Se Nao for para Voar Nao Tire meus Pes do Chao
O recomeço é como uma corda quebrada, caída no chão, no fim do seu limite. Como a vida quando quebra, e, sem querer, fatalmente, é preciso remediar as dores. Sará-las, se possível. Recomeçar não é amarrar as duas partes e de novo ter uma corda... velha... a mesma; com as mesmas fraquezas de antes; Recomeçar é ter uma corda nova, pura, e, é claro, com graves riscos de quebrar-se novamente. Mas como não é velha, não é a mesma, é preciso um pouco de cuidado e mais força, assim ela demora a quebrar.
A vida é como uma corda velha... a mesma... Porque se a corda velha for usada novamente o nó facilmente desatará.; Recomeçar é a corda nova, esticada, usada até estragar, talvez. Usar a nova corda vai doer, vai estragar planos e vai pôr em risco a dúvida de uma outra vida inteira...
Resta saber caminhar por essa corda, caminhar em passos firmes e lentos. Caminhar de encontro ao que for, ao que realmente tiver que servir pra ser. Perder tempo quebrando cordas é um desperdício que pode acabar com as chances de cordas novas, e não ter cordas novas é um sinal de que não há mais vida.
COMO MUSICA PARA NINAR-
Vai lambendo o chao os chinelos, correia presa em cordao
o calcanhar gasto, puido , singelo
no quintal , na casa,na vida, no portao.
...
Vai lambendo o chao do tempo os chinelos da minha mae
limpando , varrendo, cozendo
e os filhos gritando, mae, manheeeeeee, mamae.
Vai lambendo o chao de lembrancas, de tristeza esquecidas
sempre forte nunca cansa, vai arrastando pela vida.
Vai lambendo o chao da noite com um copo e agua nas maos
lenha no fogao estalando, os chinelinhos arrastando
La vem ela, MINHA MAE.
Minha terra
Chão e céu.
Minha terra toda é você. É areia.
Minha língua falada e cantada.
Meu deitar de bruços desarmado.
A varanda nos sopros do vento morno.
Onde sem sombra, existe a dúvida clara.
As visitas indiscretas dos arrepios. Teu riso.
Tudo perto demais do ouvido e onde o pensamento faz seu ninho e dali mesmo parte para voar.
Tento me levantar, mas acabo sempre caindo de joelhos no chão, usei sorrisos para esconder as lágrimas, gritei que estava ótima, com vontade de pedir socorro, pedir a ajuda que nunca chegaria.
Tentei acreditar na mentira de estar bem, mas já não consigo esconder de mim nem de ninguém.
To me entregando ao choro melancólico e soluçante.
Dói tentar ser forte, machuca a alma e frustra a mente.
Corri, andei e me rastejei perante a vida, e não consegui sair do lugar.
Não acredito mais na existência, perdi a esperança, perdi a vontade, não me iludo mais com felicidade, nem com futuro.
Estou desistindo, perdendo as forças que por muito tempo acreditei que tivesse.
Eu só quero que tudo acabe rápido.
Esse não é meu lugar, tenho valores e morais que as pessoas já esqueceram.
Deitada sob um pequeno espaço no chão do meu quarto observando a bagunça que permanecia ele, tal bagunça que parecia aquele que constituía meu coração e me confundia cada vez mais. Era uma bagunça que podia ser arrumada rapidamente.. tudo seria posto em seu devido lugar de um modo prático, rápido e fácil, tudo tomaria seus eixos outra vez, nada estaria bagunçado novamente.. mas esse é o meu quarto. Já o meu coração era uma bagunça completamente difícil de arrumar, cada detalhe que estava fora do lugar fazia parte de uma lembrança, que se mexida poderia causar dores maiores.. uma bagunça da qual ninguém poderia arrumar, nem a mãe, nem o pai, nem os irmãos, nem os amigos, porque não eram objetos os objetos que estavam espalhados pelo chão do quarto e a toalha molhada que estava em cima da cama, era uma bagunça emocional.. da qual somente o dono dela era capaz de tentar arrumar e por tudo em ordem outra vez.
