Se Nao for para Voar Nao Tire meus Pes do Chao
Quem poderá sopesar a dor, se entre as mãos fugiu de si o amor. Qual lenço ao vento vai ao chão, mais ainda desce o ser sem compaixão.
Tem dias que o chão esta batido, seco e sem vida.
No entanto;
Deus resolve se manifestar e dançar sobre este châo seco, batido e sem vida.
E tudo que estava feio, fica BONITO.
ÉRIDA
Sem chão nem Fé, me vi flagelado
bem apegado a um Amor tinhoso.
Devaneando, morto, ao Sol do Descaso,
vi o mundo ruir. Abismo vultoso.
O bailar de Érida, Corpo equilibrado,
vinha mostrar seu Passo virtuoso.
Era o Baile corrente, aclamado,
tecido nos Saltos sem pouso.
E veio o Sonho: e foi desperdiçado!
E veio a Morte: o luto renovado,
o espinho encravado em meu pé!
Tudo indicava o Sol! Fiquei embaixo,
na Prisão que estive e em que me acho,
a Sonhar e a bailar, sem chão nem Fé!
Vejo nuvens chorando, e suas lágrimas caindo no chão, mas as flores então felizes, por sua água sobreviverão
É bom lembrar de nós
Das tardes ensolaradas deitados no chão da sala
Da noites de frio embaixo do edredom
De como parecíamos voar voltando das festa caminhando para sua casa e de como um banho quente relaxa
Lembrar também do leite com Nescau e biscoito
Quando quero reviver essas memórias eu sempre faço um bom e velho leite com Nescau
E me sento sozinho, imaginando que você está aqui
Tem dias que a saudade me pega de jeito
Tem dias que eu quase te ligo
Mas o leite com Nescau esfria e ele a minha vontade
Volto a minha vida sem graça
Desejando esbarrar com você em cada esquina
Ensaiando cada passo
Mas você nunca vem
Acho que no fim essa é a graça
Você não vim.
Lembrança
E foi quando a vi ali,
Bêbada sentada no chão frio,
Nada pensei, apenas me sentei e a abracei.
Meses se passaram e
droga, eu ainda sinto tanto a tua falta!
Reflexão : Estar no chão e usar o fundo para subir
Texto Aline de Alencar Rosa
Quando estou completamente abatida, há silêncio e não há força neste lugar. Sinto que algo me empurrou para baixo e não há nada que eu possa fazer sobre isso. Sinto-me oprimida e triste. Isso amplifica a impotência de fazer algo.Quando estou triste, tenho a ilusão de que estou sozinha, nada muda, e mesmo quando saio daqui, isso acontece novamente. Estou de volta, completamente para baixo. Sim. Quando estou triste, está completamente quieto, impotente e vazio.Vazio. A possibilidade de mudar ou mudar algo parece ridícula. Eu vejo meus erros. Eu posso ver onde cometi erros. Vejo que sou culpada por estar aqui e não sair daqui. Eu vejo negatividade, sinto dentro e ao meu redor. É sufocante. É preciso apetite para me mover e me para. Tenho a sensação de estar quieta, de recuar. A sensação de estar faltando alguma coisa.
Algo me empurrou para baixo e eu atirei. Isso te deixa com raiva. Por que não me defendi? É uma vergonha. Eu não deveria estar melhor já? As imaginações são sobre o que eu deveria ser, mas não são. De onde eu tirei essas idéias? Por que eu as aceitei? Quando estou triste, sinto-me como uma inútil. E um sentimento lento. Eu sinto que provavelmente estou perdendo alguma coisa.Quando estou abatida e me permiti estar abatida, quando não queria lutar em algum lugar, mas demorava um pouco, sinto-me orgulhosa e crescendo. Eu me deixei cair e fiquei aqui para me observar. Eu fiquei comigo mesma, não me apressei. Eu fiquei para assistir. Percebi o poder da negatividade e secretamente a admirava. Eu me perguntava como uma pessoa poderia me derrubar porque eu acreditava que ele estava certo. Notei o poder da negatividade e, como qualquer força é um testemunho de um poder ainda maior ... eu o admirava. Eu me deixei ser empurrada para o lado, deixei o ruído negativo ao meu redor, deixei doer e usar. Eu me deixei sentir isso. Essa é a minha decisão. A decisão do meu corpo de experimentar e a decisão da minha alma de permitir tal experiência. Minha mente não precisa saber disso, mas sei assim que volto a pensar nisso. Então eu vou saber. Minha mente é uma força focal cuja direção vem de dentro de mim. Eu tenho que confiar, eu sei disso. E há paz nisso. Há algo de bom em paz, há esperança, fé, amor.Não me mudei para lugar nenhum daqui, mas não estou mais olhando para as forças ao meu redor ou o que elas estão fazendo comigo, estou apenas olhando para mim mesma. Há paz dentro de mim e o conhecimento de que tudo está bem. Se eu estiver bem, então ... então o que aconteceu está bem. Com esse sentimento, não tenho mais uma pergunta sobre mim. Nesse sentimento, me lembra que algo maior se expressa em mim e eu faço parte disso. A negatividade também faz parte disso. Nós somos da mesma família. Isso aumentará a gratidão. Eu pertenço a algo tão grande e poderoso, pertenço a uma força que me empurrou para o chão, me separou, e me feriu drasticamente. Eu sei quem eu sou, tenho forças, mas os deuses me pegaram. Que força maravilhosa ... E nós viemos da mesma família, do mesmo lugar! Conseqüentemente, eu também tenho esse poder, portanto também possuo esse poder e posso usá-lo, porque está dentro de mim também, o poder divino dos deuses. Além disso, eu apenas o deixei entrar e me aproximar, devastar e empurrá-lo para baixo. Quando estou triste, é porque é o melhor lugar para estar. Claro, eu não entendo isso, ainda parece muito tempo. Mas não consigo superar o sentimento sei que tudo o que é melhor é o melhor.
