Rumo
Asas do pégaso
O cavalo branco cavalga
Sem rumo para o infinito
As criaturas o perseguem
O cavalo branco cavalga
O monte Olimpio somente contempla
As criaturas estão perto
O cavalo branco cavalga
Os deuses somente apostam
As criaturas se aproximam
O cavalo branco cavalga
Ele se esquece de suas asas
O problema é maior que sua habilidade
As criaturas o alcançam
O cavalo branco cai
As criaturas o devoram
E os deuses somente observam
A borboleta que voa
O vento a leva de um lado para o outro
A borboleta que voa não tem rumo
Ela é jogada contra a sua vontade
A borboleta que voa não escolha
É o vento que a comanda
A borboleta que voa não decide
O vento está forte
A borboleta que voa não tem forças
O vento é poderoso
A borboleta que voa não suporta
O vento é intransigente
A borboleta que voa sobre
Fuja da perfeição, ela não pertence a este mundo. Ele é feito de erros e de acertos, rumo ao caminho da evolução.
Na fila dupla ali, aflito a rir
Dou ré, repenso o rumo, reinvento o vir
Se errar, ferrou! Correr? morrer? Fugir?
O carro, o roubo, o risco do existir
Eu estou feliz
Mas estou confuso
É como se acontecesse algo bom
Mas perdi meu rumo
Não sei o próximo passo
Fiquei descalço de racionalidade
E me vesti com sentimentalismo
E mergulhei no sentimento que sinto
Nunca pensaria nisso
Que seria possível
Ela me ver como a via
Mas isto não é mais assim
Porém eu não sabia
O que ela sentia por mim
E agora fico pensativo
Tentando o porquê e como descobrir
Se eu soubesse antes
Eu teria mudado tudo
Deixaria muito de lado
E me esforçaria para que não desse errado
Sei que sou um mero introvertido
Nem sei o que deveria ser feito
Mas acho que isso não importa tanto
Mas sim, a palavra eu te amo
Se é recíproco
Bom... é apenas isso
Que eu preciso ouvir
E a partir deste momento, começaria a agir
Mas eu sei...
Não nos vemos faz muito tempo
Por isso precisamos
Nos conhecer novamente
Eu entendo...
Caso não despertar um sentimento
Como antes aconteceu
Mas saiba que minha emoção nunca morreu
Somos levados a grandes batalhas que se ao menos compreendêssemos mudaríamos o rumo da embarcação em rota ao destino certeiro, as ilhas não mapeadas, onde a paz reina na solitude dos pensamentos. Onde o fraco será forte, o humilhado exaltado na esperança do dia em quê diante do trono serão silenciados as lagrimas, já um dia confrontado, hoje consolado!
Sinto-me ‘apequenado’, sem um rumo certo a seguir, um peixe fisgado. Vazio, desanimado… Um tanto fragilizado, sem você por perto.
Foste
De mim, se apartou.
Levou o sorriso e a graça,
outro rumo tomou.
Quiz ser livre, e voou.
Quem sabe outro amor?
É da vida amar, esquecer
também da vida é.
Mas tudo ao coração traz
dor.
A saudade perto se aninha ao
lado de quem fica.
A solidão, que perto espreita
logo será vizinha.
Saudades, solidão e dor,
parceiras inseparáveis do amor.
Assim a vida nos fala.
Quando do amor, nada fica
os olhos cegam, a boca cala.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Entre a vida, e a morte. O acaso, ou a própria sorte. Sempre veremos Deus querendo nos dar um rumo, e um norte. Pois quando a vida venceu a morte, e o nosso acaso se transformou na nossa mais perfeita sorte na Cruz de Cristo e na sua morte. Veremos esse mesmo Deus, que um dia desceu do céu, e deixou a sua glória para mudar para sempre a nossa história.
Fugindo da rotina
Se tudo está numa rotina chata
Pego minha bicicleta e rumo às estradas
Sigo pelo caminho mais difícil
Conversando mental com a solidão
Pedalo falando sozinho
Fugindo da mesmice da cidade
Em busca das ladeiras
Da incerteza das descidas
Sem medo das quedas
Encantado com o longínquo dos montes
Sol forte queimando a pele
Suor salgando os olhos
Surge a chuva intensa
A lama na cara é uma constante
Quando chega a um riacho
Lava-se a alma com o frescor d’agua
A sombra da mata é linda
Acalma o homem
Que se deita sobre as folhas secas
O desafio é intenso na distância
A boca seca de sede
A barriga ronca de fome
As pernas sentem a fraqueza
O gostoso é saber que tudo vale a pena
Quando o homem respeita a natureza.
Marivaldo Pereira Souza Mperza
SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA
Calmamente caminhei sem rumo,
Pelas alamedas encobertas pelos ipês lilases
Sorri ao convite do vento,
Suspirei profundamente,
Recitei o velho Blake.
No observar castanho onírico
Projetei a ânsia de viver
No firmamento límpido anil.
Aberto está o arcano sem nome;
O tempo será o juiz de minhas ações...
Eu, o algoz da sua sentença.
Logo será primavera,
cicatrizes de outrora se fecharão.
Um dia de cada vez.
Perseverei em face da incerteza do ser perante o nada
Inerme prosseguindo poeticamente.
Já não faz sentido empunhar o gládio em batalhas vãs.
Na sagração da primavera tudo renasce
com a unção das flores que sorriem no silêncio.
Quando disser adeus
Não olhe para trás
Leve contigo a experiência
Não olhe para trás
Siga rumo ao nordeste
Das águas e praias quentes
Das frutas doces
De pessoas alegres
Ou vá para o sul
Das terras mais frias
Deu um povo também amoroso
Regado ao vinho e chopp
Não olhe para trás
Você já conhece passado
Que passou
Viajar,viajar sempre beijada pelo vento, amar, cantar,dançar, perder o rumo certo, não voltar,não chegar.
Encontrar no mar alegria e tristeza, aventura e prazer, viajar,viajar,
não chegar ,não voltar ...
Parecia que estávamos velejando rumo a um iceberg. Um pequeno cume branco à distância, se aproximando cada vez mais… mas ele sempre esteve abaixo de nós.
E, se por acaso a vida vier de viés e mudar o rumo, ajeite as velas, trace novos planos, contemple um novo destino, e siga e paz. Esqueça onde queria chegar, há muitos caminhos desconhecidos ainda, te esperando passar.
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