Sangue
tire sua mascara sinta o gosto de sangue,
sinta gosto dessa vida num noite
que seja morta, pois tenho fome
olhe para eles que pensam dessa vida
tantos valores acabam mortos...
tudo fonte de prazer sinta na carne
tua pele queima de prazer,
digo que alma é livre teu corpo aprisionado,
sinta gosto da liberdade...
A velha vontade de lustrar os trilhos do trem com meu próprio sangue surge novamente com força infindável.
a bandeira branca! se tornou vermelha,pelo sangue dos violentos e degenerados.
a guerra gritou, pelo ouro,ea prata e foi a vida que se que tornou o preço.
nunca foi a vida que era pouco!mais sim a vontade de gerar a paz.
Na ponta da lança
Da taça jogada ao chão com força,
o sangue que se esvai como em um serpenteante rio em curvas
em busca de direção na vida
desembocando em um mar de dúvidas.
Do vinho derramado por todo o caminho
a dor contida na lágrima que percorre sentidos
- de choro e de riso.
Fazendo transbordar oceanos inteiros
com uma só gota de inquietude e bruteza
entalada no canto esquerdo do olho direito,
estupefato por enxergar tanta maldade.
Olhos cansados do dia inteiro
e devido a fumaça opressora instalada no caos proposital,
agora muito vermelhos.
Do rio de sangue e de lágrima
que se forma no contorno de segundos intermináveis...
A malta de guerreiros mascarados que segue:
Com a mácula imposta a sua honra,
por uma gama de ações, antes impensáveis!
Desembestados na linha de frente da guerra,
Varrendo tudo pelo caminho
como uma manada desembestada de touros,
fazendo jus a armadura herdada
e defendendo bravamente seu tão cobiçado ouro.
De lá:
A espada covarde que aponta e assina a pele,
mirando alvos estáticos
e braços erguidos ao ar.
Do lado de cá do front:
Os punhos cerrados da malta
e a coragem que transborda no peito.
E o que se vê em meio a tudo isso
é apenas a sombra de um velho gigante,
que a propósito... Acaba de acordar!
Até que um dia tudo mude,
e os silenciados não tenham mais que se calar.
Ser mãe
Mãe que o corpo chora
lágrimas de sangue
Quando não concebe
Mãe das noites mal dormidas
Pois de 4 em 4 horas o seu leite ...não esquece
Mãe que nunca esmorece !!!!
Mãe que isso sim ....esquece ...
De si ...para dar a vida ao seu filho!!
Como a enobrece !!!
Mãe que dá sua própria vida pela vida que trouxe ao mundo
Mãe ... Vc é o nosso todo apreço
Mãe que nunca terá preço !!!!
Mãe que quando ele balbucia ...
Vc se arrepia ....de tanto prazer !!!
Mãe ... Aquela que cria !!!!
Como temos orgulho de vc !!!
Mãe que amamenta !!!!
Mesmo sedenta .... Não importa !!!!
Ela só enxerga ... aquele que ela conforta ....
Pois não suporta vê-lo sofrendo ...
Mãe .... Essa sim nunca terá preço !!!
Mãe ,mãe que nunca esqueço !!!!
Raimundo grossi
As ruas são nossos museus
os muros as nossas telas
o sangue nos olhos a nossa tinta
e a poesia marginal a nossa arte.
Se tenho que viver eternamente,
sob o sangue dos mortais,
algo perturba minha alma,
sua presença no meu coração,
que sangra sem limites de parar de clamar seu nome,
como chuva de sangue que cai la fora,
se tremor do meu coração porque já morreu,
a muito tempo atrás desconheço sua face,
agora não tenho mais a lembra,
só as gotas da chuva,
da lagrimas que sangram sob meu coração.
sobre os olhares de almas perdidas,
caminho pelo inferno,
sem que tenha perdido o sentimento,
puro para mortais,
viver nas sombras da noite e sentir a sobras da vida que vai,
gota a gota,
Só pra sentir o gosto da sua boca deixaria minha vida mortal,
arrancaria mil corações puros,
na eternidade pelo momento transcenderia as eras em migalhas restantes remanescentes do inverno que se encontra minha alma longe dessa vida de humanos em um caminho um livre as bases da paixão que sinto por você.
por celso roberto nadilo
trevas da minha alma
o rio de sangue que desce colina abaixo,
provem da tua alma, despedaçada,
no momento que seu coração partiu,
numa fonte de tristeza se fim,nossos...
caminhos tomaram direções diferentes,
entre as encruzilhadas da vida...
sentimos que a solitude é melhor caminho...
no sentimento atroz a vida torna se pequena...
diante do sentimento da paixão,
glorificamos o amor, arrebatador,
nada nessa vida é tão bonito e embriagante,
amor, seja eterno enquanto dure,
a flor do destino floresceu de lados opostos,
numa realidade furtiva, nossos corações...
caminham em lados contra lho a correnteza,
que flui entre nossas lagrimas de sangue.
por celso roberto nadilo
meu sangue é derramado entre as estrelas,
não sinto mais minha alma, vivo na escuridão,
não sinto teu coração, sua alma está morta,
meus pesadelos, são sonhos na tua alma,
despedidas dos meus maiores sonhos,
são todos parte do meu desespero,
minha vida não sanguifica meus sentimentos.
embora já esteja morto caminho esta cheio de sonhos
cativos na tua alma perpetua o amor é apenas...
um sentimento banal perdido em um sonho.
por celso roberto nadilo
Diário de um Defunto
Meu coração parou de bater, o cérebro não recebeu mais sangue. Após 10 segundos cessou toda minha atividade cerebral. Clinicamente já era considerada morta.