Quando estou triste, estou cansada. Mas não estou mais triste. Não estou mais deitada, impotente, mas de pé e admirando o lugar escuro onde estou. Eu posso mover tudo aqui. Eu posso sentir tudo aqui. Eu posso mudar onde estou a qualquer momento. Eu sou um convidado aqui. Com sua família. E se este lugar for amigável? E se essa força for amigável? Porque ela é. Como ela é,e do jeito que ela trabalha, ele simplesmente é. Mas e se houver um desejo amigável de se conectar por trás disso? E se minha própria alma criou um lugar para se conectar porque é bom para nós? Quando olho para isso dessa maneira, confiança, clareza, conhecimento, força crescem em mim. Eu sei que poder tenho. Eles às vezes têm um efeito suave porque são energias sutis. Sou constituída por essa energia sutil e minha sensibilidade significa ternura para percebê-las. Mas essas forças são fortes. Elas são gentis e fortes ao mesmo tempo. Eu admiro muito isso.
É tudo uma energia, apenas partes diferentes de uma energia. Eu sou uma pequena parte dessa expressão. Se eu acreditar que estou desconectado, vou me desconectar. Todos nós temos a liberdade de fazê-lo. Mas se eu confio em mim, confio em mim, então estou conectada a tudo. Também com um negativo. Ela vem comigo, faz parte de mim e se apega a mim para me ajudar.
Essa força deslumbrante me deslumbra para que eu possa ver o que eu estava deslumbrante. Ele me pega e me detém para ver o que há em mim e o que posso usar. Esse negativo acrescenta força, habilidade para mim, me faz focar desde o momento em que ele me pegou.
E se tudo o que parece ruim realmente ajudar, limpar, penetrar e mostrar o caminho a seguir e o que fazer? A gratidão cresce em mim. Meu foco está mudando. Tudo o que faço é necessário por algum motivo. Olho pela janela, hoje é fácil desfrutar céu azul e sol. O vento inclina as extremidades da árvore fortemente e sopra contra a janela. Lembrei-me de uma vez que acordei em meditação e fui o vento. Como se estivesse vendo parte de si mesmo agindo lado a lado. Eu ainda tenho vento. E tudo o mais que pude ser.
Autoria: Aline de Alencar Rosa
Blessed be...
observo uma árvore
vejo folhas no chão perto dela
vejo folhas na árvore
e folha caindo dela
começo a imaginar
pessoa que perderam
e estão perdendo sua
vida sem aproveita-lá
sem desfrutar dos bons e maus
momentos para aprender e refletir
com eles e perceber que a vida é
passageira como uma simples
brisa de uma árvore a se
balançar.
Como folhas secas levantadas do chão numa rajada de vento, debatendo-se em tudo, de um lado a outro, seguem as
perguntas sem respostas,
as expectativas e erros reconhecidos, inevitáveis, no entanto.
O Ser pode não parecer humano, ao se deparar com incessantes frustrações.
O Ter pode não ser o suficiente, diante da infinita busca de encobrir nossas vergonhas.
O fim pode chegar e nao ser reconhecido, perante a necessidade desesperada de sonhar.
Assim...sao inconstantes os sentimentos e os atos de quem ama, de quem amou e de quem amargará o calvário de seguir amando solitariamente.
(Folhas - L.B.)
Alma de poeta*
Tantos passaram, quantos virão
Estão, observam, sentem
O viver entre céu e chão
Transbordam esse sentir
Em palavras, versos
Alguns entendidos; outros, não
Ah, a alma do poeta
Incansável buscador
Dos mistérios do homem, da vida
Seus olhos? Atentos a dizer
Das desventuras, da dor; das alegrias, do amor
Penetram mundos desconhecidos
Mesmo por quem os detém
E então exploram os sentidos
Faz-lhes ver, sentir, ir além
Ó, alma de poeta
Que vieste fazer por aqui?
