Sapato
Não foi um sapato de cristal foi um chinelo, não foi uma carruagem foi um carro, não foi uma cinderela foi realidade sincera.
Ninguém sabe onde aperta o teu sapato, tão pouco os gigantes que enfrenta todo dia. Daí a necessidade de não se importa com o que diz a freguesia.
O que me faz feliz?
De verdade?
É acordar e poder andar.
Calçar um sapato confortável
Ouvir no radinho a música da adolescência
E ser gentil.
Reflexões sobre o ocaso I
Vestiram-me um paletó preto,
Calçaram-me um belo sapato.
Senti-me importante.
Era a primeira vez
Que calçava sapatos.
Quando precisei, não os tinha.
E para onde irei
Não precisarei usá-los.
Um capacho pode querer ser um tapete persa ou voador. Mas, dificilmente, quererá ser o sapato que o pisa.
Lá vou eu na avenida dançando com o pé no chão, sapato incomoda, aperta...quero liberdade, areia me tocando, olhar cruzando estradas...viajando na passarela da vida, saboreando pipoca doce, comendo algodão...lá vem eu correndo com o vento, dançando na maré alta, escalando rios de flores, sacudindo animação. Lá vem eu, sai da frente que hoje meu lema é ser feliz, cantar e colorir meu mundo de muitas cores, grandes amores...me perder na multidão.
Se visto quarenta e seis
Como vesti quarenta e quatro?
Como calçar trinta e seis
Se o meu sapato é trinta e sete ?
Tô cansada de forçar !
Dessa vez,
Não serei eu a empurrar a porta.
Não adianta gastar a sola do sapato procurando no mundo, o que você só encontrará na presença de Deus.
Dia e noite
Desdobrei-me de Janeiro a Janeiro
Gastei-me a sola do sapato
Engoli choro remendando os caminhos
E joguei sementes de sonhos
Dentro do meu quarto
Rabisquei nuvens de algodão
E o sorriso alcançou meu coração
Abracei as asas do passarinho
E acreditei que também poderia voar do meu ninho
A vida nunca foi um mar de rosas
Mas o mar sempre há
Por vezes parece que vaza
Derruba meu riso
Lava minha casa
E noutro dia se recolhe
Como se me mandasse recomeçar
É só
Mais um ano que se vai
Mais um luar se escondendo no oculto
E em meio todas essas incertezas
O tic-tac do relógio virá mostrar-me o novo
Poema de autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 04/12/2019 às 19:40 horas
Manter créditos da autoria original #Andrea_Domingues
O nosso índio brasileiro anda descalço mas sabe muito bem sem sapato onde é o calo que mais lhe aperta nos passos dos brancos.
Um relacionamento não correspondido é como um sapato, menor, tu tenta suportar a dor,
Até tu perceber que o número do sapato é menor.
Porque gostamos de cultivar certas "pedrinhas" no sapato? Será que é para nos lembrarmos de que estamos vivas?
Entre um sapato e um salto alto
Algumas coisas dão certo quando se juntam, ficam uniformes,
Um drama se instalou e comoveu,
Uma dança aconteceu e resolveu,
Uma dama se emocionou e feliz ficou.
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