Ruínas
O ser humano obcecado em destruir o próximo finda em ruínas. A obsessão e o ódio leva qualquer um a autodestruição.
Apesar de todos meus passos,
Todas minhas Fotos e sombras
Armaduras e entregas
Sonhos e ruínas,
Ainda me sinto só.
Ainda sinto o vazio em mim.
Um transtorno de não saber quem sou.
Desconforto em não me achar.
Me busco em livros, poesias,
Ternos, gravatas, procissão.
Me busco em sarjeta, vielas,
Butecos de Vila.
Me reconheço em todos.
Me encontro em tudo.
Me arremeço em tudo.
Me torno tudo.
Porém após todos os atos;
Tiro a roupa que encontrei.
De novo estou Nu.
De novo Eu comigo mesmo.
De novo não sei quem sou.
De novo não aprendi o caminho.
Porém consegui voltar pra casa.
Para meu lar de mim mesmo.
Estou seguro aqui.
Apesar da indecisão, não feri ninguém,
Ao menos ao meu ver.
Mas se feri, que Deus e alheio me perdoe.
Mas no entanto ou tanto,
Continuo a me procurar.
A vestir e me despir do que encontro.
A me compor e me expor.
Num eterno caminhar.
Numa longa estrada de vestes.
Sóis, Ventos, Carmas, Dias
Amor, Berço, Abraço, Despedida.
Aprendendo em cada sorriso.
Em cada ranso de rancor.
Em cada tristeza de penhor.
Em cada canto de louvor.
Amanhã ao acordar, novas vestes a me esperar, a me fazer necessário respirar.
Há me fazer necessário me procurar.
Há me encontrar , e depois, a me procurar de novo.
Por trás de uma beleza frágil, existe a força de um sobrevivente. Castelo de cartas lido em ruinas, deixou na memória o extase vivo de uma paixão adormecida.
Grito de guerra
Em meio às ruínas, me calo
E os tempos sombrios
Emitem estrondos ofensores.
Fazem de cada pedaço espatifado,
De algo que antes era sadio,
A se tornarem entulhos inferiores.
E como se locomover
Onde o peso parece me vencer,
Em cada fragmento que se perdura?
Tudo parece estar a um passo de morrer,
E o jeito é ver melancolia distorcer
O final que não há mais cura.
Envolvida no temido escuro
Ouço vozes intactas,
Que insistem em constantes sussurros.
Embora soam abafadas
Aquietam o sentimento de apuro,
Vindo de uma canção que promete seguro.
E com o resto de confiança,
A intensidade começa a ecoar
Me recordo das velhas lembranças,
Da glória que sempre buscava em almejar.
Seus ritmos repetidos
Me fazem querer te escutar cada vez mais,
Meu interior abriga seus gritos
E melodias da essência que me satisfaz.
Então seja bem-vinda,
Ó doce e brava sinfonia!
Abale minhas estruturas como quiser,
Afinal, você sempre foi minha.
Me faça pulsar para o renascer,
Assim fortaleço seus hinos de motivação,
Transformo razões em batidas com emoção,
Pois isso é que me fará sentir viva outra vez.
Composições que soam em tons potentes,
Onde acendem o pavio apagado.
Me recupero em faíscas flamejantes,
Provocando um estouro inacreditável.
Aos poucos, reparo os danos quebrados
Combatendo o que não é mais tão implacável.
Ah, meu grito de guerra adormecido,
Que ressurge em agitos independentes.
Te eternizo em meus tempos destruídos,
Para me refazer com suas trovas confiantes.
Ruínas que um dia já foram belas, que um dia tiveram um propósito, que já foram planejadas por arquitetos (ou não), construções que um dia já foram tão belas que as pessoas paravam para admirar, mas o tempo passou, seu primeiro pedaço começou a cair, logo em seguida outros foram caindo e ela não servia mais para nada além de boas memórias, que ficaram eternizadas na memória das pessoas que por elas passaram. Cada tijolo tem uma história, um relato já vivido naquele local e o que resta para eles é ficar em silêncio. Cada casa, cada prédio, cada castelo, cada construção, um dia tá teve uma bela história, já parou para imagina-la?
