Ruínas

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Ruínas

Mesmo depois de tudo
Que tudo que restou foi nada
Sentado nessa calçada
Calado como um surdo e mudo
Eu amo
Destruíram minhas cidades
Afundaram meus navios
Rasgaram minhas vestes
Envenenaram meus rios
E ainda assim eu amo
Queimem o que sobrou então
Todos os meus vinhedos
Tirem os anéis dos meus dedos
Matem o meu cão
Executem seus planos
Cumpram suas metas
Destruam todos as poetas
Malditos seres humanos
Porque de um jeito ou de outro
Ferido, me arrastando.
Mesmo depois de morto
Vou continuar amando.


Vladimir Wingler
Muriqui 14/01/2003

Inserida por Wingler

Desmanche a parede alta da hipocrisia, antes que ela vire ruínas e caia para dentro da própria casa.

Inserida por HelgirGirodo

Coração atado..
Mãos de ruínas..
Silabas de olhares
Desertos de palavras..
Ventos de voz..
Tristeza sorrisos..
Escarpa de enxames..
Colinas nascentes..
Serras e montes..
Aldeias entristecidas
Poeira azeda....
De barro de argila..
molda a nossa alma..
tantas vezes esquecida.!!

Inserida por MariaIsabelMoraisRF

O amor não nasce adulto, ele cresce de pequenas atitudes que podem fazer dele tanto ruínas quanto uma obra de arte!!!

Inserida por KLINCIA

"...como é difícil reconstruir tudo de novo", falou a menininha, olhando para as ruínas que restaram nos setores de sua vida... #Micro_conto

Inserida por rosaalberti

' o mundo em quem você vive está morto, não há como erguer mais as ruínas que foram destruídas. #BlitzVl04ÉcioGênesis

Inserida por lipersk

Mesmo em meio as ruínas pode sim brilhar uma luz...A Luz Divina

Inserida por abraatiko

Me perdi andando em ruínas por não ter onde rodar
Percebi de longe as meninas, logo temi tropeçar
Percebi os traços dos prédios, corri alguns quarteirões
Me assustei com bêbado velho mas não bati nos portões
Isso é o que eu devia fazer, to aqui pra espairecer
Sai pra me acalmar, ninguém vai me encontrar
Se alguém telefonar: morri

Inserida por PHILLVERASFRASES

Da história se fez um passado,
Que deixou apenas ruínas,
De um olhar ingenuo,
A um olhar maduro...
Presente a cá estou,
Doce de criança; Sonhos futuros
Quero estar lá e deixar para atrás
Aquilo que um dia me corroeu,
Para não submergir a erros
E tornar-se um ciclo sem fim...

