Rua
Na rua movimentada, passos apressados ecoam
Cenário do cotidiano, onde histórias se destoam.
Nas esquinas da vida, sorrisos e olhares se cruzam
Um mosaico humano, onde sonhos se conduzam.
O aroma do café nas manhãs serenas incertas
A rotina começa, a cidade inteira desperta.
Escritórios e escolas, um turbilhão de atividades
No palco do cotidiano, desdobram-se realidades.
Crianças brincam nas praças, risadas ao vento
Enquanto o sol dourado pinta o céu no firmamento.
Trabalhadores almoçam, pausas na correria
No ritmo cotidiano, cada minuto é histeria.
No trânsito congestionado, buzinas e suspiros
A pressa e a paciência em um duelo de tiros.
Mas entre os momentos de caos e agitação
Há instantes de calma, de contemplação.
Ao entardecer, no crepúsculo céu em tons de fogo
A cidade adormece, a noite traz seu jogo.
Luzes nas janelas, estrelas no alto a brilhar
No teatro do cotidiano, a vida continua a dançar.
Em lares iluminados, histórias são compartilhadas
Vidas alvoroçadas, amores e risadas costuradas.
No palco do cotidiano, enredos se desenrolam
E em cada dia vivido, novos capítulos se formam.
Assim segue a vida, em sua jornada constante
O cotidiano, um poema vivo e vibrante.
Nas pequenas coisas, na rotina que se repete
Encontramos beleza, onde o coração reflete.
Ela entrou em uma rua escura,
tomada pelo medo e um tanto insegura...
A mínima luz que vinha da lua,
deixava inquieta a alma sua...
Mas não havia outro atalho,
e seu corpo banhado pelo orvalho...
Agora trêmulo e ofegante,
em passos longos e anelantes...
Não avistava o fim da ruela,
embora pequena e estreita aquela...
Era a travessa que ela temia,
seu acelerado coração pressentia...
Algum perigo iminente,
e tão logo ali à sua frente...
Viu-se totalmente indefesa,
como uma doce presa...
Perante vários homens...
Descobrindo o mundo.
A chuva caia na rua silenciosa. Faróis brilhantes. São quase 18h, o dia interminável chega ao fim. Mais um dia, mais uma semana passava e o sentimento de que a vida se esvaia me acompanhava por todos os lugares.
_Roger, onde você está?
_Ainda no trabalho, e você?
_Indo para casa nesse momento. A fim de fazer alguma coisa à noite?
_Preciso! Veja as opções e me fala o que decidir.
A roda da vida sempre girando. Um dia em cima, outro dia embaixo. As mesmas cenas repetidas me fazem crer que não somente os ratinhos estão presos em suas gaiolas, correndo para girar sua roda de felicidade, sem sair do mesmo lugar.
Quando o mundo se tornou tão chato? Será somente isso? O que não daria para, um dia, embarcar em uma nova Vera Cruz em busca de uma nova terra. Embora, o mais importante é saber, caso este dia chegue, se teria a coragem suficiente para embarcar.
Acordei meio para baixo, meio triste, saí na rua para varrer a minha calçada, passou uma pessoa e com um largo sorriso disse: BOM DIA, nossa, mudou meu astral, melhorou meu dia!!!
Pena que hoje em dia as pessoas esquecem, que coisas tão simples podem nos fazer tão bem!!!
"Você bem que podia vir comigo
Para além do final dessa rua
Do outro lado da cidade
Ou algo parecido"
Executaram o menino
que morava na rua de baixo
com cinco tiros.
Um matou ele,
o outro a mãe,
o terceiro o pai,
o quarto o irmão.
O quinto
foi um recado,
e pegou de raspão
no bairro inteiro.
SOBRE RODAS: Um menino corria, atrás de uma bola
Atravessou a rua, sem olhar para o lado
Um caminhão veio, e o atropelou
Mas Deus tinha outros planos, e o menino sobreviveu
Ele se tornou um homem, com uma missão
Ensinar e ajudar, aqueles que precisam
Ele trabalha com amor, e com dedicação
E Deus o abençoa, em cada passo que ele dá
Sobre rodas, a vida é um desafio
Mas com fé e coragem, podemos superar
O menino cresceu, e se tornou um homem
Trabalhador, professor, e temente a Deus
Os dias foram felizes, e ele encontrou a paz
Com a família e amigos, ele compartilha a alegria
Ele agradece a Deus, por cada momento
E continua a trabalhar, com amor e dedicação.
