Sair de Casa
Faça de sua vida um testemunho comemorativo, celebrando em casa com seus familiares e amigos as trajetórias bem-sucedidas de sua fé e confiança em Deus.
Vou enchendo a casa para não ouvir o silêncio.
Pobre Miss Dalloway!
Todos nós, no fundo, fazemos isso sem perceber.
(ideia - texto V. Wolf)
Ela me disse: vaca "aqui em casa é somente a pele esticada no chão da sala".
Eu retruquei que é assim mesmo,
que vivemos só um pouquinho.
Mas antes do açougue,
ou do cortume,
ela bem que deve ter pastado nalguma baixada,
nalguma vargem maciosa.
Deve ter bebido água limpinha
dalgum ribeirão
e deve ter tido o sossego
dalguma sombra frondosa no meio da pastaria.
Seus olhos de entardecer nunca vão junto.
Eles são hereditários, eternos.
E eu os vejo todos os dias.
Não aguento mais ficar dentro de casa lendo livros. Não que eles sejam ruins, pelo contrário, é só que eu não posso viver só de sonhos.
Antiquário.
Velharias que outrora enfeitavam a sala, os quartos e a casa.
Muitos artigos de luxo, estão à vendo por qualquer tostão.
Nesse antiquário estão disponíveis valores, sentidos, riquezas,
Que não se desgastam com o tempo, que não se limita ao momento.
O prazer de sentar na porta ouvir as histórias, e contos antigos.
Valores que foram esquecidos, o que aprendeu uma geração.
De como faziam os brinquedos usando sabugos madeiras e latas,
Um simples mexer na areia, já era motivo pra diversão.
O que dava o tempero do almoço, não era o gosto, mas o sabor de ter,
Gente que cuida da gente, gente que sabe ser gente,
Em cada bocado havia um grato sorriso por ter repartido,
Um simples pedaço de pão, virava desculpa pra comunhão. Mas, não se consulta o passado não olham-se os lados,
Pra que perceber que o solo que hoje pisamos custou o sangue de uma geração;
Mudou-se o trato, não tem mais cuidado, já não se cultiva valores,
Pra que manter os pudores, se todos preferem a diversão...
Eu vi, que o amor ainda guardava, o que eu procurava,
Tudo o que eu precisava estava ali,
E ao voltar para casa, meu antiquário,
Eu percebi que a vida, estava aqui!
Os amigos foram pra lá, usufruíram da casa e agora saem falando mal, debochando da menina? Isso é falta de respeito!
Sempre me sinto em casa
quando entro nas cidades em que vivi.
Mas, agora, ando lerdo...
Seduzido pela comodidade, pelo conforto...
"Ocê mire e veja": Eu finalmente cheguei:
delícias em cetim vermelho!
Ressacas e contas... Banco... Filas.
Atrás...
Sinuca necessária, jogo:
Destino implacável. Vida.
Morrer três vezes, Forró...
Será, então.
Escuto músicas daqui ...
Irei depois das novidades?! Você sabe:
Dançar ... adoro!!! Meus cabelos ficam
eletrificados, como parafina ...
Outros oráculos para dizer
mesmas lágrimas...
São Pedro chora, chove.
Gotículas escorrem enquanto digito...
Subterfúgios de fundo.
Saudades de mim mesmo, antes.
Adoro Mozart... Simbolismos....
Espero, mas adoro.
Depois será,
agora.
Amanhã.... bobagens....
O W.C. fica onde mesmo?!
Nos vemos num desses espaços
entre as notas: pausas,
cruzilhas...
Respostas? Posso te oferecer bem poucas:
onde fica a agência bancária ou o ponto de ônibus,
a casa do Seu Zé, o que combina com vermelho,
de que é feito a pipoca, ou como funciona o ventilador.
Mas se quiseres dúvidas,
aí quem sabe eu possa bem útil,
e talvez eu consiga te oferecer
todas as dúvidas do Universo...
Qualquer lugar é a minha casa. Em qualquer lugar eu acho conforto. No fim do mundo, onde o vento se nega ir, tudo cinza, tudo sem graça. Não se preocupe com o frio de lá, meu coração se aquece só de lembrar que eu tenho vocês. É isso o que me faz feliz.
Fecho as portas da minha casa num calor intenso,não me importo com o mundo apenas em deitar em meu sofá amarelo,colocar a música mais triste que me faz lembrar de você e chorar, chorar acreditando que todo o sofrimento do meu coração possa ser carregado pela lágrimas da minha solidão.
Expectativas
Busca incansável
Confiança evaporando pelas frestas da janela.
Toda a casa suspira sua falta,
Mas você não vem... Você nunca vem.
A expectativa se frustra na indecisão,
A força se encontra na percepção da realidade
No desejo e na plenitude de si mesmo.
Você não vem. Eu não vou.
As coisas não mudam.
Não nos encontramos e tudo está suspenso.
Mas em mim me acho, me sustento, me espero.
Meu dia não tinha sido nada bom, mas eu sabia que quando chegasse em casa você iria me sorrir e tudo ficaria bem mais uma vez.
E a neve tão fria,
Cansada de ser pisada
No caminho de casa
Resolveu se mudar para outra região.
Revelou para uma nuvem sua teoria.
Gostaria de ser amada, não pisoteada. Daí a necessidade,
De obter o menor contato com a humanidade.
E a nuvem compreendeu a situação.
Disse que durante 9 meses o sossego que tanto procurava, teria,
Embora seria obrigada a voltar assim que o inverno se instalasse.
Só assim para conseguir sua sonhada vida campestre.
E no Alasca, em seu novo lar, aos poucos esquecia
Dos sádicos que sempre diziam: "seria perfeito se hoje nevasse"
Mas eram os primeiros a utilizá-la como faixa de pedestre.
Sempre achei lindo ter uma casa com flores nas janelas, um jardim com caixa postal de madeira e um labrador latindo ao amanhecer quando passa o Jornaleiro...
No forno, uma colorida forma de cupcakes e ao acender o abajur um beijo de bom dia...
Aos que pensam que isso não é vida real, muito prazer, eu também guardo um chá mate gelado, logo alí em jarra de vidro dentro da geladeira com pingüim ...
Carpe Diem
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