As vezes temos que pegar o Caule com espinhos planta-lo no chão e Regar ele até que Um Flor Floresça,porque só se tem um belo jardim quem cuida das rosas
PALAVRA
Uma palavra dita na exatidão do tempo e certa,
Fazem igualar-se no mesmo nível do chão,
As montanhas mais elevadas, é a mesma fé,
Que não só no coração se cabe, vale uma ação.
Uma palavra bem dita, precisa no seu sentido,
Dita com a convicção absoluta de que é aquilo,
Faz com que os mares retrocedam investidos,
As ondas rastrearem, quietarem seus tombadilhos.
Uma palavra vale por um gesto que se faz,
Com a precisão dos olhos rentes à outros,
E assim se falam, e a palavra não é silêncio, mas
A mais deliciosa e firme e não se ouve pouco.
Uma palavra dita, e feito o gesto, ao mesmo valor,
Remove até as cabeças, ditas pensadoras,
Depõe dos tronos os reis, e se vai portador,
Do decreto que os depôs, a palavra abolidora.
Horas soltas…
Relógio descontrolado…
No chão um porta retrato quebrado.
Sobre a mesa rabiscos amassados…
Versos soltos ao vento.
Sentimento soterrado.
Coração quebrado.
Um desiludido!
Às vezes a gente se joga e se quebra porque, na realidade, o chão é duro quando a gente encontra com ele. Mas a vida é feita de riscos, ela maltrata, te pega pelos cabelos e te chaqualha, te faz acordar nos momentos de dor, pisa no teu pescoço, e grita na tua cara: "aqui os fracos não têm vez!", e só te resta levantar, e com o coração em mil pedaços sorrir, pra continuar a caminhada, até encontrar outro abismo pra se jogar, de cara, com toda a força.
Nem sempre a gente tem o ímpeto de se jogar com tanta força, porém, mesmo sem querer, é necessário; e se tu não vai por si só, a vida chega e te empurra, faz o tombo ser mais violento, e faz os cortes serem mais profundos. É isso aí, meu amigo, a vida não perdoa quem brinca, com ela é tudo ou nada. Depende das nossas atitudes, pois são elas que definem o tudo ou o nada, que às vezes vêm disfarçados, um do outro. Um tudo vazio, ou um nada repleto de surpresas boas.
''Os hipócritas são como o chão pra nós do bem, passamos por cima deles todos os dias sem ao menos perceber.''
Se tropeçamos caimos e enquanto beijamos o chão, temos tempo de lembrar que nada somos. E até esse sopro de ar que respiramos não nos pertence porque nossa função é aqui é fenecer para recompor o ecossistema.
Uma lágrima caíra quando a moça passou naquela rua com um tapete de folhas caídas no chão.A moça chorara pois essa era a mesma rua lhe dava felicidade.Dava.Era o que mais a entristecia,pois está no tempo passado.Aquela era a rua que ela conheceu seu grande amor,que agora,é o tormento de sua vida.A moça foi usada.Usada como curativo para tapar as feridas antigas daquele homem,e depois que ele estava forte novamente,a deixou aos prantos,machucada e sangrando.Já não era a primeira vez que isso acontece com essa moça.Não sei como ela não se cansa disto;de se apaixonar,sofrer,e ser deixada pra trás.Talvez seja porque ela é fraca demais para ter ódio em seu coração.Então,a moça olha e segue em frente,passa por aquela rua sem derrubar uma lágrima sequer,e promete para si mesma,que esquecerá o homem que só a usou,e que arrumará um que a faça feliz,e que não a use como curativo.Mais um sinal que a moça não tem ódio em sua essência; ela não busca por vingança,não procura fazer alguém de curativo para as antigas feridas dela,e sim busca a felicidade.
Tempos depois la estava ela. Novamente se apaixonando ,mas dessa vez,foi diferente. A moça finalmente encontrara o homem certo. Ele a fazia feliz,a tratava bem em vez de usa-la como curativo para as feridas antigas. Ela encontrara seu clone em versão masculina;um homem que tinha amor em vez de ódio no coração, que preferia se machucar à machucar os outros. ‘Sempre há alguém que vai vir e nos salvar’, ela sempre dizia, e de tanto esperar, veio. Depois de saber da história desse moça que tanto apanhou do amor, passo a acreditar nele, pois quem diria, que essa mesma moça estaria com um sorriso no rosto agora, e dizendo ’ eu aceito’
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