Liberdade já foi rua - palco da vida, e dos quintais de frutas maduras - a festa da meninada. Foi um tempo em que a vida não cabia nos limites que os pais queriam - mas todos os excessos encontravam a coerência que a vida exigia e queria!
Já dizia, minha falecida tia, todos os dias, sai na rua um esperto e um idiota, quando um dos dois se encontra dá negócio. Um reflexo atual do nosso país, a diferença, que um esperto consegue manipular vários idiotas, político vs povo.
lápide de açucar
atravessando a rua, fui atravessado.
caminhão de sorvete me deixou gelado.
almíscar e sangue, doce e amargo.
rosa, azul e um branco pálido.
dançando junto
em cima do asfalto,
corpo fechado,
pé numerado.
meu túmulo
caramelizado,
que jeito melado
de morrer.
e apesar da dor, virei sabor:
sorvete derretido,
perdeu o valor.
agora sou história,
verso travado,
epitáfio doce
e congelado.
A escola não é o berço da paz, mas o espelho das guerras silenciosas que toleramos em casa e na rua.
Atitude.
Andando pela rua.
Caminhando, sentindo o Sul.
Olhando para baixo, passam silhuetas.
Olhar nos rostos das pessoas.
Medo... vergonha...
Como se todos estivessem sempre me observando.
Tudo que eu podia fazer era abaixar a cabeça.
O chão... o chão era menos assustador.
Pelo menos ele não me encarava de volta.
Porém, teve esse dia.
Nesse dia, algo brilhou.
Te vi como um raio de sol em dia nublado.
Tu, com teus cabelos e corpo, se destacaram na minha córnea.
Logo pensei, sonhei, parei e imaginei
o quão bom seria poder sair com você para um restaurante,
tomar banho de mar, ir a um show de jazz.
O quão bom seria te pedir em namoro.
Como seria nosso noivado?
Como seria o dia em que você entraria naquela igreja,
com o sol passando pelo vitral do lado superior esquerdo
e batendo diretamente na mesa à nossa frente,
com as duas alianças brilhando...
Seria um sonho.
Sonho que parou quando tu passaste ao meu lado.
Nunca mais te vi.
Acho que foi um sonho.
@ondas.q.escrevem
Não é só um cão na rua,
É a dor que ninguém vê.
É a fome disfarçada
Na espera por um porquê.
Não é só um latido solto,
É um pedido contido no ar.
É o grito de quem um dia teve dono
E hoje só tem o caminhar.
Não é sobre raça, nem porte,
É sobre omissão e descaso.
É sobre quem fecha os olhos
Enquanto outro limpa o estrago.
Se alimenta, cuida. Se cuida, assume.
Não é bondade largar depois.
A rua não ensina carinho,
Só ensina a fugir dos “heróis”.
Ter um animal é promessa
De presença, cuidado e ação.
Se não for pra ser abrigo,
Não alimente a ilusão.
Não é sobre raça, é sobre respeito
A rua não escolhe raça, tamanho nem cor.
O abandono atinge todos — e o preconceito também.
Enquanto alguns apontam o dedo para raças como o Pitbull,
outros ignoram o cão magro, sem raça definida, com olhos pedindo socorro.
Nenhum deles pediu para estar ali.
Respeitar os animais é respeitar a vida, em todas as suas formas.
O frio tem voz...
Ele fala no silêncio das madrugadas, no vento que corta a pele, no vazio das ruas desertas.
O frio sussurra ausências, revela solidões, convida à introspecção.
Mas também ensina: é no frio que se valoriza o calor, é no inverno da vida que se aprende a força da esperança.
Toda estação fala. E o frio… também tem voz.
Liberdade já foi rua! Já foi brincar na chuva... Mergulhar de cabeça nas poças d'água que o céu derramava - grandes piscinas naturais higienizadas com o lamaçal que coloria o chão - como um tapete decorativo!
E o palco da vida estava pronto para receber a meninada - os astros semeadores de sonhos - os protagonistas de um sublime espetáculo!
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