Coleção pessoal de brenomassena

1 - 20 do total de 23 pensamentos na coleção de brenomassena

Enquanto os homens estão preocupados em demasia, procurando um novo flerte.
As mulheres seguem vivendo, toda e qualquer poesia, lembrando de ti ao ler-te.

Eu queria, só por um dia, ser presença e não sombra. Eu preciso, possivelmente por uma vida toda, ser a sombra da sua presença. Eu espero, talvez de forma errada, um aceno para atirar-me sobre seu destino. Eu necessito, ainda entre vírgulas, ser o afago dos seus medos. Eu, somente eu, sei o que é tentar ser você, e continuar sendo eu, somente. Eu quero a presença, atiro-me, necessito, tenho medo, erro, mas continuo sendo sua melhor escolha. Pergunte ao amor...

O amor bate a minha porta repetidas vezes. Não tenha medo que seja um engano. Atenda, sorria e lhe estenda a mão. Enganos que vem para o bem.

Saia da minha cabeça, mas permaneça em meu coração. Preciso viver sem depender do seu sorriso, só por hoje. Quando a minha felicidade e a sua presença tornam-se sinônimos, percebo o quanto as nossas aspas fazem falta.

Chego à conclusão que meu maior sonho é escrever sorrisos em troca de palavras.

Talvez eu ame com a única, insensata e perigosa intenção de descobrir o por quê do amor trazer-me tudo, mesmo que ainda receba uns pingados de nada em troca. Talvez eu ame por a vida ser chata demais, tediosa demais, parada demais e entendida de menos. Essa coisa que me aparece a cada "Não vai acontecer outra vez" ou "Eu duvido que seja assim". Sim, coisa. Pejorativamente necessária.
Ainda não faço ideia do que seja isso que me arranca sorrisos e me impõe às lágrimas numa fração de sonhos, verdades ou terceiras intenções. Uma coisa que me transforma em vilão de uma história narrada por duvidosas escolhas, ao mesmo tempo em que torno-me herói da que escrevo por linhas dúbias. Talvez eu ame por ser Poeta, mas seria óbvio demais. Talvez eu nem ame, só escreva. Ou talvez só escreva por que ame. O amor jamais deixará de ser talvez, mesmo que nos proclamemos "felizes para sempre". Sentimentos são seres masoquistas que habitam ínfimos - ou não - pedaços de talvez dentro de um coração inexplorado. Já o amor, mesmo estando nesse grupo de interrogativas viscerais, continua sendo o melhor "talvez" das minhas escolhas. Para sempre, mesmo que só talvez.

Inteligente foi o meu coração, que fugiu com você, deixou-me com os meus problemas e prometeu voltar contigo nos braços. O amor é isso, muito mais que eu.

O amor sozinho é teoria. O amor a dois é alquimia. Aos ausentes de amor, melancolia. Aos indiferentes sobre o amor, ironia. À você, que procura por sua companhia, um até breve.

É quando a árvore deixa de fazer sombra, que percebemos a beleza das folhas espalhadas pelo chão.

Há quem diga faltar homens de verdade. Eu digo faltar escolhas de verdade. Pois, toda pessoa, seja ela homem ou mulher, pode tornar-se uma mentira mal contada, ou uma verdade inacabada. Os momentos estão expostos, as lembranças estão vivas e as sensações são praticamente iguais para todos os seres humanos. Falta coragem. Não faltam motivos. Muito menos falta medo. E é quando nada falta, que nos perguntamos o por que de ter que escolher. Os homens estão por aí, as mulheres estão por lá. Verdade ou mentira, você decide.

O amor é a extensão mais nobre da loucura.

Perdem-se as horas lembrando daquele minuto. A vida é simples: enquanto alguns choram por amor, outros choram de luto.

Eu preciso de alguém que ame meus erros, reforce meus acertos e me faça companhia junto às palavras. Eu preciso de alguém que se faça de metade, mesmo já sendo completa. Eu preciso de alguém diferente de mim, mas que seja alguém simétrico as minhas necessidades. Eu preciso de alguém, já deu pra notar. Meu coração que o diga. Meus olhos que vagueiam. Minha mente que desfaz.