Viver, sentir, a vida, tudo, à toda
Espalhar teus versos por aí
* Versos escritos em passagem ao Café Tortoni, em Buenos Aires, em homenagem aos inúmeros poetas e poetisas que frequentaram e frequentam o lugar desde os idos de 1800.
Saia do chão e voe!
Viemos ao mundo para aprender a evoluir nosso ser, para vivermos uma experiência cada vez menos dolorida e sofrida e, ao longo do percurso experimentar a maravilha que é viver no paraíso que tanto lemos nos livros.
No entanto, desde o nosso nascimento somos submetidos a uma vida carregada de “traumas” e “feridas”, talvez necessárias para nossa evolução, mas que nos enchem de cicatrizes profundas.
O primeiro “trauma” se dá quando temos que nos separar do ventre de nossa mãe, ali naquele lugar conhecido, confortável, quentinho e seguro, onde ouvíamos a batida do coração dela nos ninando, sem ninguém para roubar a atenção da pessoa mais importante para nós.
Depois vem a fase da infância, que desde cedo temos que aprender “literalmente” com os tombos para chegarmos a nos equilibrar devidamente em nossas pernas e assim por diante, em todas as fases da vida há tropeços que nos empurram a evoluir na “marra”, como dizia minha mãe.
Alguns tombos deixam apenas marcas superficiais na pele, outros já são mais profundos e atingem um ponto do nosso ser que escondemos (subconsciente) e vamos descobrir mais tarde, quando isso for provocado por algum acontecimento semelhante.
Veja o que acontece quando vivenciamos um pequeno acidente, por exemplo. Logo nosso cérebro nos remete àquelas sensações do dia em que caímos a primeira vez quando estávamos aprendendo a andar de bicicleta, o coração acelera e dá tremedeira no corpo todo, não é mesmo?
A nossa infância tem uma grande importância nos impactos que teremos ao longo da vida adulta.
Ao longo da vida nos deparamos com acontecimentos que nos tiram das núvens e nos levam diretamente ao chão, sem paraquedas, para nos testar se já aprendemos com a queda anterior ou será necessário cair de novo para aprender.
É uma triste realidade? Sim, é muito triste, mas é a verdade. Se a teimosia não nos deixar aprender com as quedas o quanto antes, a vida vai ficar cada vez mais dolorida e a sensação é a de que não teremos força para continuar.
Deus nos dá sempre mais uma chance para aprender, ele nos dá oportunidades de levantar, sacudir a poeira, cicatrizar a ferida e começar de novo.
Porém a escolha é nossa: vamos seguir a vida mais tempo no chão, ralando o corpo e a alma em situações que se repetem por medo de aprender ou vamos passar mais tempo nas nuvens, com leveza, olhando tudo por cima, caminhando pela vida sem sentir os impactos dos tombos? Sim, a escolha é nossa!
Portanto, vamos considerar o passado como experiência para as ações futuras e o hoje como nosso maior presente, a nossa oportunidade de fazer melhores escolhas, de seguir adiante conscientes do que devemos fazer para colher os bons frutos amanhã.
Mas um lembrete: a vida passa, o tempo passa, e a oportunidade é agora! Pratique boas ações agora e você verá como é viver num paraíso, viver as maravilhas que a vida nos oferece, observar que temos infinitas possibilidades para voar sem riscos de quedas!
Resiliente- Poesia
Na vontade persisto na minha personalidade
Enraizado no chão da FÉ, alimento na seiva da Esperança
Como um bambu, coloquei a minha fé no mesmo, fortaleço-me;
Oponente, cheio de si, é o carvalho, confiando em sua grandeza...
sobreveio a " tormenta" levando embora, o orgulho e, a vaidade do mesmo
Tirado do seu "meio" do seu conforto, lançado no nada, caido;
Em um regaço, naquele frescor, um " faquir" vegetal, outros, zombavam...
Outro momento veio a " tempestade", sacudindo-o, quase arrancando...
Porem, a tempestade passara, e lá estava ele, em pé, ileso, sereno,bambu;
Tú, oh! que se acham na sua oponência dos seu carvalhos, vê! caidos
Caem, as vaidades, orgulhos, arrogância, no chão do esquecimento
Faço-o uma oração à humildade dos bambus, que mo concedas vossa Fé;
Resistir, lutar, mas, não curvar´se, perseverar!
Assim, no seu silêncio reza-se todos os bambus, simplicidade esta a Força!
Quando se percebe que para alcançar o paraíso,
antes nossos joelhos tem que alcançar o chão,
todas as impossibilidades se tornam possíveis.
(teorilang)
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