Inserida por karolmtts

Es que sua riqueza no final só serviu para suas ruínas babilônia.
Do ato da região da mesopotâmia, ergue-se a cidade entre o Eufrates é o tigre que ousa desafiar os céus, ai daqueles que enriquecem no sofrimento alheio
Imperante região no mundo filha transviada, de caminhos perversos em trilhas corretas, supondo superar e impactar as que visitam pelo olhar e impressionismo ou pelas suas histórias, multiplicar seus filhos e pecados sobre os quatro cantos da terra
Ó torre de babel que se ergue com o destino de unificar, de seguir e trilhar com uma única língua não confundir nem contaminar, estrela do abismo erguida para nas leis de Deus apoiar
Rebeldes foi, contra o criador não se pode elevar aos céus sem se rebaixar aos seus irmãos
Mãe do pecado dos homens, destruidora da seda da verdade e vertentes, adoradora de lendas, mitos e deuses, conseguiu no passado conduzir seus moradores ao abismo sem percebe
Enfeite maior não há em um monarca Nabucodonosor, com contextura de muralhas e jardins em seu rico mundo tornar, marca o mundo no qual terra seca no deserto e falada até os dias de hoje
Soberano de mar a mar, em suas terras sua palavra era sagrada que, no entanto, para sua amada um império resolveu ergue para admirar seu poder se alto vangloriar
Plátanos, palmeiras, cedros, pinheiros, cipreste, anémonas, tulipas, íris, lírios e rosas num espetáculo sem precisar atuar para a contemplação de Semíramis
Os que viram não esquecerão, deles apenas relatos sobraram histórias de fascinação sobre o jardim no deserto ficaram lá
Não se revolte com quem ti criou isso se tronou sua ruína cidade ímpia apostasia, nunca quis se espalhada pela face da terra, orgulhosa sua alegria foi subversão e início do seu fim
Mostra-se sua sentença, amásia do mundo embriagasse com sua idolatria e luxúria pelos povos, reis perdidos na terra sobre a azêmola sentada governar, mistério a sua testa estampar
Seus excessos e zelotipia a levaram a ser aquilo que não foi projetado, soberba afogou naqueles que acreditaram em sua opulência, tempos vindouros não existem mais o juízo começou
Ouçam enquanto a tempo, saiam do pecado fujam da perversidade do mal que lhe assola mão do mundo, abandone sua riqueza para encontrar sua pureza
No cair da tarde, luz fosca a invadir pelo quadrado da janela a obstruir a visão para um fim no pecado obstruir, liberta de seus vícios, e no pomar da agonia por fim eternizar
As luzes não ascenderão, cochichos, encantamentos, devaneios não existirão suas feitiçarias não mais tribularão pela terra, massacres e festivais sangrentos pararam de acontecer
Mão pesada, balança do império no fim e abismo a jogarão, crianças não correrão mais pelas ruas, idosos não se juntarão pelo rossio, suas mazelas transbordaram até o topo de ambiguidade e maldade, puseram o fim a sua própria criação
Acordais desobstruem seus corações, deixem a luz do clarão entrar.

Inserida por rmatos

Julgamentos precipitados e palavras apressadas,ruínas e desgraças!

Inserida por SamuelRanner

VIVER DA CIDADE

As cidades vivem...
Em seus edifício, suas casas,
ruas ruínas, esquinas, frios e brasas...
Suas mãos entrelaçadas suas tranças
com suas, esperanças e suas sinas
... Olhares tristes e felizes
de suas, adoradas crianças.

As cidades vivem...
Seus dias de glorias
dias de luzes, noite de escuridão!
Com seus barulhos seus entulhos
seus gritos, lixos e seus caprichos
suas caretas, alegrias e suas dores,
seus pânicos, medos e horrores.

Vivem dias de angustia, dia de cão
vivem também... Dias de doutores!
Dias de promessas e dia de oração
... Vive um dia de cada vez!
Uma semana, um ano, um mês...
Tudo aquilo, que carregam em sentimento
um momento, para cada um de vocês...

As cidades vivem acordadas
e acordam dormindo...
Vivem dias de feriados e trabalhos
seus pés descalços, seus sapatos
seus olhar franco... Risos, largos e falsos,
vivem o manhã de planos e sonhos
vida de enfado, pesadelos medonhos
vivem as horas e os dias que vem vindo.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

"Ruim é o sentimento de passar pelas ruínas do passado"

Inserida por arnaldotoni1976

Agreste

Sou nordestino, cabra da peste
Sou do sol do Norte, calor do agreste.
Nasci nas ruínas,
Garimpei nas minas
Hoje vivo no sudeste.

Vivo na labuta atrás do dicumé.
Na minha terra santa
Eu tinha esperança
De puder viver.

Aqui pur estas bandas, a fome reina,
O Trabalho é raro, vivo de punhados de troco.
O sol não queima a pele, arde na alma
Sordade da minha fianga na sombra de coco.

As veiz as fome aperta, nem farinha tem que armuçar
Meus fios se deita a dormir pra fome passar,
Espero na terra o milagre divino
Triste a chorar.

