Saudade de um Velho Amigo
Preciso.
Colo e cafuné,
Mãos dadas bem apertado,
Abraço de saudade,
Mesmo em pouco tempo sem te ver,
Não gosto de frieza,
Comigo o que vale é o calor,
Intensidade,
Gosto de grude,
Tipo chiclete no cabelo,
Longos beijos,
Noites em claro,
Entre conversas verbais e não verbais,
Quero colo,
Quero entrega,
Quero tudo,
Não sei me entregar pela metade,
Só aceito o tudo,
Se não,
Pra você é nada.
Saudades eu tenho, o que restou.
Tenho do que passará, saudades.
E na saudade do que ainda não passou...
Saudades eu sempre terei do que passa já.
Amor Peralta
Mesmo um amor sendo peralta, ele remove a saudade, a dor, e outros vazios do coração,
Um amor peralta é vibrante, desprendido, e livre, por isso se torna especial,
Não existe ritual para seguir, ou algum tipo de balança para pesar um amor peralta, ele apenas acontece e vem descendo a ladeira em direção aos nossos corações, como se fosse uma roda gigante desenfreada,
O que faz o amor peralta ser tão apreciado, são seus despropósitos nesta doce arte que é saber amar.
Motivo de saudade
Trabalho todo dia
E é no trabalho que sinto saudade dela
Logo após, vou pra casa,
É em casa que sinto saudade dela...
Todo lugar que vou ela me acompanha
Meu amor? Não, mas eu queria..
É a maldita saudade!
Sempre aguardo ansiosamente por sábado
Porque é o dia que posso ver minha amada
É o dia que a saudade passa.
Segunda-feira chegou, que sem graça!
Mas uma semana com dor
Mas uma semana inteira sem o meu amor...
Maldita seja a saudade!
Saudade sinto dos nossos momentos
Do carinho, da companhia
E quando a saudade no meu peito gritava
Eu a ligava,
Amo ouvir sua voz em meu telefone
É bom, mas
Pena que a saudade... Não some.
Ele não deixa que a saudade tome conta da mente,
Porque é ela o motivo da saudade que sente.
Ela é o motivo da felicidade dele,
Que sorri toda vez que lembra dela,
Ele fica tão bobo, tão apaixonado
Ele só queria ter ela ao seu lado.
Passam-se os dias
Porém, as marcas ficam na mente.
Saudade de sorrir sem ter motivos;
Olhar para o céu e sentir uma paz.
Paz, em saber que estamos vivos!
Em um lapso de memória
Imaginamos voar de mãos dadas,
com aquela pessoa importante
que sentimos algo surreal.
Mágico!
Que parece um filme de romance,
Como é bom ter lembranças de olhos brilhantes.
Sou feliz porque te encontrei, meu amor necessário. A saudade, a dor da necessidade, me machuca. Mas, te amar é tão bom, que transformo a dor em amor.
É que não sobrou espaço pra outro alguém
Minha saudade só cabe no teu abraço, no de mais ninguém
Tenho dó de quem me conhecer agora
Que todo amor eu tô jogando fora
E qualquer um que bate aqui nesse meu coração
Não passa nem da porta
Sonho e saudade
Ontem, após alguns anos,
Sonhei que você chegava
Que outra vez eu te via
Que outra vez te abraçava
Foi um sonho quase real
Que sonhei estando acordada
Mas o sonho foi resultado
De tanta saudade guardada
Na última vez que nos vimos
Do até logo então dado
Do dia alegre vivido
Se eu pudesse, não teria sonhado,
Não teria saudade,
Se eu pudesse, tu não terias ido.
Registro
Toda está saudade comovida
Meu relógio toca, hora a hora
É dura dor, badalada e doída
Toando solidão, ao ir embora
Como é vazia toda despedida
Incontida aflição, então, chora
Aperta a alma, se faz sentida
Soando numa privação sonora
O ponteiro marca cada sensação
E, seus minutos, tão singulares
Pulsam na cadência do coração
Ah! toada em toada, os olhares
De segundo a segundo, ilusão
Não mais há tempo de voltares!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 agosto, 2023, 13’18” – Araguari, MG
... um dia foram tuas
Fui reaver na saudade, abandonada
Certa lembrança de outrora perdida
Que, por estar poeirenta e desbotada
Ficou a um canto, posposta, ali caída
Estava sem vida, sem ser encantada
Já não mais tinha aquela dor sentida
Tão pouco aquela paixão desprezada
Ah! versejar vão, de expressão doída
O passado que passou, desgostaste
São poéticas esquecidas no coração
E também coisa que a mim rejeitaste
Hoje já não és poesia, de ter-te jejuas
Apenas versos cheios de recordação
Ternas trovas que um dia foram tuas.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 agosto, 2023, 20’58” – Araguari, MG
Decidi entregar a saudade ao esquecimento, e essa foi a melhor decisão que eu tive, após ter posto um ponto final numa história que tinha mais dramas do que amor.
Mesa posta, casa cheia
Cores refletidas, sabores que se misturam,
Na casa cheia, a saudade e a alegria se curam.
À mesa posta, sentimentos se declaram,
E nas rimas da vida, os corações se aclaram.
Assim segue o enredo, onde todos têm voz,
Na casa cheia de amor, cada um é uma voz.
E a poesia flui, entre risos e abraços,
Na mesa posta da vida, seguimos nossos passos.
Eu tô com saudade...
Tô com saudade do seu cheiro
Saudade do seu sorriso... saudade do seu abraço
Eu tô com saudade... saudade que dói
Eu tô com saudade dos almoços de domingo
Saudade do cheiro da sua comida, do sabor
Tô com saudade, saudade que aperta o peito
Que faz lágrimas correrem por meu rosto
Saudade da sua voz, da sua risada... tô com saudade
Saudade de você
_Luh M.
Meu último poema:
Nas asas do tempo, um adeus se esvai,
No eco do silêncio, a saudade cai.
Palavras não ditas ficam a pairar,
No espaço entre nós, a emoção a vibrar.
No abraço apertado, sentimentos se entrelaçam,
E nas lágrimas contidas, os corações se abraçam.
É uma forte despedida, mas também um novo começo,
Um ciclo que se encerra, mas deixa seu apreço.
A estrada se estende, rumos diferentes a trilhar,
Mas o que foi vivido sempre irá perdurar.
No peito a saudade, no olhar a lembrança,
Uma despedida marcante, que o tempo não cansa.
Que o vento leve os suspiros da separação,
E traga de volta a doce sensação.
Que mesmo no adeus haja um brilho de esperança,
Pois a vida é feita de despedidas e bonanças.
Assim, seguimos adiante.
Uma história escrita com carinho e calor,
Na jornada da vida, o adeus é apenas um ponto de amor.
Bye Vander Hacher
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