Achei que a ausência da metade poderia ser substítuida por milhares de micro momentos rasos de prazer. Me enganei, como de costume. Mal sabia que a vida era feita de encaixes. Quando me dei conta todas as peças estavam jogadas sobre a minha rotina, embaralhadas. Seria impossível juntar todos aqueles momentos ínfimos de afeto, quando a ordem das peças já não fazem a mínima diferença pra você.

Teimoso, tentei peça por peça, modificando a sequência. Faltou algo, faltou alguém, faltou certeza. Talvez o encaixe. Meus erros não foram amados, meus acertos foram indiferentes e as palavras se distanciavam à medida que as tentativas aumentavam. Consegui diversas metades, que não passavam de metades. Outras eram iguais a mim, incrivelmentes viscerais. Eu continuo precisando de alguém, já deu pra notar. Meu coração se cala. Meus olhos que destraem. Minha mente que anestesia.

Se as escolhas definem e a sorte conserta, tens grandes chances de estar certa.
E que os erros ensinem. E que sejas esperta. Pois talvez escolha a pior oferta.
Se as chances oferecem e a verdade ilumina, é hora de deixar de ser menina.
E que mulher te confessem. E que sejas divina. Aproveite o que a vida lhe ensina.

Quem ama não aplica as mudanças. Quem ama preenche os espaços.
Quem ama não complica as lembranças. Quem ama reforça seus traços.
Quem ama, completa. Quem não ama, sobra.
O amor é a meta. Coração, mestre de obra.
Quem ama, poeta. Quem não ama, dobra.
Coração junto à seta. O amor a vida cobra.

O amor é a anarquia do coração.

Fique tranquila, pois o próximo estágio do choro é o riso. Portanto, chore com um sorriso no canto da boca, pois só assim as lágrimas terão o seu caminho encurtado.

A vida é uma peça, assim definiu Chaplin. Nascer nada mais é do que o aplauso mais sincero que a vida te oferece. Ser mais um monólogo, em meio as tragédias que dão o tom certo para o próximo espetáculo a ser vivido. O principal da vida é ser coadjuvante na dor e herói de nós mesmos. Abram-se as cortinas da alma. Não cobre a entrada, desligue-se de seus problemas e esqueça da saída. Reconhecendo que o melhor da peça não são as risadas, os aplausos ou a glória oferecida a você no fim. E sim, fazer-se de espelho, sendo o reflexo das suas melhores sensações. Bravo.

Não consigo mais disfarçar, os meus sonhos já desmascaram os meus medos. Hesitava ao amor, pensando que ele fosse cíclico. Nascer, viver e morrer, assim como havia constatado por experiência - leia-se inexperiência - própria. Por sorte, por acaso ou por mim, vejo que me enganei. Relutava à aceitar a ideia da felicidade como algo plural, pois a singularidade sempre acenava-me com boas novas. Hoje percebo que cíclicos são as minhas ideias, conceitos e métodos. Orgulho-me dos meus erros, mesmo que não os cometa outra vez. Arrependo-me de alguns acertos, mesmo que os queira vivencia-los outra vez, algum dia. Crescer independe de escolha, pois são essas escolhas, caminhos reproduzidos pela sua felicidade. Uns vão a pé, outros de formula 1. Mas veja bem, todas essas palavras para afirmar que eu não fiz nada, o destino tão pouco, meus sonhos vieram depois e minhas ideias não modificaram-se por força divina. Quem fez tudo, certamente sem pensar no tamanho das mudanças, foi você. Percebo que nós não aceitamos o sentimento, ele que nos aceitou. Não escolhi me apaixonar, não preferi tornar-me plural. Acredito em você, acredito em nós. Em mim não acredito, já que percebo que longe de você e ausente de nós, me torno pouquíssima coisa. Pois bem, e por você, o destino me estendeu a mão e "ái" de mim caso não a segure. Você vem comigo?

Eu preferiria um ciúme sincero, aquele assumidamente ridículo, a esconder-te sob minha felicidade. Eu preferiria uma longa e traumática briga, daquelas onde palavrões e lamentações são coisas óbvias, a ausentar-me do seu dia a dia. Eu preferiria dizer sempre não, mesmo que as consequências fossem as piores imagináveis, a dizer-te sim e perder-te da minha vista minutos depois. Eu prefiro amar-te mais, e mesmo que não preferisse, meu coração haveria de preferir. Preferindo você à realidade, tento tornar real o que permanece como minha preferência absoluta: o amor.