oração pra sua vida neste dia ânimo novo todos os dias, para que lute suas guerras diárias renovados no Amor.
O pecado é como uma ferida na alma - dói, corrói e enfraquece. Mas ao deixá-lo, Deus nos toca com cura e nos devolve à liberdade. Quem solta o fardo, caminha leve. Quem se rende à graça, vive.
🌿 A Voz que Canta no Meio do Mundo
O vento que passa, ninguém vê,
mas ele toca todos — do morro ao asfalto.
"Eu sei que vou te amar" — diz Elis,
e a dor de amar e de viver
é a mesma em cada rua, cada esquina,
onde a lágrima é a mesma para o pobre e o rico.
E é nas noites frias, nos becos escondidos,
que o samba floresce como um grito,
feito de mãos calejadas e corações partidos,
como se a música fosse a única coisa que nos unisse.
"Apesar de você, amanhã há de ser outro dia" —
é o grito de quem se levanta depois da queda,
daqueles que não têm mais nada, mas têm fé.
Caetano olha o céu, o Brasil que dança e chora,
e suas palavras são um espelho do povo:
"Alguma coisa acontece no meu coração…"
É o ritmo do povo que nunca morre,
que nunca se cansa de esperar, de sonhar, de cantar.
E enquanto as ruas gritam, Gil se perde na luz da lua,
seu violão ecoa para todos os cantos,
como um convite para quem tem fome de vida:
"Andar com fé eu vou…"
e ele sabe, com a certeza dos grandes,
que a fé não tem classe, nem cor,
a fé é a revolução que brota nos corações.
Cazuza, com seu fogo e sua dor,
não se rende à dor de ser esquecido:
"Eu vejo o futuro repetir o passado…"
mas ele grita contra a repetição,
contra o que limita e cala a voz de quem tem algo a dizer.
A dor é universal, mas a revolução também é.
Milton, com seu olhar sereno,
leva a canção como quem leva a esperança:
"Quem sabe isso quer dizer amor…"
E o amor não tem preço, nem medida.
Ele é o alimento para o corpo, para a alma,
para aqueles que lutam para sobreviver e para aqueles que têm tudo,
mas ainda assim, sentem falta de algo.
A música é o que une, o que não separa.
Ela não escolhe classe, não escolhe cor,
não escolhe quem ama, nem quem chora.
"O nosso amor a gente inventa" —
e com isso, criamos um novo caminho.
E a cada passo, a cada nota, a cada verso,
somos todos iguais:
seres humanos, plenos em nossa dor,
mas também em nossa capacidade infinita de amar.
O tempo já não me pede urgências, ele apenas dança, dissolvendo-se na brisa suave que toca minha pele. Sou um rio sem margens, fluindo sem destino, abraçando o infinito com cada pulsação do meu peito.
O silêncio, antes esquivo, agora é meu mais fiel companheiro. Ele sussurra verdades que sempre estiveram aqui, ocultas sob a pressa dos dias que já não contam. Sigo sem posse, sem medo, apenas sendo, leve, vasto, eterno.
O ar vem e vai, beijando-me como um amante que não deseja prender, apenas tocar. E em cada respiro, descubro que nunca estive fora daquilo que sempre foi casa. O coração pulsa, mas sem urgência. Ele conhece a melodia dos que já não buscam, apenas habitam o instante.
E nesse repouso, nesse abandono doce ao que é, encontro a maior das alegrias: ser.
Insólito
Vago por
um tudo
que é
amorfo
Gozo
viagens por
onde não
se toca
É ar
vento e brisa
que esbarra e
passa
Vida
Jorge B. Silva
O instrumento que o poeta toca não se vê aos olhos,
não faz acordes, nem pode ser escutado pelos ouvidos.
O poeta é o instrumento,
e, se vibra, vibra com a própria vida.
Mas, se cala, cala-se não pela ausência,
mas pela dúvida:
será o som que sai mais que um simples barulho?
O músico tenta tocar o mundo
como quem afina um piano quebrado.
Mas o poeta, ah, o poeta é o mundo,
em todas as suas notas desajustadas e desarranjadas.
O músico, com sua partitura,
tem os dedos certos,
mas o poeta, ah, o poeta,
não tem mais dedos que o próprio instante.
O músico se orgulha do som que cria.
O poeta, esse, se espanta
com o que não pode ser tocado,
e talvez,
no fim,
seja o poeta quem, por fim, toque.
Um lugar
Onde o céu toca o chão
A cada passo que você dá
A paz e a tranquilidade te acompanham
Estar em meio a sua natureza
Deixa graça e beleza
Plantadas no coração
O silêncio da cidade e o som do interior
Os animais livres por toda a parte
Faz desse belíssimo lugar, um esplendor!
Metades de Um Inteiro
Se tua pele não toca a minha, Sou pedra fria à mercê da noite. Se teus lábios não encontram os meus, O gosto do mundo dissolve-se em nada.
Se teus olhos não buscam os meus, O dia se apaga, e a sombra devora. Se teu corpo não envolve o meu, O calor morre, e o vazio se expande.
Se tua alma não se entrega à minha, O tempo estagna, o universo silencia. Porque só existo quando existimos, E no encontro, somos mais que amor.
Tudo na natureza é linguagem. Os ciclos, as rachaduras, as penas. A luz que toca a superfície da água é a mesma que desenha a anatomia das aves no céu. Nada é aleatório. Tudo é evidência.
Em cada forma, um padrão biológico oculto, o bioformismo como expressão visual da vida em sua mais pura lógica.
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