A pele ficou acinzentada e rígida, os músculos relaxaram, por causa disso eu não tinha mais controle sobre o esfíncter, a bexiga e os intestinos se esvaziaram. Minha temperatura caiu drasticamente, e continuaria a cair 0,83°C a cada hora. O fígado, por ser o órgão que se mantém quente por mais tempo, seria usado para determinar a hora do óbito.
Após 30 minutos minha pele começou a ficar púrpura e com aspecto de cera. Como a circulação sanguínea cessara, meus lábios e minhas unhas empalideceram pela falta de sangue. Pelo mesmo motivo, nas partes baixas do corpo o sangue ficou parado, formando manchas de cor púrpura escura: a lividez. Minhas mãos e pés ficaram azulados.
Meus olhos começaram a afundar para o dentro do crânio.
Faz 4 horas que morri. Ainda não fui encontrada. Com a minha morte ocorreram modificações na constituição química do meu tecido muscular. Então meus membros endureceram. Agora é impossível que alguém consiga me movimentar. O rigor mortis começou a esticar meus músculos, isso durará pelo menos 24 horas, depois o corpo voltará a seu estado relaxado.
Após 24 horas do meu falecimento meu corpo adquiriu a temperatura do ambiente que o rodeia. Uma cor verde-azulada tomou conta da minha cabeça e do meu pescoço e a mesma cor começa a estender-se por todo meu corpo.
Tem início, neste momento um cheiro forte de carne podre. Minhas feições estão totalmente transformadas, nem mesmo eu me reconheço. Não é algo agradável de se ver. Queria tanto que alguém me achasse…
Três dias se passaram. Os gases dos tecidos corporais, oxigênio e carbônico, formam bolhas debaixo da pele e meu corpo começa a inchar e crescer de forma ridícula, disforme. E eu que pensava que isso só acontecia com os mortos por afogamento. Estou me sentindo um teto cheio de goteira, por todos os orifícios pingam fluídos corporais.
Começo a me conformar com a idéia de que meu corpo irá se decompor aqui mesmo, a céu aberto, comigo assistindo. E depois, para onde irei?
Agora que já se passaram três semanas, já me acostumei com o aspecto grotesco do meu corpo, nem o sinto mais como meu. A aparência de cadáver não serve como espelho. A pele, os cabelos e as unhas estão tão soltas que saem facilmente. Por causa da pressão dos gases internos, a pele está se rachando.
Estou me decompondo e assim continuarei, até que restem somente os ossos. Como o esmalte dental é a substância mais dura do corpo humano, logo só ficarão os dentes. Estou esperando “a passagem”, mas nada de anormal me aconteceu, tirando o fato de estar morta e velando meu próprio corpo.
Acho que me tornei uma alma penada. Será que têm outras? Vou ter que procurar por aí. E eu que achava que depois que morresse ia ser tudo mais fácil…
A minha família
Na minha família não cabe só o sangue, família é um todo, é compatibilidade.
É um grupo de pessoas com algum elo de ligação, talvez superficial ou profundo.
O que determina esse laço não é só a convivência, mas o parentesco da alma, do espírito, é o contatar essas pessoas com frequência.
É compartilhar interesses, abraços, auxílios, é estender a mão, é o recadinho carinhoso inbox, é ouvir, é visitar quando puder, é estar sempre por perto seja como for...
É ficar triste com suas derrotas, consolar nas perdas e vibrar com suas vitórias, é oferecer o ombro e principalmente a presença silenciosa...
O resultado é o respeito, o carinho e o zelo mútuo que crescem com o tempo, é tudo que foi conquistado e nunca exigido, pois não é o temor que conta e sim o amor que retorna, porque foi doado...
É tudo isso, sem comprometimento com o autoritarismo, que faz da via em família uma grande vertente da harmonia...
(Giana Mordenti)
Vulto
Espinho na carne
Sangue na flor
Alívio na alma
Calma na dor
Enfrento o confronto
De versos em versos
Estão soltos no vento
No solo dispersos
Procuro e não acho
Na busca do encontro
De novo o confronto
Conflito e dor
No mel o sabor
Do amargo labor
Da peleja distante
Que busca aos olhos
Amiúde e constante
A figura do amor
Tenho em meu sangue um ácido que corroê quando falam mau da minha profissão, mas carrego de orgulho o azul petróleo nas vestes que me cobrem que se fazem armaduras para não deixar ultrapassar os projéteis maléficos da inveja seja este do inimigo desconhecido ou do conhecido.
o sangue é o alimento da alma,
no fato de estamos mortos,
sinto teu coração frio,
mortos por um sentimento,
sem respostas para refletir,
nossos sentimento não passa de mentiras,
nada pode ser real nessa vida,
o destino foi fabricado,
como uma piada sem gosto.
sinto eu te amo,
no mar infinito a cálida da tuas palavras,
não sei onde errei,
mais tudo acabou no fundo dessa lapide,
estaria o ador destinado o frio da tua alma.
por celso roberto nadilo
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