Quero ir me embora pro meu roçado
Culher meus mio, meu feijão pranatar,
Na face a esperança, no peito a alegria
Pras terra da minha infancia eu pudê vortar.

Inserida por poesiasdopaulo

Incêndio, o descaso ateou!
Destruiu 200 anos de história.
Museu Nacional em ruínas
- Venceu a política inglória!

Inserida por MariaVentania

Nos perdemos em escombros de uma sociedade vazia
Em meio a desigualdade, em meio a ruínas
Nos perdemos na frustração, as vezes, até mesmo sem razão
Procurando àquilo que talvez nos traga emoção
Deteriorando nossa alma e nosso coração
Em pequenos "momentos" dentre nossa escuridão.

Inserida por Philzavasp

Música

Sons de toda a parte
Pedaços de música espalhados
Ruínas milenares que cantam
O som fraco do passado

Tudo cerca em canção
Eu controlo minha emoção
O ruído que me desintegra em
Carne cantante e exuberância

Salto dançante rumo ao salão
Passo largo junto à dama
Tudo em sintonia formando a armação
Aos olhos dela que me chama

Um fim pretensioso
Num momento milagroso
Nossos corações se unindo
Diante a mesma música surgindo.

Inserida por paulo_seixas

Em meio as ruínas da vida,aprendi que perder não é sinônimo de derrota e que vencer não é tudo,afinal o que importa é tentar,vencedor é aquele que mesmo no abismo nunca perde a fé e a esperança em Deus

Inserida por Minervarose

A cegueira da cidade esconde tatos e olfatos
As ruas possuem velocidade autônoma
São ruínas engolindo sentidos.

Inserida por Gregor

Retirantes

Somos o pó
De uma vida em ruínas
E uma gente
Sem disciplinas
Tentando desatar esse nó

Somos a rampa do morro
E cara mais suja no chão,
Somos enfim aquele choro
Sem a chave do mundo na mão

Somos relâmpagos
Invernos e refrão
Que o trovão da vida
É um poema
Pra moça sem coração
Que vive sempre iludida,
Fazendo dos seus dias
Um dilema
No breu confuso da noite
Sem amor, amigos ou paixão

Somos a voz
Que se solta em vão
Um ser feroz
Na escuridão,
Somos a correnteza
E aquela multidão
Vivendo de incertezas
Querendo tocar
O sol com as mãos,
Somos enfim uma fortaleza
E toda aquela confusão

Somos a liberdade
E toda a solidão
Prisioneiros da desigualdade
E da falta de compaixão,
Pois o mundo é um motor
Que gira em rotação
Onde a verdade
As vezes se esconde
E no peito ainda mora uma dor,
Somos enfim essa multidão
Com essa falta de amor
E perdão
Que a vida as vezes
É como um trator
Um certo quinhão
Pra quem tem outra cor

Nós somos a falta
Que preenche o vazio
A solidão que exalta
E o sucesso um tanto tardio,
Somos o regresso
De quem vem de longe
Trazendo na mala
Sonho e esperança
E também algum documento,
Mulher sempre fica na sala
E criança vem com o tempo
Quando a coisa aqui melhorar
Eu coloco todos na bagagem
E também carrego pra cá,
Pra ver o sol nascer mais bonito
E beleza vai ser trabalhar
Pra se sonhar com o infinito
Primeiro é preciso buscar
Pra depois louvar com o bendito
O que de fato pôde encontrar

Do pó do nordeste sem chuva
Onde só tem curva e peste
Eu vou direto é pra cidade grande
Pra que algo de bom
Lá se manifeste,
Apesar do barulho do som
Diferente de lá do nordeste
Onde tudo era só silêncio
E tão calmo o nosso agreste,
Levo comigo o meu dom
Que tenho há milênios
Uma forma assim de presente
Vinda de uma força celeste
Pra quem tá na vida sem rumo
E longe da casa da gente.

Inserida por valdenirdelimaolivei