Oh,eu te tiraria do paraíso
E eu te tiraria do inferno
E eu veria sua vida em ruínas
Pois a minha vida estaria assim também
E eu choraria na minha solidão
Enquando você dorme em paz
Mas você nunca verá meu rosto novamente
Haiti
Adriana Janaína Poeta
Flor despedaçada
entre guerras e ruínas,
entre tremores e lágrimas,
entre a fome, pedaços e rajadas
de foligem e desespero,
do mesmo aço que foi forjada
na esperança e no medo,
tua armadura ainda é brava,
onda cortante
que teima em renascer no mar.
Tuas mãos famintas,
teus pés cansados,
ainda são movidos por corações fortes,
em teus olhos ainda brilha
o sol da esperança.
Tua terra sacudida se refaz,
feito semente germinada
que irrompe o duro solo.
Teu rosto, olhos e lábios,
lar dos esquecidos,
irrompe acima das nuvens,
ressurge,
porque a coragem e a vida
de mãos dadas caminham,
mesmo após violenta noite.
Te imaginavam dormindo,
eis que gigante em alma,
acordas.
Teu sorriso feito o sol
cobre o mundo,
desperta no Homem a humanidade,
após o silêncio e o frio.
Grande é a tua força
que enche de esperança a taça
que ergues agora ao mundo.
O privilegio de brilhar em meio das ruínas só tem aquele que lutou para que um dia estivesse no topo.
Deixo os escombros, as ruínas de um passado, sigo rumo ao desconhecido, em busca da verdadeira razão, um motivo para continuar a viver, e viver em intensidade.
Imponentes ruínas.
Olhando para as fotos das divas dos anos 70 e 80,dá para perceber a maldade do tempo e entender quando mencionadas imponentes ruínas.
A DONZELA
A Donzela
Estava com seu coração estilhaçado
Por ver em destroços as ruínas
Do seu amor fracassado.
Sobre o chão
D'àquele castelo no qual ela jurou viver com seu amado
Por toda eternidade.
Mais que acabaram-se
"Os sonhos" por conta do seu amado príncipe
Não compreender os seus reais sentimentos
Nos quais ela prometeu
E jurou amor eterno para um coração que jamais
Seria seu, por completo.
Desiludida
Ela chorou....
Pensando n'aquele amor
Que um dia lhe roubou os sentimentos
Mais bonitos
Deixando no lugar
Uma imensurável "Dor" que doía naquele peito
Que agora estava adormecido.
Pela ingratidão do seu amado
Então enxugou as poucas lágrimas que havia molhando seu singelo rosto
E jurou por fim...
Que ninguém mais há machucaria outra vez!
Pois havia construído
Para si mesma uma masmorra na qual nenhum
Homem fosse capaz de atravessá-la ou simplesmente derrubá´-la
Para ferir novamente aquele
Peito que sofria no silêncio da eterna
Desilusão que habita naquele pequeno coração que ficará solitário dentro do seu EU precioso.
Triste não é ver seu castelo cair em ruínas
Triste é saber que você não fez nada para tentar evitar a queda
Percebo teu desejo em chamas
Teu amor em ruínas
Seus olhos tão claros, confusos
O teu corpo me chamas
Mas não me fascinas
São falhos disparos difusos
Não tenho amores vazios
São amares imensos
Sou ave buscando o verão
Somente uma música
Uma só melodia
Não forma a minha canção
São ideias opostas
Desejos distintos
O foco e a dispersão
Você me quer
Eu quero o mundo
Temos a mesma ambição
Recomeço.
Fiquei despedaçada,
aos cacos e em ruínas
Aos prantos com a sua partida
Tomei uma dose de mim mesma
E me refiz de pedaços em pedaços,
juntando todos os cacos
Recomeçando uma nova vida.
FRÁGIL CORPO
Apesar da nossa morte em ruínas
No peito acabou a ilusão na exaltação
Onde o meu frágil corpo ficou vazio
Preciso voltar escrever um poema
Antes que a noite escura chegue
E me faça um relatório de todas
As recordações que guardo na mente
Antes que o sono da morte cale para
Sempre a minha boca e meu meigo olhar
Preciso escrever o poema da minha vida
Antes que seja tarde e que a escuridão chegue
E que a morte venha e o meu corpo fique frio.
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